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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Fazer consensos com Costa que os rompe ?

Querer consensos como governante enquanto como oposição não só os não fez como os rompeu ? Podia ser uma boa definição de António Costa.

Não deixa de ser extraordinário que alguém que, como líder de oposição, tudo fez para impedir esses consensos e até destruiu os poucos com que o seu partido se tinha comprometido, os venha agora, como primeiro-ministro, solicitar e reivindicar. Extraordinário, mas não surpreendente. É até consistente.

A razão porque, antes, fez tudo contra qualquer consenso é a mesma porque agora os deseja ardentemente. Para António Costa, um consenso vale não por aquilo em que assenta mas pelo ganho político para quem governa. Não é assim de estranhar que aquilo a que na oposição sempre se negou hoje seja por si tão desejado. O comportamento de António Costa é logicamente consistente, mas moralmente incoerente (uma vez que espera dos outros aquilo que não esteve disponível para lhes dar).

O dissenso de Manuel Alegre

O consenso entre o PS, PSD e CDS, virá de fora e, com ele muitas das medidas obrigatórias para que o país reforce a trajectória que nos trará a uma vida melhor. Mas os "neoconservadores" não dormem. Alegre já veio dizer que o "dissenso é tão democrático como o consenso" logo o PS não tem que que se juntar a ninguém sob pena de suicídio do Seguro. Alegre está na mesma posição de sempre. Não lhe interessa o que mudou nem o que é bom ou mau para o país. Nem o que se está a passar em França onde a extrema direita cresce pela mão do "dissenso" de Hollande. Os "neoconservadores" arranjaram uma almofada onde encostam a cabeça sossegados. Chama-se "neo-liberalismo", como se não houvesse soluções novas para problemas novos.