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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Não é a primeira vez que a extrema esquerda deserta

Não é a primeira vez que PCP e BE deixam o PS a falar sozinho . Um mês após a posse do actual governo foi o PSD que deixou passar um Orçamento Rectificativo que PCP e BE chumbaram.

Agora com a TSU o PS, em vez de acordar com os seus apoios parlamentares , ataca a oposição por esta fazer ...oposição.

Mais uma vez fica provado que a actual solução governativa está longe de ser estável, muito menos credível. Quando surge algo menos popular, a sua durabilidade é logo colocada em causa. Hoje está à vista que Cavaco Silva foi enganado. É que o PS comemora habitualmente com os seus amigos, mas no final da festa espera sempre que sejam os seus adversários políticos a ajudá-lo a pagar a conta.

Tão novas e já a sabem toda - IAVE corrige Bloco

Quando aparecem dados que dizem o que não nos interessa o que fazer ? Retirar credibilidade ao estudo que lhes está na base. Velho como o mundo. E as meninas do BE ainda tão novinhas já a sabem toda. Toca a mentir sem pudor . Esganiçadas e mentirosas é o que são. Senão vejamos :

A questão da participação ou não destes alunos no estudo internacional foi reforçada pela deputada Joana Mortágua num artigo de opinião publicado esta segunda-feira no jornal Público, no qual a bloquista defende que o ex-ministro da Educação do governo PSD/CDS, Nuno Crato, “escondeu o ensino vocacional” e “retirou os alunos com maiores dificuldades do percurso escolar, escondendo-os do radar dos rankings”.

O argumento já tinha sido ensaiado pela coordenadora bloquista, Catarina Martins, que, no último debate quinzenal com o primeiro-ministro apontou para “o facto de Nuno Crato ter imposto o ensino vocacional logo a partir dos 13 anos” e ter retirado dos testes do Pisa “as crianças com mais dificuldades”, o que, nas suas palavras, “levou a uma deturpação no que diz respeito à escola pública para combater as desigualdades”.

Má fé ou ignorância ? É que o PISA é um estudo internacional com uma grande credibilidade e levado a sério pelos governos. 

As sanções são injustas mas podem ser necessárias

Serão sempre os contribuintes a pagar. E já estamos a pagar com a falta de credibilidade, com os juros mais altos, com a falta de investimento. Mas se calhar é a única forma de os políticos serem responsáveis e de os contribuintes os fazerem pagar. Não votando em quem mente, em quem falha. O país não pode continuar a gastar mais do que pode  e atirar as culpas para os outros, os que nos emprestam o dinheiro. Os nossos credores a quem agora exigimos que nos emprestem mais e que renegoceiem a dívida que é o mesmo que dizer que nos perdoem alguma coisinha.

Como é evidente, devemos pagar sanções. E ser punidos. É bom que assim seja. A impunidade é um defeito grave. Quem não faz o que deve tem de assumir as consequências. Em última análise, quem sofre com as sanções são os contribuintes. Sabemos isso. Por isso as sanções podem ser injustas. Mas são instrumentos necessários a pôr os políticos em ordem e a obrigá-los a ter disciplina. Sobretudo é o modo de informar os eleitores que os seus políticos governaram mal, tomaram decisões erradas, gastaram o que não é deles e não fizeram contas porque queriam ser eleitos. As sanções são uma condição necessária à formação de um juízo racional dos eleitores. Sem sanções, não há políticos a despedir, não há governantes indisciplinados a castigar, não há mentirosos a punir nem há demagogos a contrariar!

Sendo que os apoiantes comunistas e bloquistas querem mais do que isso. Querem mesmo dar cabo do Euro, do Tratado Orçamental e desta União. Para o que esperam evidentemente pela cumplicidade pacóvia dos socialistas e pelos sentimentos patrióticos dos Portugueses vexados na sua dignidade nacional!