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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Não podemos passar por outro processo tão traumático

processo traumático é gastar como se não houvesse amanhã, levar a dívida a 130% do PIB, o défice a 11,2% ou é sair da bancarrota com medidas que empobrecem colectivamente ?

A situação actual que está a tirar o país da bancarrota seria possível sem o programa da troika ? E seria possível fora do quadro da UE e da Zona Euro ? É que não podemos dispensar a disciplina orçamental e financeira a que os tratados europeus nos obrigam.

O BE já anda a pressionar o governo para gastar a margem conseguida com mais despesa pública . O PCP continua a falar em chantagem e constrangimentos . Isto é, prontinhos para levar o país novamente para a situação de que estamos a sair. O processo traumático que não podemos voltar a ter, como disse hoje António Costa, é um dos objectivos da extrema esquerda. E voltar a questionar a UE e exigir a saída da Zona Euro. 

O PS olha em volta e vê os partidos irmãos a soçobrar e a desaparecerem do espectro político. Basta rever a situação em vários países europeus. Em Espanha, na França, na Alemanha, no Reino Unido ... e, manda a prudência, alinhar com as políticas europeias . Bem podem apregoar que "têm uma alternativa" mas, como está bem à vista, cumprem com os tratados europeus. 

O PS e o CDS não deviam "ir além da troika" porque não só a troika foi longe demais como em várias decisões estava errada, como os próprios reconhecem.

Com as elites que temos, a classe política irresponsável e a tendência congénita para desbaratar "em mulheres e copos" a disciplina orçamental e financeira europeias são um balsamo.

Olhemos pois, para a saída do Procedimento dos Défices Excessivos e para as obrigações daí decorrentes, como uma garantia e não como uma festa.

Mas o chefe de Estado foi mais além e deixou um aviso ao Executivo: "Apelo a que se converta esta decisão em mais confiança cá dentro e lá fora em relação a Portugal, mais investimento, mais crescimento e mais emprego. (…) Amanhã, o trabalho continua." Marcelo explicou que este é um "passo fundamental mas não é o último passo".

 

 

 

BCE faz ultimato a Portugal

Lá se foi o conto de fadas. Isto estava perto do paraíso mas os malandros de Bruxelas vêem problemas onde Costa e Marcelo imaginam sonhos. E o que está lá a fazer Constâncio ?

Sair dos défices excessivos directamente para os desiquilibrios macroeconómicos só não é uma palhaçada porque tudo isto é muito sério . Há limites para os truques em matéria orçamental e o BCE zangou-se com o que o governo anda a fazer. 

O BCE quer um ultimato a Portugal: mais reformas ou mais receitas, avançou o Negócios. Quer dizer mais cortes na despesa do estado ou mais impostos ou as duas coisas . A autoridade monetária, um dos parceiros da troika, pede mão mais pesada da Comissão Europeia para os países com desequilíbrios excessivos que não implementam as reformas necessárias. É o caso de Portugal que no ano passado prometeu muito, mas acabou por fazer pouco. 

Esta posição do BCE foi avançada a 20 de Março numa análise à avaliação realizada em Fevereiro pela Comissão Europeia aos desequilíbrios na UE.

Nessa altura, Bruxelas fez uma avaliação negativa sobre os progressos feitos pelo Governo português em matéria de reformas. Um ano antes, a Comissão Europeia tinha feito um conjunto de recomendações a Portugal. No início de 2017, Bruxelas foi ver se Portugal estava a cumprir. As autoridades europeias deixaram um cartão vermelho e alguns amarelos. Para já não há cartões verdes.

Agora o culpado é Constâncio lá para a frente logo se vê. Abriu a caça aos gambozinos . Jerónimo e Catarina devem estar indignados não se sabe é com quem . Com o governo do PS ?

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A redução do défice tem que ser clara e duradora

Não chega reduzir o défice para sair dos Défices Excessivos. É preciso que não deixe dúvidas quanto ao modo como foi conseguido e seja permanente.

Mas em Portugal temos um défice duvidoso, uma dívida monstruosa e um crescimento da economia medíocre . Estão reunidos os ingredientes para que não se abram as garrafas de champanhe.

Este é o recado que o vice-presidente da Comissão Europeia nos veio transmitir . E, como a situação está bem longe de ser satisfatória , o que se discute são os SMS da CAIXA e as transferências para os off shores .

A verdade, que está à vista de todos, é que a constituição da Geringonça não deixa que se tomem as medidas necessárias para as reformas estruturais exigidas pela União Europeia . E sem essas medidas o país não arranca economicamente. E sem criação de riqueza não pagamos a dívida e a contenção da despesa pública faz-se à custa da degradação dos serviços na Educação, na Saúde, nos Serviços Prisionais.

O que conseguimos melhor ainda é o ambiente externo que em toda a Europa está a melhorar bem como nos USA . As principais economias estão a acelerar o crescimento o que vai puxar pelas nossas exportações coisa que o BE e o PCP não gostam. A tal treta da Catarina Martins.

Entretanto nos USA o FED prepara-se para aumentar as taxas de juro de referência face à melhoria da economia o que vai também empurrar o BCE para terminar mais cedo a compra de dívida. Portugal com a taxa de juro a longo prazo acima dos 4% e sem a rede de protecção do BCE arrisca-se a fazer face a um aumento das taxas de juro insustentável.

A dívida pública, que é a verdadeira medida de todas as coisas em Portugal, continua em expansão, sempre com a notação de lixo e com custos cada vez mais altos.

Porque te ris António Costa ?

Então sempre é verdade - em 2015 o défice foi inferior a 3%

Que o défice em 2015 foi de 2,98%, abaixo dos tais 3% que permitem ao país sair do grupo de países com défice excessivo. E há rezas, sinos a tocar, jornais a publicar, BE e PCP patrioticamente felizes ? Nem sombras como muito bem diz aqui o Corta Fitas .

Mas quem o diz é o INE ( Instituto Nacional de Estatistica ) que tem como função colocar as coisas em "su sítio" mas, agora, e como habitualmente, quando o PS está no governo, o que era credível deixou de o ser se disser algo que não lhe agrada. Mas o melhor é ver os nossos amigos socialistas indignados porque há quem não embarque no doce embalar do berço .

"Na verdade, agora que o CDS e Assunção Cristas anunciam esta conquista do anterior Governo e não mais é possível esconder a vitória, a comunicação social trata-a de uma forma simplesmente extraordinária: o Expresso anuncia na 1ª página que é o CDS quem “diz que défice de 2015 ficou abaixo dos 3%” quando, lendo-se a notícia, quem o afirma é o INE (e não um partido político), depois de refeitos os cálculos e vai no relatório enviado para Bruxelas. O Observador também se refere particularmente a Assunção Cristas, e só lateralmente ao INE. No Correio da Manhã nada é referido sobre o assunto e, no Público, a notícia é falseada e adulterada. Perante esta última, nem procurei mais."

Tudo pela nação nada contra a nação.