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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Porque se tenta descredibilizar o Conselho de Finanças Públicas

Ainda lhe pagam o salário dizia o comunista João Oliveira chefe da banca parlamentar do PCP . A Drª Teodora Cardoso nunca acerta dizia António Costa, primeiro ministro . A comissão não é independente dizia o César que deixou os Açores na maior miséria que se vive em Portugal.

Porque será que o governo tenta descredibilizar uma comissão independente sujeita ao escrutínio partidário e europeu ?

A razão é simples. A Comissão no essencial está de acordo com as críticas às contas públicas que nos chegam das agências europeias e mundiais. Como esta do FMI - arrasa previsões do governo. Há pois que acabar com a comissão que tem a coragem de confrontar o governo. A táctica do PS é sempre a mesma. Capturar o estado e a seguir calar ou pelo menos controlar quem comunica no espaço público.

"As projecções orçamentais apresentadas pelo Governo no programa de estabilidade, como já deu para perceber nestes breves dias, não são para serem levadas (muito) a sério. Aliás, depois do exercício orçamental de 2016, eu diria que já nem mesmo os orçamentos do Estado, aprovados na Assembleia da República, são para ser levados demasiado a sério. Por isso se tenta descredibilizar o Conselho de Finanças Públicas, que no meio do ilusionismo institucionalizado vai zelando pela seriedade do processo orçamental."(Ricardo Arroja - economista)

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O orçamento é uma mentira piedosa

Ninguém acredita no orçamento apresentado pelo governo. E estou a falar em 2016. O crescimento do PIB no primeiro trimestre foi 1,1%, como é possível chegar aos 1,8% ?  A diferença são uns 350 milhões.

Centeno veio agora dizer que parte do Plano B - o tal que não existia - já está incorporado  na proposta orçamental. Trata-se da retenção de 0,19% das despesas dos fornecimentos intermédios - água, luz, rendas, papel, internet - algo que nem de longe alguém conseguiu controlar quanto mais reduzir. Ninguém acredita.

A Comissão de Finanças Públicas já disse hoje que o governo devia rever as principais metas orçamentais antes que soframos o vexame de ser Bruxelas a chumbá-las.

O governo de António Costa trata-nos como se fossemos todos ignorantes e imbecis.