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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Vinte e dois monumentos a concessionar aos privados

A algazarra é muita e as lágrimas incontroladas mas o que não nos dizem é porque os tão abençoados monumentos, castelos e mosteiros ficaram neste estado nas mãos do Estado ( com E grande). Passá-los para as mãos dos privados é uma obra de misericórdia além de criarem postos de trabalho e riqueza. Resta um problema mas este insolúvel. Podem vir a dar lucro a quem tiver a coragem de os recuperar ( 5 milhões pelo menos para cada um ) .

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                        Armazéns Pombalinos de Vila Real

Uma RTP melhor por menos de metade do custo

E aguenta! Um canal público que não precisa de ser igual aos privados. Com uma boa programação a dar a conhecer o país nos canais Internacional e África.

Os canais Internacional e África serão remodelados para, além da ligação às comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo e da cooperação entre os países que falam português, assegurarem a “promoção económica e cultural de Portugal e da língua portuguesa no estrangeiro”.

Até ao final deste ano entrarão em vigor os novos contratos de concessão e estatutos, que passarão a ser as “traves mestras de uma RTP mais focada como programadora e agregadora de conteúdos audiovisuais e mais capacitada para se posicionar como o grande agente dinamizador do mercado de produção audiovisual independente”. Ou seja, o serviço público perderá, ou pelo menos diminuirá significativamente, a sua componente de produtor de conteúdos.

Anos e anos a esbanjar dinheiro, com audiências baixíssimas e sem nada que a distinguisse das privadas.

 

 


Os trabalhadores da RTP têm agora uma grande oportunidade

Foi entregue hoje ao governo pela administração da RTP a proposta de concessão do serviço público. Financiado pela taxa audiovisual e por transferências do orçamento bem mais pequenas que as vigentes. Não haverá fecho de canais internacionais.

Os trabalhadores da RTP deveriam aproveitar esta oportunidade para tomarem nas suas mãos a exploração da empresa. Afinal têm tudo para serem bem sucedidos. E poucos conhecem tão bem como eles os pontos fortes e fracos do serviço.

Para isso é preciso trocarem a comodidade do funcionalismo público com a responsabilidade da actividade privada. Mas, em contrapartida, ficam a mandar, a fazer um serviço público à sua medida. Ganham em independência, em dignidade e se, bem sucedidos, em condições salariais.

O ministro está muito interessado em encontrar uma solução que mantenha as principais reinvindicações dos trabalhadores. Mas é claro que a RTP não pode continuar a ser um poço sem fundo de dinheiros públicos.

 

 


As greves nas transportadoras vão acabar

O governo quer vender as concessões dos transportes públicos a privados e, no mesmo passo, transferir parte da monstruosa dívida acumulada. Agora é preciso convencer os privados para se interessarem por este modelo.

O modelo que o executivo considera mais vantajoso prevê a transferência de parte da dívida destas transportadoras públicas, que no global alcança já 12.000 milhões de euros, para os investidores privados. Além de reduzir o fardo suportado pelo Estado, este modelo reduziria as probabilidades de as empresas que ainda estão fora do perímetro do défice e da dívida serem consolidadas nas contas públicas.