Como a história nos mostra o comunismo sempre sacrificou a vida humana no altar da ideologia pseudo científica do marxismo-leninismo. Este voto na Assembleia da República do PCP e do BE envergonha Portugal, um país europeu e uma Democracia.
Felizmente que ainda há uma diferença essencial entre o PS e estes partidos da extrema esquerda no que diz respeito à Democracia e ao Estado de Direito .
Ventos fortes de mudança sopram em Cuba na discussão da nova Constituição do país. Elimina-se o "avanço para o comunismo" e aceita-se a propriedade privada.
Por outro lado, o artigo 21 do novo texto submetido a debate reconhece "outras formas de propriedade, como a cooperativa, a propriedade mista e a propriedade privada", e admite o investimento estrangeiro como "uma necessidade e um elemento importante de desenvolvimento".
O que isto mostra é que não é sustentável um sistema que mantém todo um povo na miséria. Na China também há "um país dois sistemas" sendo que um deles é o sistema de economia de mercado.
E cá na União Europeia temos um sistema onde nunca tantos viveram com esta qualidade de vida durante tanto tempo . Não se pode tentar derrubar este último e endeusar o primeiro.
E em vários países já aconteceu o mesmo ou para lá se caminha.
O comunismo traria o homem novo, solidário . A violência doméstica e as leis do partido e do governo comunistas é que se esqueceram dele.
Entre 12 mil e 14 mil mulheres foram mortas pelos maridos em 2008, segundo números divulgados pelo Ministério do Interior russo. Segundo a Reuters, um relatório das Nações Unidas de 2010 diz que, na Rússia, cerca de 14 mil mulheres são mortas pelos maridos ou familiares todos os anos.
Em fevereiro do ano passado, o presidente russo Vladimir Putin assinou uma lei que descriminaliza alguns atos de violência doméstica na Rússia. Com esta lei, os atos de violência doméstica que não causem ferimentos graves, não obriguem a vítima a procurar tratamento hospitalar ou que não a obriguem a faltar ao emprego ou à escola, são tidos como contraordenações. Estão incluídas agressões que provoquem "abrasões, contusões, feridas superficiais ou lesões dos tecidos moles", segundo o jornal Moscow Times.
Os defensores dos direitos humanos e das mulheres afirmaram à Reuters que esta lei vai proteger "o tirano da casa" e desencorajar as vítimas a apresentarem queixas.
Onde estão as meninas do Bloco de Esquerda e acompanhantes ? Não têm nada a dizer ?
Conta o José Milhazes no Observador : Qual é a diferença entre o capitaismo e o socialismo ? O capitalismo é a exploração do homem pelo homem, o socialismo é exactamente o contrário .
E mais esta : Aqui recordo mais uma anedota soviética. “O que é um trio soviético? É o que resta de uma orquestra do Teatro Bolshoi depois de uma digressão pelo Ocidente”.
Mas esta é verdade : “A Revolução de Outubro projectou-se em todo o mundo determinando grandes conquistas e avanços civilizacionais e libertadores para os trabalhadores e para os povos”: esta é, talvez, a única verdade existente entre a enxurrada de mentiras disparada por Jerónimo de Sousa.
Há que ser tacticamente flexível mantendo a estratégia a longo prazo. Apoiar o governo é táctica, sair do euro é estratégico . Não é para resolver problemas às pessoas que o PCP e o BE querem sair do Euro, é para impedir o aprofundamento do sistema democrático ocidental capitalista.
Quatro décadas depois, os comunistas portugueses pretendem abandonar o euro e reestruturar a dívida, como se ignorassem que isso destruiria as poupanças que os portugueses aplicaram em títulos de dívida e faria desaparecer dos balanços dos bancos as aplicações em dívida pública portuguesa.
Obter os fins sem olhar a meios ou o "quanto pior, melhor ", ou " deitar o menino borda fora com a água do banho" é uma máxima que os comunistas nunca esquecem porque o importante é mudar o sistema . Não se trata de políticas mais à esquerda ou mais à direita, trata-se de implodir o capitalismo e no seu lugar impor o comunismo. Tudo com a narrativa dos direitos a embrulhar o pacote.
Não explicam como numa sociedade comunista se garantem os direitos de livre expressão, da separação de poderes, do estado de direito e do estado social. E não conseguem mostrar um só exemplo de uma sociedade comunista bem sucedida mas, querem sair para evitar as imposições e os constrangimentos do euro . E a narrativa passa por uma política patriótica e de esquerda.
Mas as pessoas, as poupanças das pessoas que desapareceriam na voragem da política patriótica e de esquerda , não incomodam os comunistas.
A casta : O comunismo acabou quando o Muro de Berlim caiu. Pouco depois o socialismo entrou em coma quando o dinheiro acabou. Mas o óbvio falhanço dessas ideologias em nada serviu para ajudar os seus apoiantes a reflectir. Pelo contrário, o fim da URSS libertou os comunistas da História. Quanto aos socialistas sem dinheiro para fazerem “socialismo de rosto humano”, esqueceram-se do rosto humano, atiraram-se para os braços dos inimigos íntimos de ontem (os comunistas) e, devidamente aglutinados nas esquerdas, fizeram do controlo do Estado o seu objectivo e de um Estado controlador o seu programa. O resto é folclore e conversa.
É o que diz o chefe da bancada parlamentar do PCP. Os comunistas têm virtudes como toda a gente e uma delas é que não enganam ninguém. Se não leiam :
"Mas como é que se prepara um país economicamente para isso? Olhe tomando medidas para garantir que do ponto de vista alimentar não estamos dependentes do estrangeiro — aliás, porque temos condições do ponto de vista alimentar para não ser um país dependente do estrangeiro e hoje somos. Do ponto de vista do controlo dos setores estratégicos nos transportes, nas telecomunicações, da energia, mesmo no setor financeiro, garantindo que esses setores estratégicos não estejam nas mãos de grandes grupos económicos dominados pelo capital estrangeiro — sendo setores estratégicos eles têm de estar sob controlo nacional para podermos concretizar uma política de defesa do interesse nacional e não de subjugação aos interesses desses grupos. Ou do ponto de vista de bens essenciais, na Saúde e nos bens alimentares, por exemplo, implica que sejam tomadas medidas para garantir que há condições para assegurar de forma sustentada a satisfação das necessidades básicas dos portugueses."
Nacionalizar tudo e todos ; isolamento , pobreza e costas voltadas para a Europa - igual a Cuba, Coreia do Norte, Venezuela...
Seja na educação seja na saúde o serviço público tem que reflectir a pluralidade política saída de eleições e da pluralidade social resultante da iniciativa da sociedade civil.
O serviço público tem que ser prestado por quem garanta melhor qualidade ao melhor preço e escrutinado pela população.. A não ser assim o serviço público será controlado por forças minoritárias, os sindicatos o BE e PCP. Com a conjuntural mas decisiva ajuda de parte do PS .
Se a questão for vista como a apresentam sindicatos e aqueles dois pequenos partidos, o serviço público será sempre objecto da ideologia de quem governa. Sem estabilidade e sem transparência. Só amplos consensos das forças políticas, sociais , sindicais e patronais responderão ao verdadeiro interesse público que não é domínio só de alguns.
O argumento economicista frágil atrás do qual se esconde a tentação do controlo ideológico na educação mostra bem que uma vez ultrapassada essa barreira logo outro objectivo com os mesmos argumentos será colocado no horizonte. Até que o estado tenha o controlo da grande maioria das estruturas políticas, sociais e religiosas. Ora isto é o comunismo que o povo em eleições sucessivas nunca escolheu. É a democracia na frente da casa enquanto a ditadura de uma minoria entra pela porta do quintal.
A Democracia respondeu bem a mais esta tentativa golpista de entorse do querer democrático maioritário repetidamente sufragado pelo povo português.
Os Alemães, com aquele mau feitio habitual, não mandam dizer por ninguém. Quem não percebe pode meter explicador :
“Não vamos permitir que sejam os trabalhadores alemães e as suas famílias a pagarem pelo exagero das promessas eleitorais de um governo parcialmente comunista”, atirou Sigmar Gabriel, numa coluna de opinião que será publicada esta segunda-feira no jornal alemão Bild."