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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Caro contribuinte, no IRS vão-lhe devolver o que é seu

É só um truque. O governo reteve dinheiro seu durante o ano anterior e agora vai devolver-lho sem juros. Não lhe dá nada, não o beneficia em nada mas vai-lhe vender a ideia que lhe está a aumentar o rendimento. Falso como Judas.

Devolve-lhe mais do que nos anos anteriores porque sacou-lhe mais do que o habitual em 2018 para lho devolver em 2019 perto das eleições. Este remediado reformado no ano anterior não teve qualquer devolução mas este ano vai receber perto de 500, Euros. Nada mau, lá se vai o meu voto para Costa, Centeno e família.

Com festas e bolos se enganam os tolos . No caso, os contribuintes carregados da maior carga fiscal de sempre.

 

A CGD tem é que devolver o dinheiro aos contribuintes

Antes de tudo deve pagar o que deve aos contribuintes e só após pensar em prémios aos trabalhadores mais bem pagos do país. Mas com estes partidos a governar já sabemos que é sempre o estado quem come .

Expliquemo-nos: nem os resultados da CGD são assim tão excepcionais para justificar o bodo aos trabalhadores, nem se encontra nenhum motivo para que a administração não se preocupe acima de tudo em devolver ao Estado o dinheiro que o Estado investiu na limpeza das suas contas. Os prémios de Paulo Macedo aos funcionários bancários mais favorecidos do país só se entendem e aceitam sem protesto porque a redoma com que o Governo protege o sector público em detrimento do interesse geral do país é cada vez mais nítida, sólida e inquestionável.

O vendedor é que paga o Novo Banco

Nacionalizar o Novo Banco custaria aos contribuintes 4,7 mil milhões mas vendendo-o vai custar o mesmo ou mesmo mais. O contribuinte que não era para pagar nada vai pagar tudo.

O vendedor ( o contribuinte) paga para vender o banco e o comprador ( um Fundo Abutre norte-americano) recebe para ficar com o banco. Um negócio das arábias.

O nome do banco mudou. O banco velho virou Novo Banco. Então, as autoridades logo nos descansaram que o banco bom estava “devidamente capitalizado e expurgado de activos problemáticos” (sic).

Palavra dada palavra honrada.

 

O Novo Banco foi dado a um fundo abutre

António Costa diz meias verdades não diz tudo como habitualmente . Não há custos para os contribuintes. Mas não diz que dá a garantia do Fundo de Resolução até 4 mil milhões. Os outros bancos pagam e depois pagamos nós lá mais para a frente.

Enfim, estou de acordo com a Mariana Mortágua : "

“Temos de ser muito claros, o que está em causa é uma venda a preço zero: o banco vai ser dado a um fundo americano. O fundo americano vai injetar dinheiro no seu próprio banco, vai-se pagar a si mesmo, e no meio deste processo o Estado assume futuras perdas no banco que vão até 4 mil milhões de euros”, criticou Mariana Mortágua.

Para a deputada do BE, a decisão do Governo “até pode parecer a mais correta no curto prazo, mas o que vai fazer é empurrar os problemas com a barriga para o futuro, para outro Governo, para os contribuintes, daqui a quatro, daqui a cinco, daqui a seis anos”.

É este o génio político de António Costa . Empurrar os problemas com a barriga e convencer os contribuintes que mesmo quando estão a pagar é poucochinho

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                                                        O estado da arte

O Fisco não cobra os milhões de grandes devedores

Há um exército de funcionários públicos a investigar os cinco milhões de contribuintes pobres e da classe média baixa que não têm por onde escapar. Depois, claro, não têm tempo de investigar uns poucos milhares de contribuintes ricos .

Estão a prescrever 8,6 mil milhões de impostos de umas centenas de grandes contribuintes . Por falta de meios ? Não me gozem .  

Vejam o que se passa com o IRS dos reformados. A esmagadora maioria tem o rendimento da pensão e as despesas normais para a idade. Ano após ano . Quantos são, dois milhões ? Que espera o fisco para os largar da mão e assim ganhar disponibilidade para os grandes rendimentos ?

Quase metade dos grandes devedores encontram-se na área de Lisboa, onde a Direção de Finanças criou uma divisão com 32 gestores com a função específica de gerir esta carteira. Para além disso, a Autoridade Tributária tem, desde 2013, um gabinete dedicado ao acompanhamento do pagamento de impostos por parte de grandes empresas, entidades financeiras e multinacionais.

Antes tarde do que nunca, trancas à porta depois de roubado. O costume. Vale a pena em Portugal não cumprir.

 
   

Transformar os cidadãos em contribuintes

Primeiro os cidadãos foram transformados em consumidores agora estão a ser transformados em contribuintes. Já pagam imposto sobre o sol e as vistas .

"A crítica da alienação das massas, em diversas versões, faz parte do reportório da esquerda desde o século XIX e continua popular no século XXI. Mas o que me faz impressão é o seguinte: os radicais continuam a comover-se regularmente com a suposta transformação dos cidadãos em consumidores (a mando do Capital), mas ninguém parece comover-se com a sua evidente transformação em contribuintes (a mando do Estado). E, no entanto, estamos muito mais perto deste pesadelo do que do outro. É essencialmente para pagar que existimos: pagar a segurança social, pagar o défice, pagar estádios de futebol, pagar subsídios a “autores” de quem nunca ninguém ouviu (nem quer ouvir) falar, pagar concursos para infra-estruturas e serviços que nunca vimos."

O Estado sabe tudo sobre o contribuinte e nada sobre o migrante

A dimensão das agressões sexuais que aconteceram na Alemanha e parece que em vários outros países só é explicável à lux da ignorância. A que muitos teimam em chamar tolerância.

A maioria de nós ainda não percebeu bem o que aconteceu, quem o fez e como. A própria srª Merkel, que deve estar mais informada do que qualquer um de nós, já arrepiou caminho quanto à generosidade com que olhava para os migrantes. É claro que não podemos viver lado a lado com gente que não conhecemos, cujos modos de vida são diferentes dos nossos e com princípios de vida que não são os nossos. Acrescentando que os estados também pouco sabem estão reunidas as condições para que as coisas corram mal.

As notícias são esquivas, confusas e a conta gotas. Se a origem estivesse nos indígenas dos locais onde as coisas aconteceram as notícias seriam bem mais concretas e mais ruidosas. Até porque o vizinho do lado sabe, o familiar também e a polícia lá do bairro anda informada. O contribuinte não tem refúgio até porque trabalha para pagar os impostos, tem pouco tempo para andar a perturbar a vida de gente inocente.

Que quem nos procura seja recebido com generosidade e dignidade tudo bem, mas é necessário que os princípios de vida e a Lei sejam cumpridos. Sem isso andamos todos perto da lei da selva.

No Novo Banco e no Banif o tamanho conta ?

No Novo Banco salvam-se os contribuintes, pagam os investidores. Problema ? Os investidores não gostam e a imagem do país no exterior sai mal na fotografia.

No Banif pagam os contribuintes. Não está mal para quem diz ( o governo) que quer aumentar o rendimentos dos cidadãos. Dá-lhes com uma mão - salários e pensões - e tira-lhes com a outra. Pagam o buraco no Banif. 

O Banco de Portugal decidiu, na terça-feira, que o Novo Banco (NB) vai ser capitalizado com quase dois mil milhões de euros provenientes de títulos de dívida, suportados por grandes obrigacionistas, nomeadamente investidores qualificados como bancos ou fundos de investimento.

Por causa do Banif o país já não sai do Procedimento dos défices excessivos. O país agradece primeiro grande objectivo de Centeno.

No BES salvaram-se os contribuintes

Muito, muito estranho. No BES, Passos Coelho, negou-se a meter o dinheiro do estado . Pagam os accionistas e os depositantes. No Banif, PS+PCP+BE, metem o dinheiro do estado e safam os accionistas e depositantes. Pagam os contribuintes.

O amigo do grande capital, Passos Coelho, salva os contribuintes. Os grandes amigos dos contribuintes  salvam os accionistas de um banco e os seus depositantes . 

É estranho, não ? Ou nem por isso ?