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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Os salários dos trabalhadores em greve são esmagados pela elevada carga fiscal

A greve dos trabalhadores camionistas de matérias perigosas é um conflito entre os baixos salários e a elevada carga fiscal. Como acontece em praticamente todos os sectores em Portugal.

Se o estado aliviar a carga fiscal é possível às empresas aumentar os salários no mesmo nível por forma a manter o mesmo preço final.

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Ao preço do produto, acrescem os custos de toda a logística necessária para levar o produto da porta da refinaria até às estações de serviço. Esta componente logística compreende os custos de transporte, armazenamento e distribuição, bem como a margem de comercialização. Tudo somado, esta fatia representa 9,7% no gasóleo e 8,4% na gasolina.

A maior fatia na constituição do preço dos combustíveis é a carga fiscal (IVA e ISP). Este fator é diferente de país para país e explica, quase na totalidade, a diferença de preço entre Portugal e Espanha. No caso português, a carga fiscal constitui quase metade do preço final do gasóleo e mais de metade do preço da gasolina.

Se o governo quiser resolve facilmente o assunto.

 

Já não há adultos capazes de tomarem conta do governo ?

Quando se percebe que é Pedro Nuno Santos o membro do governo a quem competia ler a informação disponível e prevenir mas que, em vez disso, deixou que o caos se instalasse em apenas 48 horas, a pergunta que se impõe é :  já não há adultos no governo ?

Não me venham com a conversa que não havia nada a fazer ( acesso pago )

O homem da dívida que não se paga mas que se gere. O homem do " a cada um segundo as suas necessidades de cada um segundo as suas capacidades" . O homem que arranjou emprego para a mulher no governo depois de ter trabalhado na câmara de Lisboa. O político que diz que com ele o PS nunca governará com a direita .

Podemos esperar deste homem visão e capacidade de se antecipar aos problemas ? Este jovem adulto que vai fechando portas às soluções dos problemas que prejudicam o país pode ser levado a sério a ponto de ter chegado a ministro ?

É preciso dizer-lhe que as infra-estruturas podem cair . Acreditem, ele não sabe.

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Governo pondera demitir-se por causa dos professores

Não há combustível para manter a economia a circular e não há dinheiro para satisfazer os professores . O governo pondera demitir-se . É que a requisição civil não é boa para as eleições e a aprovação em sede parlamentar para pagar aos professores ainda menos. O governo está esgotado,  sem ideias e sem dinheiro.

O montante necessário para responder aos professores é financeiramente insustentável com a agravante que abriria a porta a idêntica reinvindicação de pelo menos mais quatro sectores da Administração Pública.

Mas o BE e o PCP não largam apertando o governo. PSD atira a responsabilidade para negociação entre o governo e os sindicatos e o PS não apoia os professores.

Ao fim de quatro anos a situação do país está como habitualmente está quando o PS é governo. Ou à beira de um pântano ou à beira da bancarrota.

O embuste que nos enche o depósito do carro

O governo numa sexta feira à tarde comunicou a cena final da farsa. Reduziu o ISP dos combustíveis mas  aumentou a taxa do carbono. Contas feitas o estado continua a encher-se e os contribuintes a pagarem os combustíveis mais caros da Europa. Está na natureza de António Costa enganar quem nele confia.

Os novos valores da taxa de carbono implicaram um agravamento de 1,338 cêntimos por cada litro de gasolina e de 1,458 cêntimos por litro de gasóleo. Dos três cêntimos de descida do ISP na gasolina sobrou pouco mais de metade, mas o pior é que no caso do gasóleo não só não houve qualquer alteração no ISP como o preço daquele que é o combustível de que muitos portugueses dependem, seja para trabalhar, seja para se deslocarem de casa para o trabalho e de volta a casa, ou simplesmente para viagens de lazer, ficou mais caro.

 

Combustíveis - a grande mentira

Austeridade pura e dura .

O que é isto senão austeridade pura e dura? Pior, austeridade encapotada, insidiosa na forma, perniciosa nos efeitos, anestesiando os seus destinatários quando os preços estavam baixos, mas revelando agora, da pior forma, toda a sua crueldade quando os preços sobem.

Pior, estes expedientes penalizam as regiões com maior dependência do automóvel, em regra, áreas com menor densidade urbana e, por isso, menor rede de transportes públicos e alternativas de mobilidade.

Em suma, os portugueses vão pagar em impostos relativos aos combustíveis mais em 2019 do que 2018, um imposto em que todos pagam o mesmo, ou seja, cego e socialmente injusto, clamorosamente austero, mas que, sobretudo, desvenda um Governo sem carácter e desonesto, falho em assumir as suas opções .

A culpa dos incêndios não é das alterações climáticas

A culpa é dos sucessivos governos que não mandam limpar o combustível acumulado na floresta por anos e anos de incúria. Depois disto o ministro da maior reforma da floresta não se demite ? E o primeiro ministro que é o principal responsável da estratégia seguida em Portugal desde que foi ministro da administração interna ?

Qual foi a maior surpresa do que viu neste mês que aqui esteve?

A rapidez com que o combustível já aumentou desde a última vez que cá estive, em novembro de 2017. Piorou mesmo muito. Pensei que vinham aí grandes problemas de novo. O que vamos fazer? Reduzir o combustível. A minha equipa que esteve na zona de Pedrógão e em Monchique viu postes de eletricidade sem o terreno limpo de vegetação à roda, quando esta foi uma das causas de incêndios. Não estamos a aprender as lições. E digo "nós" a uma escala global.

O governo promoveu durante alguns meses a limpeza das florestas e muita gente fê-lo...

Mas tem de haver continuidade. Se não houver, o problema até piora. As sementes germinam mais depressa.

As políticas públicas deste governo são esta permanente mediocridade . E não é só na floresta.

Baixar os impostos ou limitar a velocidade - vender carros eléctricos

Carros e soluções já há, agora é preciso convencer os consumidores. É que os consumidores não pensam na poluição, ou antes pensar, pensam, mas pensam primeiro no custo. Então para se trocarem os carros a combustão por carros eléctricos é preciso que estes últimos sejam mais baratos.

E há duas maneiras de baixar os custos . A primeira e que parece mais à mão é os governos darem ajudas. Subsídios, baixar impostos, acabar com taxas e taxinhas. A segunda maneira é limitar a velocidade por forma a que os eléctricos andem à força toda e os de combustão não ganhem nada em serem mais rápidos.

Afinal se são mais rápidos mas não podem andar depressa ( quanto mais depressa andam mais combustível consomem logo poluem mais) para quê comprar um carro mais caro ?

A velocidade máxima nas auto-estradas locais está há muito fixada nos 130 km/h. Recentemente, nas zonas mais próximas das grandes cidades, foi decidido reduzir esse valor para 100 km/h, tendo como objectivo a redução das emissões, pois quanto menor é a velocidade, mais baixo é o consumo e, por tabela, as emissões.

Seguindo este raciocínio, o Governo austríaco está a pensar permitir que os carros eléctricos continuem a circular a 130 km/h. Logo, a passar pelos outros a gasolina e a gasóleo, isto porque a maior velocidade dos VE não implica uma maior poluição.

Ora, qual é o condutor que aceita ver os outros passarem à frente ? 

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Alemanha e Reino Unido preparam fim dos carros a gasolina e gasóleo

A partir de 2030 não haverá em circulação carros com motores a gasóleo e a gasolina . E não havendo nestes países é fácil concluir que os restantes países não terão outro caminho.

Milhões de empregos ligados à exploração do petróleo e aos motores de combustão serão substituídos pela aposta na mobilidade eléctrica que abre uma janela de oportunidade para empresas produtoras de alumínio, fibra de carbono, lítio e outros materiais especiais utilizados no fabrico de baterias, células de iões de lítio, módulos electrónicos, entre outros.

Esta pretensão está em linha com as intenções já anunciadas por alguns países da Europa, e fora dela, de acabar com as vendas de veículos de propulsão “convencional” a curto prazo. É o caso da Noruega e da Holanda, sendo que até a Índia já se está a preparar para vir a ser o primeiro grande mercado mundial a disponibilizar só e apenas automóveis eléctricos a partir de 2035.

Em 2025 todos os carros serão eléctricos

É uma revolução como foram as máquinas digitais de fotografar em relação às máquinas analógicas de fotografar.

A previsão de Tony Seba está apenas à distância de oito anos, o que pode parecer um período curto. Mas o especialista defende que, já sendo rápido, o ritmo da inovação nesta área só tende a acelerar. De tal modo que, em poucos anos, além de os carros serem movidos a eletricidade, pouca gente será dona de um carro próprio. Optar por carros elétricos, com condução autónoma, pode ser muito mais racional do ponto de vista económico: os automóveis do futuro podem ser 10 vezes mais baratos, calcula Tony Seba. São carros que podem ter, facilmente, uma vida útil de um milhão e meio de quilómetros, assinala o estudo.

             "Estamos à beira de uma das maiores revoluções mais bruscas, profundas e abrangentes que algum dia houve na indústria dos transportes. Os motores de combustão vão entrar num círculo vicioso de custos cada vez maiores”.