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BandaLarga

as autoestradas da informação

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A treta da Catarina está a salvar o coiro ao governo

A esquerda dizia que o crescimento da economia se fazia a partir do aumento do consumo interno. Mais dinheiro no bolso mais consumo ( o maldito consumo capitalista) logo mais economia.

Costa e Centeno vergados à vergonhosa derrota fizeram o orçamento de 2017 na base das exportações. Não mexeram e não estragaram, deixaram as empresas privadas exportadoras continuarem a fazer o seu trabalho. Com a crise em Angola ainda tremeram mas deram a volta por cima passando a exportar para outros países. E foi assim que o actual governo conseguiu o mesmo crescimento do governo anterior ajudado ainda pelo turismo .

As empresas exportadoras são fruto do trabalho de empresários e trabalhadores, da inovação, da capacidade de arriscar, de fazer melhor e mais barato, não devem nada aos governos . São o contrário do que é proposto pelo PCP e pelo BE, que querem um país fechado ao exterior, pobre e auto suficiente . Afastado das grandes investigações internacionais em que já participa, aprisionando jovens talentosos e sonhos de homens e mulheres criadores de postos de trabalho e de riqueza.

Não deixa de ser irónico serem as empresas exportadoras tão desprezadas pelos partidos comunistas , os salvadores da geringonça. Se ao menos aprendessem com a lição.

Então o consumo também está a pique ? por Rui Mendes Ferreira

Da série: "o motor gripado"

Então camaradas, o consumo privado não era o motor com o qual prometeram que iriam conseguiu acelerar o crescimento da economia?

Lá teremos que voltar às exportações, à contenção de consumo interno de bens importados, à contenção no endividamento, e a termos que trabalhar para voltarmos a conseguir excedentes na balança externa, como única forma de crescimento saudável, correcto e sustentável.

Isto só comprova que afinal, a tão falada reposição de rendimentos, não passa de um mito, alavancado em permanente mentira.

Se o actual governo diz que não houve aumento de impostos, e que houve uma reposição líquida no rendimento disponível das famílias, mas apesar disso o consumo privado diminuiu consideravelmente, então os níveis da poupança, teriam que obrigatoriamente ter registado um aumento.

Ora acontece que, a poupança não só não aumentou, como ainda diminuiu para os níveis mais baixos de sempre. Logo, se o consumo, diminuiu e não houve poupança, é porque não houve de facto, reposição nenhuma de rendimentos, pois o que deram, foi de imediato retirado mas em maior volume, e por isso o consumo e a poupança apresentam menores valores que durante o governo anterior.

Podem continuar a dizer as mentiras que quiserem, mas estes indicadores, são como o algodão. Não enganam.