Para os indignados do costume. Bastava procurar e encontravam o que não querem mas a verdade é assim, vem ao de cima.
A notícia dá ainda conta da contestação que muitos setores da sociedade têm feito por as autoridades terem cortado o número de pessoas que podiam assistir a eventos públicos, mas por permitirem a presença de tantas pessoas na festa comunista.
O The New York Times refere que o anúncio surge aquando "de o governo de centro-esquerda Socialista está à procura de apoio político de outros partidos, incluindo os comunistas, para o orçamento de 2021".
O Partido Comunista Português recebe um OK para evento com 16.500 pessoas", lê-se no título da notícia publicada esta segunda-feira no The New York Times. A notícia, assinada pela agência Associated Press, foi publicada no dia em que se ficou a saber que a Direção-Geral de Saúde permitira ao PCP organizar a sua típica festa anual com uma lotação máxima de 16.500 pessoas, metade das que o partido tinha anunciado.
The event is a major source of income for the Communist Party, which has 10 seats in Portugal’s 230-seat parliament.
Mais um imposto a pagar pelas empresas gigantes . Quando não são gigantes o BE cria taxas e taxinhas. Mexe ? Pisa!
A isto se resume o programa do BE, criar e aumentar impostos sobre quem cria riquesa . Já temos um imposto sobre o Sol não tarda vamos ter um imposto sobre o ar e as vistas.
Os camaradas do Bloco não conhecem a história da galinha dos ovos de ouro. Com a pressa em sacar impostos um dia destes matam a galinha . Naturalmente que nesse dia a culpa é da galinha que morreu quando não devia .
E também não conhecem a história do burro do espanhol que quando se habituou a viver sem comer, morreu.
Curiosamente, a CGTP realizou em Lisboa e no Porto, no sábado passado, duas manifestações a defender a valorização do trabalho e dos trabalhadores. Ambas as manifestações reuniram dezenas de milhares de trabalhadores, segundo a costumeira informação da CGTP, mas houve uma novidade: no dia seguinte, nem um jornal nacional lhes fez referência na primeira página. Posso ser esquecido, mas tenho ideia de que isto há uns tempos não era assim ( Henrique Monteiro - Expresso)
A comunicação social em primeiro lugar anuncia que os militares de Abril vão discursar na Assembleia da República no dia 25 de Abril. A mesma comunicação social uns dias depois anuncia que os militares de Abril vão fazer uma manifestação na rua contra o governo no mesmo dia 25 de Abril. A seguir com este cenário por si montado a comunicação social passa um dia a comentá-lo .
É nos jornais, é na rádio é nas televisões, os militares bem tentam mostrar que não podem estar no mesmo dia na rua e na Assembleia mas nada feito. Está ou não contra o ministro ? Concorda ou não com o general demissionário? Aceita o novo nome indigitado ? Disse ou não disse que os generais não deviam aceitar o lugar se fossem convidados ?
E assim se faz um dia na comunicação social como se desconhecessem as muito más notícias na frentes económica e financeira que se souberam hoje. É preciso desviar as atenções, António Costa anda em campanha, anuncia o aumento do IVA ( pela voz do seu adjunto) - não aumentamos o IVA dos bens essenciais é porque vai aumentar todos os outros bens - e o PIB cresceu 0,1% no 1º trimestre o que invalida a previsão do governo. Por muito e só estamos em Abril...
Nos últimos três dias, subitamente, a comunicação social dominante manifestou profunda preocupação pelas violações do segredo de justiça, pela devassa da vida privada dos cidadãos e pelo prejuízo que uma e outra provocam na imagem do investigado que, nem por o ser, desmerece do direito ao bom nome e consideração.
Como se não tivesse andado anos a fio, muitos anos, a não fazer outra coisa.
Como se não tivesse pré-julgado, espezinhado, negado divulgação do contraditório e tido como assente o que não passava de conjectura muitas vezes infundada; renovando a publicação de notícias, após os visados terem sido absolvidos ou não pronunciados nos processos judiciais; trazendo a lume, numa perfídia cobarde, dados esparsos de factos que a prescrição legalmente estabelecida não permite investigar; extrapolando do conhecido para o possível, conferindo-lhe carácter de certeza; reiterando ao ritmo dos ciclos eleitorais meras suspeitas sem factos de suporte.
Ao que assistimos, como disse, durante muitos anos e ainda há menos de uma semana tínhamos prolixamente observado.
Culpada, então, que contrita se reconheça. Claramente e sem reservas.
Se assim suceder, mérito de Sócrates será. (Também algum haveria de ter.)
Mas, a suceder, infelizmente, será à maneira bem portuguesa – só depois de arder o rabo do amigo, que pode pegar fogo ao nosso.
Os jornalistas fazem "copy" e "past" e não param um segundo para se interrogarem sobre as notícias que lhes enviam. Como é que de 2012/2013 para 2013/2014 desapareceram 800 000 alunos? Isto só acontece porque quem publica gosta da tendência que a notícia arrasta. Se fosse uma pessoa independente e de espírito analítico rapidamente percebia que estava perante um número impossível.
E, depois na mesma notícia diz-se :
As contas do MEC apontam para uma perda de 40 mil alunos no sistema de ensino entre os anos lectivos de 2011-2012 e 2017-2018, e especialmente a partir de 2015-2016. A quebra no número de alunos tem sido a principal justificação do MEC para reduzir o número de professores colocados nas escolas."
A comunicação internacional faz eco da demissão de Vitor Gaspar. A BBC inglesa, por seu lado, destaca que Vítor Gaspar "era muito considerado pelos credores internacionais" por "manter rédea curta nas finanças portuguesas", enquanto a edição inglesa do jornal Deutsche Welle refere que o ministro "era amplamente criticado em Portugal" pela "dureza da política de austeridade".
Não necessariamente e oxalá que não mas o país sai fragilizado com tudo isto. Ontem as taxas de juro já estavam a subir para nós o que não acontecia para os outros países periféricos.
Não quer ser vítima de "uma versão deturpada" da comunicação social da sua entrevista. Não disse o que os jornais e televisões disseram que disse. Mas não se importa de se ir embora. Quem é que pode acreditar nestes jornalistas?
O provedor só disse que no caso de haver eleições antecipadas deveriam ser marcadas para o mesmo dia das autárquicas. Mas é claro que a verdade não era notícia nenhuma, notícia mesmo era dizer que o Provedor queria eleições antecipadas. E, vai daí, não há mas nem meio mas.
Até podia ser ignorância mas acontece tantas vezes que acredito que a ideia é mesmo fabricar "caixas" de primeira página.
"O que eu disse então é que, a haver quebra da coligação, por acção de Paulo Portas, e eleições antecipadas, que elas ocorressem em simultâneo com as autárquicas", escreve.
O provedor de Justiça observa ainda que terminou a entrevista à estação de rádio manifestando a opinião de que "não acreditava que tal acontecesse até maio de 2014, com o termo do programa da 'troika'".
É esta a comunicação social que temos. E esta revista tem à sua frente gente que se diz de esquerda. Esta primeira página pode querer ser o trailer de um filme de vampiros ou lembrar alguma coisa a quem a vê. Sangue e nódoas negras. Vale tudo. Foi uma pena não terem esta imaginação para com o anterior governo que levou o país a esta situação miserável. Já tenho um problema resolvido. Não a compro mais!