A fome resulta de más decisões políticas comunistas e não de tragédias naturais.
Da URSS à Venezuela, os regimes comunistas ou quasi-comunistas acabaram sempre em sistemas mafiosos. A doutrina que pretendia salvar a Humanidade acaba por legitimar o pior que há nos homens.
Não há um só caso em que o sistema comunista tenha resultado em sucesso, em gente feliz. Depois de tantas más experiências atirar para cima do imperialismo tudo o que corre mal já não cola.
Não há almoços grátis e António Costa está a perceber à sua custa. O investimento afundou e isso tem como razão o facto de comunistas e bloquistas quererem acabar com o capitalismo e saírem da União Europeia. Quem é que nestas condições põe cá dinheiro ?
E o atraso dos dinheiros da UE e do baixíssimo investimento público ? "Se se tivesse de mudar de política na prática o parlamento mudava de Governo porque os comunistas e bloquistas não aceitariam um Governo que não estivesse a fazer aquilo que, no fundo, é reclamado por estes partidos da extrema-esquerda".
PC e BE querem sair da UE e da economia social de mercado mas estendem a mão aos subsídios europeus. Quem é que nestas condições põe cá o dinheiro ?
Sem dinheiro não há investimento e sem investimento a economia não cria postos de trabalho nem a economia cresce. E sem mais riqueza não é possível pagar a dívida que cresce todos os dias.
O BE devia começar pela sua própria gramática e não chamar-lhe do "género " como muito bem disseram os comunistas assumidos.
Não é o PCP que tem lampejos de lucidez: é o Bloco de Esquerda que vive em estado de alucinação perpétua. O episódio do "cartão de cidadania", que os comunistas dissimulados queriam impor e os comunistas assumidos vetaram, é apenas um exemplo. E nem sequer um exemplo original: por todo o Ocidente e arredores há "comissões", "observatórios" e centros de ócio similares empenhados na erradicação da discriminação de género através do massacre da gramática. Os primitivos, que pronunciavam "chuva" e aguardavam o aguaceiro, acreditavam que a linguagem determinava a realidade. O BE, sem hesitações ou subtilezas, também acredita, e é preciso um partido que acredita na democracia norte-coreana para moderar-lhes a toleima.
Eu acho que a vitória do Syriza hoje nas eleições Gregas é uma coisa boa. É boa porque mostra que a Democracia é o único sistema que dá oportunidade a todos segundo o querer do povo. É boa porque vai permitir ( ou não) abrir novos caminhos para problemas velhos. E é boa porque os outros países da Europa vão aprender seja qual for o resultado da experiência governativa do Syriza. Só vantagens, pois. Claro que há aqui algum cinismo mas que me parece inevitável.
Lembremo-nos dos partidos comunistas que governaram na Europa. Desapareceram todos. Espanhol, Francês, Italiano...o português, continua, porque sempre fugiu do "abraço de urso" como o diabo da cruz. E estar na oposição a oferecer o que não se pode dar é muito mais confortável.
Sem deixar de lamentar os sacrificios adicionais que o povo grego pode vir a sofrer, a vitória do Syriza será importante nos dois cenários possíveis. Ou se torna noutro Hollande ou, o que é pior, vai mesmo implementar algumas das medidas que promete.
É verdade que a maioria dos gregos – incluindo o líder do Syriza e muitos dos que votarão no partido – continua a declarar ser a favor da manutenção do país na zona euro. Mas ao mesmo tempo o que os últimos anos revelaram é que, não obstante os muitos milhões de euros de crédito adicional canalizado para Atenas (ou talvez por causa deles), a execução das reformas internas ficou muito aquém do que seria necessário. E sem reformas a Grécia voltará rapidamente à mesma situação que tem conhecido nos últimos anos.
O colectivismo levado ao extremo depois da falência da Rússia e da China. A desculpa é que a utopia era boa os homens é que eram maus. Não ser comunista é ter horror ao colectivismo normativo. Este é o grande falhanço, a incapacidade de aceitar que a natureza humana tem horror ao colectivo como ao vácuo. O colectivo nunca gerou solidariedade nem aboliu o egoísmo. Quando o Primeiro Ministro socialista francês, Manuel Valls, diz que a palavra socialista já não faz sentido, tem toda a razão, porque os socialismos que resistem são, hoje, caricaturas da liberdade ou comunismos de economia de mercado. Olhe-se para a Venezuela e para o Vietnam. Desde o colapso do comunismo na Rússia e na China o socialismo democrático tem sido incapaz de pensar o seu lugar no mundo.
Nos militantes socialistas ficou a ideia residual perigosa da supremacia moral, insuportável, e a mania acusatória do desvio. Nunca ninguém é suficientemente de esquerda para a esquerda. Enquanto for assim, o capitalismo tecnológico continuará sem freio, mais combatido pela extrema direita do que por socialistas entregues à nostalgia e à decadência inexorável.
PS : Clara Ferreira Alves - Expresso . Deixei de fora deste resumo os milhões de mortos da responsabilidade de Estaline, Mao e de Pol Pot citados no texto original. Imperdível
No primeiro, reina a soberania do consumidor. No segundo predomina o clientelismo, as regulações e os subsídios. É este "maldito" capitalismo de Estado de desperdício, conhecido também como "terceira via" ou neomercantilismo, que está em apuros. Daí o perigo acrescido de se tentar corrigir "falhas do mercado" sem atender às "falhas do Estado". E sem se dar conta de que o "arco dos poderes" é mais largo e perverso do que o da governação. Nele embandeiram todos os que, a coberto do "buraco negro" do Estado social, se louvam nos media e nas redes de dependência do OE e dos fundos europeus.
Tal como na América também na China há uns génios da informática para quem não há barreiras. E vão descobrindo o que só os "deuses menores" sabem. Por exemplo os milhões que os dirigentes chineses e suas famílias colocam a bom recato nos capitalistas paraísos fiscais. Lá como cá quem tem acesso ao pote só não lhe deita a mão se não puder. Qual homem novo?
Não se sabe quem passou os documentos que revelam como são ricas as famílias dos homens mais importantes do aparelho comunista chinês. O site do Consórcio de Jornalistas ficou esta quarta-feira inacessível na China, assim como as edições online dos jornais que divulgaram o trabalho de investigação.
É igual ao ocidente ? Não é, é bem pior. Na China não há liberdade de expressão, nem liberdade de associação. E o direito a voto é o direito de votar no partido comunista.
Estive na China há quatro anos e, já nessa altura, o comunismo tinha acabado para uma parte da sociedade. Onde singrava o modo de viver ocidental. Notavam-se ainda resquícios do passado próximo, como a presença evidente dos militares e polícias e, na maioria dos hotéis e edifícios públicos, um individuo que nada fazia mas que mandava em tudo. O controleiro do partido.
Num país que tem 7% da terra arável e 21% da população mundial a iniciativa dos cidadãos é mais que fundamental para matar a fome. Que é muita. Terras a serem entregues às famílias para produzirem o que o estado por si não é capaz de fazer. A ideia do comunismo era domesticar o mercado através da política. Ou seja a formação de preços, de salários e de lucros, etc. não dependeria de regras de oferta e procura estabelecidas por uma plêiade de factores e agentes económicos, mas de necessidades e planeamentos centrais.
A notícia é boa para os chineses mas será boa para o modelo ocidental? Há milhões de seres humanos que querem aceder a uma vida digna. Isso vai obrigar à renovação das relações entre os povos. A Europa cada vez mais vai confrontar-se com economias enormes e competitivas.
A União Europeia é o espaço político, social e económico onde a população tem melhor qualidade de vida; em que a classe média representa uma percentagem do total da população bem acima de qualquer outro continente; e onde a paz e a prosperidade há mais tempo perdura. Comparar o país moderno em que vivemos ( com injustiças, claro) com o país pobre que éramos antes da adesão à UE e ao Euro é um pecado e uma cegueira. E, no entanto, Jerónimo de Sousa dá a União Europeia como exemplo da verdade de Cunhal.
Temos um estado social construído à sombra dos subsídios da UE ( duas dezenas de novos hospitais e centenas de centros de saúde) e modernas escolas. Uma rede de autoestradas e de portos marítimos como nunca tivemos. Uma população com uma esperança de vida bem superior há das gerações anteriores. Nem tudo está bem? Não, não está tudo bem mas, quem pode comparar com o antes, percebe que não há comparação possível.
Mesmo com esta crise e com o delírio despesista que estamos a pagar.
O PC tem razão do seu ponto de vista. Com 80% da população com este nível de vida não há comunismo que ganhe, não há revolução que triunfe. Sim, na verdade, Portugal de Abril é um país de sucesso!Compreenda-se o desespero de Jerónimo!
O Mal absoluto... nada é decorativo ou desviante da maturação da formidável ideia de que o nazismo - tomado como casulo histórico de um Mal absoluto - é fundado na renúncia maciça de pensamento individual, logo de consciência, logo de culpa de cada um dos seus agentes.
Uma ideia que não serve apenas para esse momento histórico, mas nos guia em cada encruzilhada civilizacional que havemos de encontrar. "Hanna Arendt - de Margareth Von Trotta ".
Muitos de nós quando despertaram para os horrores do holocausto colocavam a pergunta. Como foi possível? Um povo instruído, que tanto génio tem dado ao mundo? A resposta veio no argumento mais apresentado pelos criminosos de guerra na sala do Tribunal. "Executava ordens superiores".(leia-se, da hierarquia do estado).O que queria dizer "não ter culpa individual", "não ter consciência do mal que fazia"...
À direita com o fascismo a narrativa era a mesma. "A bem da nação, nada contra a nação". Quem não pensava da mesma forma era eliminado. Salazar, Mussolini, Franco, Pinochet e tantos outros. Uma ideia colectiva imposta como única pelo estado e a bem de toda a nação.
À esquerda, com o comunismo, está também presente a ideia colectiva do bem, que serve a todos e a que todos, individualmente, se devem vergar, mesmo que para isso seja necessário assassinar em massa, prender adversários políticos, manter na ignorância e na miséria a maioria do povo. É tudo pelo bem colectivo da nação. Corta-se cerce a consciência individual do bem e do mal.
Em Portugal, estamos, hoje por hoje, a assistir a um fenómeno estranhíssimo em democracia. O estado, com as suas corporações, empresas e negócios, quer fazer passar a ideia que as desigualdades entre "público" e "privado" são um bem colectivo e, como tal, devem ser preservadas. Para isso recorre a "slogans colectivos" contra os quais a consciência individual não tem lugar. "Direitos adquiridos", escola pública, saúde pública. O individuo não pode escolher, sem que corra o risco de ser classificado como "contrário ao interesse público". Que nunca ninguém explicou o que é!