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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Regresso ao pesadelo do défice externo

E é a isto que chegamos. Regresso ao pesadelo do défice externo já em 2019 - algo que Pedro Passos debelou em 2013, após anos de desiquilibrios com o estrangeiro - e aos anémicos crescimentos da economia, empregos de baixos salários, aumento da precariedade, investimento público no mais baixo nível de sempre, e a maior carga fiscal de sempre. Lembram-se do campeão do crescimento da Europa? Pois, o fanfarrão Costa colocou Portugal entre os seis que menos cresce na UE a 28. É assim.

Estamos condenados a um lento empobrecimento.

A Balança corrente - contas com o estrangeiro, comércio externo, pagamentos de juros com os empréstimos aos estrangeiros, de dividendos, remessa de emigrantes - foi negativa em 2018. O que sucede, pela primeira vez desde o Governo de Pedro Passos.
Safou as contas externas, imaginem, os fundos estruturais da UE... mas em 2019, o País está condenado: as contas com o exterior ficam no vermelho.

Costa e Centeno não aumentaram o potencial da economia. Vejam: Não há, nesta legislatura, uma porcaria de investimento estruturante digno desse nome. O último foi na AutoEuropa, em 2015, e foi com isto que aumentaram as exportações. O resto, é o turismo, foi o ciclo bom e pouco mais...

Como não investiram em equipamentos (renovação na TAC hospitalar no SNS, rodo-ferrovia, estruturas aero-portuárias), Costa e Centeno vivem à custa dos impostos do passado e do futuro - alguém, no passado pagou para o meu amigo ir à consulta e alguém, lá mais para diante, vai pagar o desgaste da maquinaria, como o simples raio-X do hospital... ou custear os buracos da estrada. Sim, porque Costa e Centeno nada renovaram. Parasitaram sobre o que há.
O desgaste destes equipamentos está calculado pelo INE em alguns milhares e milhões de euros!

Enquanto isto, Marcelo acha piada e esconde-se nos afectos. Uma figura.

Défice externo duplica - foi assim que o país entrou em crise

A evolução negativa do défice externo é tão significativa que os políticos nem sequer falam dela. Mas o défice externo é o primeiro e mais importante sinal de que a economia não cresce o suficiente para pagar as contas.

Nem o turismo em plena pujança chega para pagar os bens importados depois de descontadas as exportações. Estamos a pagar os salários dos trabalhadores dos países que nos vendem os bens que consumimos.

O Banco de Portugal explica que o défice nas mercadorias subiu 1.062 milhões de euros, com as exportações a crescerem 6,8% até Junho, mas as importações a aumentarem mais depressa, 8,9%.

Mas ainda há um sinal positivo. As importações de serviços intermédios e de Equipamentos cresceram o que pode querer dizer que se está a investir.

Na corda cada vez mais bamba pese a "fanfarra ".

O primeiro ministro a congratular-se. Quem terá a culpa ?

Isto está melhor. Eu diria até muito melhor. Comparem estes dois títulos do DN e vejam como temos direito à verdade . Qual delas ? É à escolha se entender alguma coisa do assunto porque se assim não for vai para a cama descansadinho .

É, pá, isto até está a crescer, o maior crescimento do século.

E a dívida ? E o défice ? E o aumento da despesa pública ? E a deterioração dos serviços públicos ? É, pá, isto está melhor apesar dos mortos. É o que temos...

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 Sabemos que foi sempre o défice externo que nos trouxe por três vezes a troika pelas mãos do PS, ou não ? É que o défice externo depois arrasta a dívida, os juros, o défice das contas públicas...

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 Estão a ver ? O primeiro ministro a congratular-se. Bonito, pá. Só temos cinco países atrás de nós em vinte e oito.  Quem é que terá a culpa ?

O défice externo duplica

O artigo de hoje: O superávite da balança comercial portuguesa deteriorou-se no primeiro semestre do ano. Razão? As importações, que subiram 14,7%, cresceram mais do que as exportações (13,2%) e nem o bom desempenho da balança de "serviços" (onde pontifica o Turismo) conseguiu compensar o efeito negativo. Recorde-se que há semana e meia, quando o INE divulgou os valores do PIB para o segundo trimestre, lembrou que o desempenho da balança comercial teve um contributo negativo líquido para o crescimento económico.
O que é que tudo isto significa? Que estamos perante o primeiro sinal amarelo à política económica seguida pelo país: o aumento do rendimento (salários, pensões...), sem contrapartida na produção nacional, vai direitinho para as importações. Mais: o comportamento das contas externas mostra a fragilidade da recuperação económica portuguesa, ao contrário do que tem sido vendido pelo governo. Basta que alguma coisa corra mal no Turismo e/ou com as exportações e o rombo nas contas externas será imediato.
O que está a acontecer mostra que os conselhos para uma devolução cuidadosa e faseada de rendimento são mais do que sensatos. A menos que Portugal queira regressar aos problemas do passado recente

Já gastamos mais do que produzimos

défice externo não pára de crescer. Em dois meses duplicou. Apesar do momento alto do turismo.

As reversões dos salários e pensões já produziram o resultado que se temia. As famílias estão a pedir crédito bancário para voltar a comprar habitação, automóvel e bens de consumo. Como temos que importar tudo ou quase tudo já voltamos a pagar os salários dos trabalhadores dos nossos parceiros comerciais.

Há uma parte boa ? Há, a maquinaria em principio são investimentos fabris. Mas não se conhecem grandes ou muitos investimentos novos, pelo contrário, estamos à míngua . As importações são mesmo, na maior parte, bens de consumo.

Bastaram dois meses para colocar a economia no caminho errado mas, PCP e BE não desarmam, querem mais despesa.  Aliás, não é surpresa nenhuma, ambos os partidos sempre disseram que não percebiam por que o défice orçamental deveria estar abaixo de 3%.

Mais despesa, mais dívida, mais défice externo. Agora já sabem e é também por isso que a carga fiscal não pára de crescer. Depois do IMI agora vem aí um aumento de taxa para o Alojamento Local.

Quem é que disse que o estado é insaciável ?

 

 

Voltamos a pagar os salários dos trabalhadores de lá de fora

Nem o Turismo consegue compensar o aumento das importações. O défice externo quase duplicou no segundo trimestre. Isto tem uma tradução. Voltamos a pagar os salários de quem nos vende automóveis para as pessoas e maquinaria para as empresas.

Esta deterioração é explicada pelo facto de as importações de mercadorias terem crescido 14,7% no primeiro semestre, o que corresponde a um ritmo mais forte do que o verificado nas exportações (+12,1%).

O forte crescimento das importações deve-se também ao bom desempenho da economia nacional, que no primeiro semestre deste ano cresceu (+2,8%) ao ritmo mais forte da última década. A aceleração do crescimento económico tende a reflectir-se no aumento mais forte das importações, pois impulsiona a compra de mais bens produzidos no exterior, como por exemplo automóveis no caso das famílias e maquinaria no caso das empresas.

As exportações nos últimos quatro anos passaram de 30% do PIB para 50% do PIB. É necessário chegarem aos 60% do PIB sem o que andaremos, via défice externo, a pagar os salários dos trabalhadores de quem nos vende.

Isto não é tão simples como o governo nos quer dar a entender.

No caminho do empobrecimento

Forte aumento das importações atira Portugal para défice externo

A caminhar alegremente a via do empobrecimento. Mais uma vez.

Portugal regressou aos tempos de "empobrecimento" como nação.

Mas continuam a dizer ao zé povinho que está tudo muito melhor, e este é o caminho. Já trilhamos antes este mesmo caminho, e foi o que nos levou ao Estado falido, ao país e à economia miserável em que nos tornámos.

Na balança de "bens", o deficit acumulado, já está em 4.437 mil milhões de euros, tendo piorado  1,138 mil milhões de euros, face ao ano anterior.

Este é o indicador mais precioso na análise do comportamento da economia. Já estamos novamente a pagar os salários dos trabalhadores dos países de onde importamos.

Se ao menos fossem máquinas para novas indústrias e fábricas...

 

Os resultados deste governo são brilhantes

Descer o défice de 10% para 5% sem convulsões sociais é brilhante em qualquer parte do mundo. Conseguir um défice zero nas contas externas não necessitando mais de financiamento é brilhante. O PIB cai menos do que o previsto e todos esperam que a inversão se dê já no segundo trimestre de 2013.
As taxas de juro caíram para níveis inferiores aos níveis de há dois anos antes do programa de ajustamento. O acesso aos mercados financeiros está a conseguir-se paulatinamente..
Mas é claro que há problemas, se não os houvesse em vez de uma situação brilhante teríamos um milagre que é coisa que não há. E, os problemas são o investimento e o desemprego. Não se resolve o segundo sem o primeiro. O investimento caiu  , não os previstos 10,2%, mas 18,7%. E, por muito que custe, este é o indicador do futuro. Sem investimento não há criação de postos de trabalho e o desemprego já vai em 15,8%...( o anterior governo deixou-o em 10,2%)
Como é que se sai disto? Antes das eleições na Alemanha em Setembro não se sai.