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BandaLarga

as autoestradas da informação

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A UGT aponta caminho perigoso na AutoEuropa

A Comissão de Trabalhadores chega a acordo com a Administração mas depois vem cá para fora e faz uma assembleia de trabalhadores onde estão 500 dos 5 000 trabalhadores da fábrica e não assina o acordo..

"Ainda há gente que agita e confunde os trabalhadores e não fala verdade. Mas nós falamos (...). Esta é a gravidade que a CGTP está a potenciar. Agora já pedem o apoio do primeiro-ministro quando, entretanto, fizeram agitação lá dentro. Lembrem-se do que aconteceu na OPEL da Azambuja. Temos de garantir que não esquecemos os exemplos do passado", disse Carlos Silva.

O líder da UGT defendeu que "se a Comissão de Trabalhadores da Autoeuropa decide aceitar pré-acordos, tem de assumir a responsabilidade de os assinar" e "não pode fazer um referendo ou um plenário de cada vez que há uma alteração", apontando que "num universo de cerca de cinco mil trabalhadores participam no plenário 400 ou 500".

Os trabalhadores da AutoEuropa não votaram de braço no ar

Batem-se recordes diários na produção do T-ROC na fábrica de Palmela. Administração e Comissão de Trabalhadores acordaram ( como sempre) numa solução que beneficia a empresa, os trabalhadores e os fornecedores.

Na Comissão de Trabalhadores há apenas quatro sindicalistas da CGTP em onze elementos e o bom senso prevaleceu. A fábrica até vai contratar mais 2 500 trabalhadores para assegurar a laboração continua que, segundo os sindicatos, iria destruir a vida familiar dos trabalhadores.

Lembro-me bem como á CGTP tentou liderar o processo convidando a administração para uma reunião . Mas na AutoEuropa quem representa os trabalhadores são os trabalhadores nomeados que trabalham lado a lado no dia a dia e não os sindicalistas profissionais que fazem política partidária.

Felizmente a loucura foi derrotada, já se falava na deslocalização total ou parcial da produção da nova viatura que a fábrica portuguesa tinha ganho em disputa com todas as outras fábricas do Grupo o que, diga-se de passagem, muito divertiu não só sindicalistas mas também alguns que por aqui me lêem.

Era "bluf" da administração mas, o que verificamos, é que a tentativa de controlo sindical dos trabalhadores morreu na praia . A votação não foi de braço no ar...

Se os sindicatos na AutoEuropa quiserem

A economia portuguesa pode chegar aos 3% ainda este ano (?) ou em 2018, em vez de cair, se os sindicatos da CGTP não bloquearem a produção do novo veículo da AutoEuropa.

A produção iniciou-se na primeira semana de Agosto e promete acelerar o PIB português, até pelo feito de arrastamento que o fabricante alemão tem sobre os fornecedores de componentes automóveis em Portugal.

A AutoEuropa vai passar de 86 000 carros produzidos em 2016 para mais de 200 000 em 2018, assim não haja borrasca na frente externa e os sindicatos deixem a Comissão de Trabalhadores conseguir os acordos laborais com a Administração da fábrica. É que para produzir 200 000 carros é preciso trabalhar aos sábados e contratar mais 2 000 trabalhadores.

Contrariamente ao habitual ( na AutoEuropa) os sindicatos estão a ameaçar com greves e querem ser parte das negociações ( o que nunca conseguiram ser enquanto a Comissão de Trabalhadores foi liderada por António Chora).

Eu não sou de boatos mas a verdade é que, paralelamente, o PCP está a negociar com o governo o Orçamento para 2018 .

Para bom entendedor...

A um amigo que diz que eu minto

Os sindicatos da Carris que são a favor da municipalização da empresa, bem como a respectiva Comissão de Trabalhadores (igualmente favorável à gestão do município) tinham uma reunião marcada com o PCP para as 14:00 desta quinta-feira, mas abandonaram o encontro antes mesmo de ele começar. É que o PCP sem avisar os sindicatos com quem ia reunir levou pela mão a CGTP.

Trabalhadores da Carris contra PCP . Leiam os comentários de quem me acusa que eu estou a mentir .Trabalhadores contra o PCP ? Pode lá ser ! Então o PCP não é o genuíno representante dos trabalhadores ? Os trabalhadores não precisam de pensar o PCP pensa por eles .

Bem diz o secretário geral da UGT, Carlos Silva, que o secretário geral da CGTP tem que evoluir, o 10 de Outubro de 1917 já foi há muito tempo