A Indústria Farmacêutica está agora a todo o vapor . O dinheiro da UE para a investigação do coronavírus é muito.
Contactada pela Lusa, fonte oficial da Comissão Europeia (CE) sublinhou que está a ser investida "uma verba significativa de dinheiro em pesquisa e inovação na saúde, nas alterações demográficas e no bem-estar, assim como na sustentabilidade ambiental e na ação climática, com o foco nos desafios da sociedade e atacando as necessidades médicas e ambientais"
Sobre a postura das grandes farmacêuticas, a especialista considerou que "muitas multinacionais estão agora envolvidas na pesquisa da vacina e de tratamentos contra o coronavírus, uma vez que agora existem enormes quantias de financiamento público mobilizado na União Europeia e a nível global. Mas não necessariamente por razões altruístas".
Por seu turno, Martin Pigeon, investigador do CEO, considerou que "já é tempo de a política de investigação e inovação da UE receber o escrutínio político e os debates que merece", a bem do interesse público.
"O que está em jogo aqui é a captura corporativa de grandes áreas da política e dos orçamentos de pesquisa da UE, às custas das necessidades públicas, da nossa saúde e da saúde do nosso planeta", destacou.
Pela imagem que está aí em baixo o coronavírus mata principalmente gente mais velha que, mais cedo do que tarde, vai morrer. Nestas idades morrer não é drama nenhum. Se não é com o coronavírus será por uma outra razão qualquer.
Eu tenho 74 anos e não ando nada assustado. O que eu sei é que se não sair para a rua e apanhar sol enquanto dou um passeio ( com o distanciamento social, certamente) dou em doido. E dar em doido nesta idade isso, sim, é um drama e não é pequeno.
Gosto demasiado da vida para perder os últimos anos confinado pelo medo. Uso máscara em espaços fechados onde a carga viral pode ser grande, estou o menor tempo possível e guardo a distância razoável. Mas na minha família sou eu que estou em melhores condições de correr este risco calculado. Por ser o mais velho e por ter saúde.
Fechar as praias só se pode compreender por razões de reforço da autoridade aos agentes policiais. Passear na praia, fazer exercício físico dentro e fora de água não trás risco acrescido nenhum.
É na cama dos lares e dos hospitais onde mais se morre.
Segundo o PCP toda esta pandemia não é mais do que uma manobra para exacerbar o "individual" contra o "colectivo".
Leia-se, é preciso justificar o 1 de Maio e o atropelo às decisões do Presidente e do governo quanto à mobilidade (curiosamente reduzem os direitos individuais) e vem aí a festa do " Avante" que como se sabe "não há festa como esta". E lá vamos ter mais uma vez uma multidão junta. E no caso sem máscara.
Mas a posição de fundo do partido tem raízes mais profundas. Num artigo de opinião no “Avante!”, Jorge Cordeiro, membro da comissão política, explora a ideia de que existe um “agigantamento do medo, para lá do racional” e um “clima geral de intimidação social” com o objetivo de “exacerbar” o individual. Por isso, e assegurando que não existe “qualquer desvalorização” que toca ao combate e à prevenção, os comunistas veem na crise da covid-19 o “inaugurar” de uma “nova fase mais intensa e mais perigosa de difusão dessas ideias” — as ideias que privilegiam o individual por oposição ao coletivo.
E é isto, depois ficamos muito admirados que não se encontre vacina contra o coronavírus .
O mundo depende em muitos sectores da China mas a China também depende do resto do mundo.
Tendo a China investimentos estatais em todo o mundo poderá ser muito vulnerável à aplicação de sanções que consistam, por exemplo, no sequestro dos seus interesses noutros Estados. Poderiam ainda ser introduzidas restrições a viagens de e para a China, com a invocação adicional de razões sanitárias, visto esta ser a terceira epidemia que teve origem na China neste século.
Será que o Ocidente tem a coragem de enveredar por este caminho que introduziria um enorme factor de mudança no mundo em que vivemos?
Sim, será possível, mas a melhor medida por todas as razões, é o mundo ocidental fazer regressar a produção industrial que deslocou para a China por razão de menores custos.
E, além disso, é feio o Ocidente aproveitar-se do dumping social existente naquele país com a exploração de mão de obra pouco qualificada.
Há ainda muitas dúvidas sobre o comportamento das autoridades chineses no início da pandemia. Nada será igual. Nas relações comerciais e diplomáticas a China perceberá que tem parceiros mas não tem amigos.
E como se os defeitos na produção chinesa não fossem suficientes, a dimensão da crise tornou evidente um pouco por todo o lado que o mundo não podia depender tanto das fábricas chinesas. Pequenas empresas, como a irlandesa Oasis, que fabrica dispensadores de água, reorganizaram a sua produção para abdicarem dos fornecedores chineses trocando-os por fabricantes europeus, e países inteiros, como o Japão, lançaram programas nacionais de apoio à sua indústria para ela depender menos da China.
Depois é fundamental que Pequim explique porque decidiu isolar a província de Hubei das outras províncias chinesas, criando uma gigantesca cerca sanitária, mas permitiu que ela continuasse ligada ao resto do mundo. Os chineses de Hubei não podiam infectar os seus compatriotas mas puderam continuar a voar para Londres, Paris, Roma ou Nova Iorque durante todo o mês de Janeiro, nalguns casos até mesmo Fevereiro.
Estamos confinados em casa pelo medo. Medo dos governantes e das instituições da Saúde Pública e também medo da população.
Esta carta aberta é de um especialista que desde há muito luta contra o medo. Não, este vírus não é uma calamidade sanitária. Até a Professora Doutora Maria Manuel Mota do IMM ( uma das mais prestigiadas cientistas portuguesas) disse em entrevista de primeira página que " este vírus é bonzinho mata pouco".
O curioso é que as autoridades da Saúde Pública não desmentiram nunca nenhum dos cientistas que publicam esta opinião contrária à verdade oficial.
Tendo em conta os nossos conhecimentos atuais sobre a Covid-19, sabemos hoje que as medidas preventivas de contenção já não são necessárias sob um ponto de vista sanitário, e que, como tal, deveriam ser imediatamente levantadas. Outros tantos estudos sugerem ainda que as medidas preventivas serão mais danosas para o tecido social do que a própria doença, podendo mesmo ser associadas a um número superior de óbitos a médio e longo prazo.
Para aqueles que acham que os hospitais privados são um negócio ( com tudo o que essa designação tem de desprezível para eles) só o coronavírus estendeu a lista de doentes à espera de tratamento em cerca de 200 000. Nada mau, tendo em vista que ainda não sabemos quantos meses o SNS estará sujeito a esta pressão.
Parece óbvio ( para quem tratar os doentes é mais importante do que a dicotomia público/privado) que a oferta hospitalar privada vai ser chamada a responder. Se fosse necessário a crise veio mostrar que a oferta hospitalar privada é um activo que oferece à sociedade serviços inestimáveis. Para quem está de boa fé não há outra conclusão.
Ficamos em casa e a economia trava para em primeiro lugar não entupirmos o SNS, dando tempo a que os hospitais públicos se preparem para responder ao desafio do vírus. Mas é claro que todas as outras doenças não desapareceram por milagre. Os AVC, os enfartes e as pernas partidas têm que ser tratados onde estão reunidas as condições médicas e hospitalares para o fazerem de imediato.
Os hospitais privados que alguns na sua cegueira ideológica dizem que negoceiam a saúde. Perguntem aos doentes que se encaminham para lá voluntariamente.
É o Remdesivir de que se fala há algum tempo. É conhecido noutras situações e está a ser testado desde Fevereiro.
O relato que dá conta dos resultados foi divulgado na publicação médica Stat, que cita um vídeo feito por um investigador da Universidade de Chicago que está a testar a eficácia do fármaco remdesivir no tratamento do coronavírus. Este investigador reportou que a maioria dos pacientes deixou os cuidados do hospital, registando duas mortes.
Há esperança que no novo surto do próximo inverno já se tenha encontrado um medicamento eficaz. São seis meses vitais os próximos que se espera sejam mais quentes e, por isso, menos virulentos.
Peter Villax sublinhou que a mobilização e a energia da sociedade civil permitiu que hoje haja "em termos de ventiladores, o triplo daqueles que estão em utilização, em termos de viseiras há uma capacidade gigantesca de produção, quanto ao gel, a Hovione já forneceu gratuitamente 132 toneladas de gel alcoólico, que dá para lavar as mãos de 150 milhões de pessoas". Sublinhou que "as máscaras são a única coisa que ainda não está resolvida e é da maior urgência" para se poder proceder à abertura da economia.
Para Peter Villax, há um sentimento de urgência e tem de se começar a dizer aos empresários e aos gestores como é que se trabalha em segurança, "como é que protegemos os trabalhadores, como é que reduzimos a densidade nos espaços laborais e fabris, como sentamos as pessoas nos refeitórios e nas cantinas para não se contaminarem uma às outras e como é que instituímos o uso universal e obrigatório de máscaras. A máscara é como um cinto de segurança, não é perfeito, mas todos os condutores usam cinto de segurança".
A indústria portuguesa possa produzir "uns milhões de máscaras reutilizáveis por semana". Acrescentando que uma das vantagens de Portugal e ter uma "capacidade industrial ociosa em função da crise que estamos a viver", e que pode ser aproveitada. Além disso, estes produtos são de venda livre.
O que assusta Miguel Pina Martins, CEO da science4you é o anúncio de que as creches e as escolas só reabrem em Setembro. Diz que "enquanto as escolas não estiverem a funcionar é difícil que a economia volte a funcionar, porque quem tem filhos em idade escolar e é uma parte relevante, não vão produzir da mesma maneira".