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BandaLarga

as autoestradas da informação

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O impensável está aí - dívida pública comum europeia

A UE é um processo muito complexo que vai fazendo o seu caminho para corresponder às grandes dificuldades do nosso tempo.

Há bem pouco tempo uma das exigências dos partidos anti - UE era a emissão de dívida comum para com isso provar que não havia solidariedade . Pois bem, a emissão da dívida comum está aí e com ela os 750 mil milhões, a bazuka a juros muitíssimo baixos.  

Hoje juntou-se a Alemanha aos 17 Estados-membros que já ratificaram a decisão dos recursos próprios: Croácia, Chipre, Eslovénia, Portugal, França, Bulgária, Malta, Itália, Espanha, Bélgica, Grécia, Luxemburgo, Letónia, República Checa, Dinamarca, Suécia e Eslováquia .

Ficam a faltar nove países entre os quais alguns que dependem , tal como Portugal , inteiramente do dinheiro europeu . Áustria e Holanda são os habituais frugais.

Lá para Junho teremos aí os fundos que tanta falta a um país nas lonas como é o nosso caso.

Lembram-se do holandês dos copos e gajas ?

Agora já defende dívida europeia comum e impostos europeus sobre grandes multinacionais. Já no que se refere a possíveis soluções para mitigar o impacto da pandemia, o atual presidente do Conselho de Segurança dos Países Baixos defendeu que "uma recuperação baseada no aumento da dívida soberana de vários países é muito arriscada", uma vez que os níveis já estão elevados. 

Estamos a falar de dívida europeia conjunta e de gastos europeus. O dinheiro vai ser gasto com base em planos e propostas apresentados pelos governos", disse.

É, claro, que a União Europeia serve a todos e perante uma crise como a actual o discurso, mesmo o de países ditos "frugais", tende a defender as medidas mais adequadas e que por mais dificeis levam mais tempo a obter consensos.

Mas a dívida pública europeia comum está aí e não acumula à dívida dos países.Era isto o que todos nós pedíamos, não era ?

Emissão de dívida comum dos países da Zona Euro

É a primeira vez que a Alemanha e a França se mostram recetivos à emissão de dívida comum. Com a garantia dos dois mais poderosos países da UE a dívida seria altamente apetecível pelos investidores a juros muito baixos.

É a primeira vez que a chanceler admite esta dívida comum, que implicaria custos de financiamento mais baixos para muitos países do euro. É que havendo dívida alemã, mas também francesa, neste “bolo” — as duas maiores potências da região –, o apetite por estes títulos seria elevado num contexto de juros em mínimos históricos, fazendo baixar as taxas exigidas pelos investidores nos mercados internacionais.

A emissão de dívida comum volta a estar em cima da mesa depois da Itália, Espanha e Portugal voltarem a pagar taxas de juros bem mais elevadas. Em Portugal cresceu 5 vezes nos últimos dias de 0,3% para 1,5%.

Para uma dívida da dimensão da nossa - elevadíssima - manter os juros baixos é vital.

Grandes avanços : Orçamento e seguro de depósitos comuns para a Zona Euro

O Orçamento está mais avançado mas o Seguro comum de depósitos também está a ser pensado. Medidas fundamentais para a Zona Euro

O governante alemão está a medir o pulso dos governos europeus no âmbito dos avanços conseguidos na frente europeia com vista à criação de um orçamento para a moeda única. Esta sexta-feira, a Reuters noticiou um documento de trabalho do governo alemão que diz respeito a um acordo entre Berlim e Paris para uma proposta que permita dotar a Zona Euro de capacidade orçamental de forma a apoiar o crescimento económico, a convergência e a competitividade dos países-membros da moeda única. 

Além do orçamento, a criação de um sistema europeu de garantia de depósitos (EDIS) será outro tema forte em cima da mesa na conversa.

Porém, a discussão acerca do EDIS não terá avanços no imediato, até porque o Eurogrupo aguarda ainda pelo relatório técnico que só será conhecido e discutido em junho. O Negócios sabe que o governo alemão se opôs a este seguro comum considerando que primeiro era necessário reduzir os níveis de crédito malparado da banca de vários países, entre os quais Portugal.

O BE já veio dizer que o governo português deve opor-se a tais medidas. Em contrapartida começou novamente a falar na renegociação da dívida.