Afinal a vitória esmagadora foram menos três mandatos
Há quem tenha feito as contas . Aqui no Corta - Fitas .
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Há quem tenha feito as contas . Aqui no Corta - Fitas .
Ali no Corta-Fitas : "
O governo em funções tem essencialmente gerido as corporações e os sindicatos de voto, em nome de interesses gerais.
Ou seja, o que distingue Coelho de Costa é que é hoje claro que onde Coelho disse não a Ricardo Salgado, Costa teria dito sim, prolongando o principal factor limitante do crescimento do país nas últimas década: a captura do Estado por sectores privados, sempre em nome de ideias nobres como a estabilidade do sector financeiro, a defesa do emprego, o reforço dos centros de decisão nacionais e outras abstracções que tal.
Como diferença de programa político para mim chega e sobra: eu seguramente votarei na mais imperfeita das opções desde que me pareça a que melhor defende um programa mínimo de libertação da sociedade da viscosa promiscuidade entre os sectores protegidos e o aparelho de Estado.
E não preciso que seja uma boa solução, basta-me que seja menos má que a alternativa, quando avaliada pela perspectiva da autonomia da sociedade face ao Estado, e vice-versa.
Como é que não viu pergunta a Maria Teixeira Alves no Corta-Fitas "Recordo que em 2011, o governo socialista de José Sócrates aplicou cortes progressivos de 3,5% a 10% aos salários da função pública a partir dos 1.500 euros brutos, prevendo poupar 1.100 milhões de euros nesse ano (mas afinal parece que só se poupou 802 milhões). E leiam aqui os votos de vencido dos juízes do TC. Radicalmente me afasto , diz a vice-presidente...
No Corta Fitas. A revisão da Constituição por quem não tem nada de suspeito quanto à matéria em apreço. Teixeira dos Santos ex ministro das Finanças de Sócrates ; Luis Amado ex-ministro dos Negócios estrangeiros de Sócrates ; António Barreto ex ministro socialista ; Daniel Oliveira ex Bloco de Esquerda ou nem tanto...
Todos já perceberam que a actual Constituição é uma barreira à saída da crise e às mudanças que as novas condições globais exigem. O PS, o PSD e o CDS têm obrigação de se entenderem. Se não se entenderem o país sai sacrificado mas ficará então provado que quem governa o país não é o governo legitimado por eleições mas os Tribunais. E a sociedade civil até poderá chegar à conclusão que tendo o Tribunal Constitucional não precisa da Assembleia da República.