A Visão estratégica do Prof Costa e Silva teve mais de 700 contributos durante a discussão pública que terminou agora.
Já foram tornados públicos os contributos de várias entidades, como a Zero, Confederação do Turismo de Portugal (CTP), Confederação Nacional da Agricultura, Associação Comercial do Porto, Comité Olímpico de Portugal, entre outras entidades
Da parte do PSD exige-se que o dinheiro seja investido nas empresas privadas e não em obras públicas. Nos últimos 20 anos a aposta nas obras públicas pouco favoreceu a produção de riqueza. Os salários actuais em termos reais estão ao nível de 2000 .
Do lado do PCP, que recusou estar presente na apresentação do documento, chegaram elogios à defesa da produção nacional, mas duras críticas quanto à omissão da valorização dos trabalhadores e salários. A crítica relativamente aos direitos dos trabalhadores foi partilhada pelo Bloco de Esquerda.
O PAN critica a política ambiental ( a falta dela ) como seja a exploração do lítio.
Só há austeridade quando há corte na despesa ou aumento nos impostos diz quem jura que não haverá austeridade . Mas haverá dor diz o PM que é um contorcionista no discurso.
Há dois meses que há cerca de 400 000 desempregados todos eles a viverem com um salário reduzido. Corte na despesa. Agora vem aí a primeira das contribuições para amenizar a "austeridade", desculpem, a dor. Aumento nos impostos.
António Costa tem o direito a esta oportunidade de governar em crise . Sem austeridade mas já sabemos que vai ser com dor e com contribuições.
Todos andaram à espera que o tempo resolvesse o problema . Como não resolveu vamos pagar todos. Os contribuintes.
Era preciso uma saída limpa do resgate. Era preciso sair dos défices excessivos. Neste contexto o Banif era um empecilho. Era um banco que cumpria com todos os rácios mas vivia com um pecado mortal : Tinha um problema de sustentabilidade do seu negócio depois de anos de má gestão e apostas erradas. Uma carteira de promoção ao imobiliário que mais parece um buraco sem fundo. E um gigante problema accionista .
Por esta razão todos achavam que o problema não lhes pertencia . A experiência do BPN não foi suficiente . Afinal o dinheiro público chega sempre e lava tudo. Manifestamente...
Esta é relativa ao Banif . Depositantes têm garantias mas os contribuintes pagam. Não sei se está certo. Compreendo que a ideia do Primeiro Ministro nesta altura do campeonato seja impedir uma corrida dos depositantes ao Banco o que poderia ter consequências sistémicas. O mesmo argumento que levou à nacionalização do BPN com as consequências que se conhecem.
Os montantes envolvidos no BES são muito maiores mas os caminhos não são muito diferentes como se vê.
O BNIF está a ser prejudicado por ao mesmo tempo estar a correr o processo de venda do BES. O governo dá prioridade ao BES. Tomé confirmou que já tinha tentado alienar aquela participação maioritária no início do ano, mas tal não foi possível e o culpado, diz, é o Novo Banco. "Na altura, o Governo, como também tinha o processo do Novo Banco em curso, muito provavelmente não quis misturar os processos e, portanto, o que nos disse foi o seguinte: se aparecerem propostas não solicitadas, olhamos, mas, abrir um concurso de forma estrutura não nos parece melhor solução nesta altura", declarou à SIC.
É preciso recuar até 2005 para se encontrar um montante de contribuições para a Segurança Social equivalente ao 1º semestre deste ano. Este é, evidentemente, o resultado da recuperação da economia que está a criar mais emprego e mais rendimentos. Pela primeira vez, desde 2005, as contribuições ultrapassarão os 14 mil milhões de euros”.
O modelo até há pouco tempo usado para cálculo das reformas ( os melhores dez anos dos últimos quinze) favorecia imenso quem fazia carreira na função pública . Conta-se até que numa determinada classe, todos passavam a atribuir os actos mais generosos aos membros que estavam perto da idade da reforma , por forma a que as suas contribuições subissem muito acima do normal.. Em síntese, um contribuinte podia andar trinta e cinco anos a descontar pouco e nos últimos dez anos descontar muito, tendo a certeza que seriam estes últimos dez anos que contavam para o cálculo da reforma. Desta forma, muitos dos que gozam agora de elevadas reformas não teriam acesso a essas pensões se o montante fosse calculado sobre toda a vida contributiva. Embora o modelo já tenha sido mudado a verdade é que só a próxima geração de pensionistas contará com o actual modelo. Entretanto, os pensionistas com reformas muito elevadas, decorrentes daquele modelo injusto e dado a viciações várias, continuarão a gozar de pensões muito acima do que efectivamente contribuiram. Mas o pior é se o corte não é só nas mais elevadas, como diz João semedo. Mas no caso das pensões dos Fundos de Pensões o que se recebe está em linha com o que se descontou. Mas há 5% dos pensionistas, que são mais de metade do regime público, que recebem em média muito mais do que o dobro e na sua maioria não descontaram na proporção do que recebem hoje”, criticou o primeiro-ministro perguntando: “É isto justo? Querem encontrar na Constituição uma desculpa para perpetuar esta injustiça?” "
O modelo até há pouco tempo usado para cálculo das reformas ( os melhores dez anos dos últimos quinze) favorecia imenso quem fazia carreira na função pública . Conta-se até que numa determinada classe, todos passavam a atribuir os actos mais generosos aos membros que estavam perto da idade da reforma , por forma a que as suas contribuições subissem muito acima do normal.. Em síntese, um contribuinte podia andar trinta e cinco anos a descontar pouco e nos últimos dez anos descontar muito, tendo a certeza que seriam estes últimos dez anos que contavam para o cálculo da reforma. Desta forma, muitos dos que gozam agora de elevadas reformas não teriam acesso a essas pensões se o montante fosse calculado sobre toda a vida contributiva. Embora o modelo já tenha sido mudado a verdade é que só a próxima geração de pensionistas contará com o actual modelo. Entretanto, os pensionistas com reformas muito elevadas, decorrentes daquele modelo injusto e dado a viciações várias, continuarão a gozar de pensões muito acima do que efectivamente contribuiram. Mas o pior é se o corte não é só nas mais elevadas, como diz João semedo. Mas no caso das pensões dos Fundos de Pensões o que se recebe está em linha com o que se descontou. Mas há 5% dos pensionistas, que são mais de metade do regime público, que recebem em média muito mais do que o dobro e na sua maioria não descontaram na proporção do que recebem hoje”, criticou o primeiro-ministro perguntando: “É isto justo? Querem encontrar na Constituição uma desculpa para perpetuar esta injustiça?” "