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BandaLarga

as autoestradas da informação

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O testemunho de um doente covid 19 no Hospital de Santa Maria










Gostava de vos contar a minha experiência de um infectado com o covid a recorrer ao SNS.

Estando eu com o covid e com febre e tosse persistentes desloquei-me na terça feira à noite ao Hospital de Santa Maria, por indicação da Saúde 24.

Quando la cheguei deparei-me com um pequeno contentor completamente cheio de pacientes em espera e muitos outros cá fora à chuva .

Dirigi-me ao guichet e o funcionário disse-me que o tempo de espera previsto eram 9 horas ou seja teria de ficar 9 horas a apanhar chuva só para ser triado

Perguntei se podia ir para casa e voltar dali a 9 horas ao que me foi respondido que não pois caso fosse chamado perdia o lugar.

Disse que não valia a pena inscrever-me

Fui então embora, a pensar se não teria lógica mandarem as pessoas para casa e avisá-las tipo uma hora antes por SMS para que se possam deslocar ao hospital sem a tortura da espera.

É que um doente de covid à chuva fica em excelentes condições para apanhar uma pneumonia

Fui então para o Hospital da Luz e em duas horas tinha o assunto resolvido com análises, raio x aos pulmões enfim um atendimento 5 estrelas.

Sei que estamos num tempo de pandemia mas a organização do SNS é caótica e pobre de quem não tem alternativa.

 

PS : É evidente que o tratamento para lá da triagem também é 5 estrelas no Hospital Santa Maria






Quantos mortos serão escondidos ? E não há indignação ?

As mortes deixadas para trás devidas às doenças não-covid.

É que temos esta coisa extraordinária que não causa o desconforto que devia causar: reconhece-se que 12 milhões de consultas e cirurgias não vão ser feitas em 2020. Quantos mortos não covid estão aqui escondidos? Quantos mortos cardíacos, oncológicos e outros? Porque é que a cardiologia e a oncologia, os maiores inimigos de sempre e que, mesmo agora, continuam a matar muito mais do que epidemia, são esquecidos?

SNS está a deixar morrer gente sem tratamento

Dizem-nos que é preciso salvar o SNS. Tudo bem mas não à custa da vida dos doentes. Quantas pessoas morreram a mais por outras razões "não covid" durante este período de pandemia ?

4000 mil mortos em excesso não explicados pela covid-19. Como não há imagens destes mortos paralelos, como estas pessoas estão a morrer sozinhas e não em grupos covídicos, o governo, o presidente e a DGS podem continuar com a narrativa que privilegia a percepção em detrimento da realidade.

Estamos a falhar como sociedade. Cerca de 100 mil cirurgias estão por fazer. Cerca de 4 milhões de consultas ficaram por dar. Acham que isto não tem consequências muito mais dramáticas do que a epidemia? Olhem para o gráfico da mortalidade desde Março. Olhem para este setembro: é o mais mortal dos últimos 10 anos por larguíssima margem e essa margem não se explica pela covid-19. Este silêncio não pode continuar.

O excesso de mortalidade ficou-se a dever aos doentes "não-covid"

Temos que nos preparar para o inverno que aí vem deixando de ter medo de ir ao médico.

Dados revelados pelo Sistema Nacional de Vigilância da Mortalidade, indicam que, em julho, morreram 10.390 pessoas em Portugal, o valor mais alto num mês nos últimos 12 anos. Comparando com julho de 2019, trata-se de um aumento de 26%. Destes óbitos "apenas" 159, ou seja 1.5%, tiveram o COVID-19 como causa de morte.

Nos meses de março, abril e maio - comparados com o período homólogo de 2019 - registaram-se menos 3 milhões de consultas nos cuidados primários, menos 900 mil consultas nos hospitais e uma redução de 44 por cento no acesso às urgências.

Nesta medida, é fácil deduzir que o excesso de mortalidade se ficou a dever aos doentes "não-COVID", que não foram a consultas, não obtiveram diagnósticos e consecutivamente não realizaram tratamentos.

É, por isso, evidente e fundamental antever uma estratégia para recuperar o que ficou "por fazer" em termos de saúde e cuidados médicos. Os últimos acontecimentos preconizam a necessidade de sensibilizar a população, no sentido de preparar a "sua saúde" para o inverno exigente que se aproxima, com a chegada da gripe sazonal, de uma possível segunda vaga da COVID-19 e com manifestações de várias patologias que descompensam ou agravam com o adiar da ida ao médico por receio de contágio.

O PCP e o BE podem optar pela vacina Russa ou Chinesa

A União Europeia está em negociações adiantadas com várias farmacêuticas europeias para comprar milhões de doses de várias vacinas em desenvolvimento. Seis delas estão na fase três.

A vacina alemã: 225 milhões de doses

É a mais recente negociação prévia feita pela Comissão Europeia com uma farmacêutica e garante o acesso a 225 milhões de doses de uma possível vacina aos países europeus. Foi anunciado, nesta quinta-feira, que o executivo comunitário está em conversações exploratórias com a empresa alemã CureVac, sediada em Tübingen.

AstraZeneca: 300 milhões de doses

É um dos dois acordos que envolvem a compra de mais doses de uma vacina. A 14 de agosto, a Comissão Europeia assinou um compromisso prévio de aquisição com a AstraZeneca, uma farmacêutica anglo-sueca. Em causa está a compra de 300 milhões de doses de uma potencial vacina contra a covid-19, com uma opção de mais cem milhões em nome dos Estados membros.

A candidata desta biofarmacêutica, que foi desenvolvida em conjunto com a Universidade de Oxford, no Reino Unido, ​​​​​encontra-se na terceira fase (de três) de ensaios clínicos de larga escala, tendo as primeiras etapas dos testes, dedicadas à segurança e à imunogenicidade, apresentado resultados promissores.

Johnson & Johnson: 200 milhões de doses

Um dia antes do anúncio do acordo com a AstraZeneca (a 13 de agosto), tinham sido divulgadas as negociações com a empresa norte-americana Johnson & Johnson. Em cima da mesa está a possibilidade de um acordo inicial de aquisição de 200 milhões de doses, que pode ainda crescer e envolver mais 200 milhões de vacinas, de acordo com uma nota de imprensa divulgada pela Comissão Europeia.

Sanofi-GSK: 300 milhões de doses

Conhecido a 31 de julho, este foi o primeiro acordo efetuado entre a Comissão Europeia e uma farmacêutica para antecipar doses de uma futura vacina. Neste caso, estão em causa 300 milhões de doses adquiridas à farmacêutica francesa Sanofi-GSK.

Na altura, a presidente da Comissão Europeia indicava já que este seria "o primeiro passo de uma série de negociações no âmbito da Estratégia de Vacinação Europeia, que continuará".

União Europeia garante 225 milhões de vacinas de empresas europeias

Várias vacinas em desenvolvimento com abordagens diferentes estão a ser apoiadas por financiamento europeu.

Prevê-se que a Comissão disponha de um quadro contratual para a compra inicial de 225 milhões de doses em nome de todos os Estados membros da UE, a fornecer logo que uma vacina se tenha revelado segura e eficaz contra a covid-19", informa o executivo comunitário em comunicado.

Segundo a Comissão Europeia, "o contrato previsto com a CureVac proporcionaria a todos os Estados membros da UE a possibilidade de adquirirem a vacina, bem como fazer doações aos países de baixo e médio rendimento ou de redirecioná-la para países europeus".

Sediada em Tübingen, na Alemanha, a CureVac é uma empresa europeia pioneira no desenvolvimento de uma classe de vacinas totalmente nova, tendo como princípio básico a utilização de uma molécula como um suporte de informações, com a ajuda das quais o corpo humano pode produzir as suas próprias substâncias ativas para combater várias doenças.

Cada ronda de negociações concluída com a indústria farmacêutica aproxima-nos da vitória contra este vírus. Teremos em breve um acordo com a CureVac, a inovadora empresa europeia que beneficiou anteriormente de financiamento da UE para produzir uma vacina na Europa. E as nossas negociações prosseguem com outras empresas para encontrar a tecnologia que nos proteja a todos", conclui Von der Leyen.

É, claro, que podemos sempre optar pela vacina Russa ou Chinesa...

As ondas de calor na Suécia estão a matar o vírus

 
Gráfico de Pedro Almeida Vieira
Mortalidade diária de Portugal versus Suécia.
Portugal destruiu o país e deixa e deixará morrer por falta de cuidados básicos, à sede. A Suécia resolveu o problema.
Os incompetentes em posição de poder colocaram a carreira politica acima do bem comum de Portugal. Na Suécia os politicos deixaram os epidemiologistas resolver um problema epidemiológico.
Mas insistam que agora com as máscaras é que vai ser. Basta insultar todos os que não alinham no rebanho e resolvemos já isto, aquela curva vermelha vergonhosa vai desaparecer com farrapos sujos na fronha. Não importa a falta de prova cientifica, é acreditar! Agora é que vai ser, é só acreditar.
Também era só fechar o país para aplanar a curva, mas não acreitaram, agora é preciso exterminar..... os velhinhos.
 

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Tecnologia Lusa mata o vírus

Uma das maiores dificuldades que nos é proposta pelo covid 19 é a sua transmissão pelo ar. A radiação solar inactiva o vírus mas não é suficientemente rápida. Uma equipa de cientistas, engenheiros e médicos deu a volta ao problema.

Ao estudarem o comportamento do vírus, os investigadores concluíram que "um dos pontos mais fracos [do vírus], que não conseguiu evoluir ao longo de milhares de anos, foi a resistência à radiação solar", refere João Nunes.

A tecnologia agora desenvolvida, denominada AT MicroProtect, baseia-se num "conceito novo de 'física inversa', que integra um sistema de emissão de comprimentos de ondas, de forma controlada e orientada, muito mais eficiente do que a radiação solar (novo princípio da mecânica de fluidos aplicado ao escoamento e propagação do vírus em termos aéreos), com o desenvolvimento de algoritmo matemático e físico sobre o comportamento do vírus", explicita.

O equipamento não recorre ao uso de químicos e apenas precisa de energia elétrica.

"Uma das formas mais perigosas e menos controláveis" de o vírus que está na origem da pandemia da covid-19 (SARS-CoV-2) se transmitir entre as pessoas é pelo ar.

Medicamento Remdesivir autorizado pela UE contra o covid - 19

Medicamento já está a ser utilizado desde o inicio da pandemia com resultados positivos .

O Remdesivir é o primeiro medicamento contra a covid-19 com recomendação para ser usado na UE", segundo um comunicado da AEM, salientando que os estudos feitos demonstram que os doentes que o receberam se restabeleceram quatro dias mais rápido do que os outros casos graves de covid-19.

Os dados preliminares do estudo foram divulgados em 29 de abril, quando os cientistas verificaram que o uso do Remdesivir, um antiviral de uso hospitalar inicialmente projetado contra o Ébola, trazia benefícios claros para os pacientes, pelo que consideraram que era antiético não avançar com a experiência.

Esta autorização vem, pois, confirmar os resultados que se anunciavam já há dois meses. O medicamento tem sido usado intensamente ( incluindo em Portugal) .

 

Covid - 19 - o risco zero não existe

Hoje sabemos bem mais do que no início da pandemia. Sabemos quais são os grupos mais vulneráveis e as condições mais propensas ao contágio. Resta-nos exigir  no bom senso das pessoas.

Eu que tenho 74 anos ( e a quem o médico lembra a miúde "olhe que você já tem 74 anos") se me disserem que vou passar os anos que me restam confinado em casa digo já que não contem comigo. Quero apanhar ar e sol, almoçar numa esplanada, ver as minhas netas a brincar no jardim sem correr riscos desnecessários para mim e para os outros. É assim também que pensam os meus amigos.

A juventude que acha que não pode passar sem umas cervejolas partilhadas, que não pode amansar a líbido e que a praia só é boa se estiverem todos em cima uns dos outros, tem que perceber que o mundo não é cor de rosa a todo o tempo e que tem deveres. Se não perceber isso é porque não percebe nada e então a Autoridade deve ter mão pesada. 

O governo hoje andou para trás com uma série de medidas que apertam a liberdade de comportamentos. Fecho de espaços comerciais às 20 horas e proibição de ajuntamentos com mais de 10 pessoas em Lisboa.

E se não melhorar virão mais restrições. Fatal como o destino.