Uma guerra a longo prazo ganha-se com convicções
Esta guerra que o Estado Islâmico nos move é uma guerra de longo prazo onde a solidez das convicções é mais decisiva do que o peso das armas. Não se acredite que deixar o nosso modo de vida( se isso fosse possível) mudaria alguma coisa. E mais vale viver com a liberdade ameaçada do que sem liberdade.
Mas há quem entre nós verta lágrimas de crocodilo. Ainda hoje o PCP dizia em comunicado que "é preciso ir às causas mais profundas" leia-se, colocar em causa os nossos princípios e a democracia, o estado de direito, a economia de mercado. É preciso dizer que não vamos por aí.
As causas mais profundas são o nosso modo de vida que os terroristas não suportam.
Mas é preciso saber quem financia o terrorismo e dar-lhe o merecido castigo. É preciso destruir os poços de petróleo e embargar o seu fornecimento aos países compradores. Uma luta que tem que ser travada lá na terra deles. E há boas razões para isso.
E de uma vez por todas não deixar entrar gente suspeita e expulsar quem viajou para países onde se fazem o recrutamento e o treino. Temos o dever de defender a nossa terra, as nossas tradições e as nossas convicções. Se os terroristas perceberem isso percebem que morrem em vão.