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BandaLarga

as autoestradas da informação

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No CCB quem se senta à mesa no negócio com o Joe Berardo ?

Talvez se perceba melhor a pressa em colocar um avental no CCB . " A substituição de António Lamas no CCB por um boy de avental talvez tenha sido mais do que uma das prepotências com que o PS, bem representado por João Soares, costuma entregar-se à gestão da coisa pública. Antes fosse. O problema é ainda maior, parece-me. 

O mandato de Lamas, em circunstâncias normais, terminaria em Dezembro de 2017. Ora, segundo o protocolo que há dez anos José Sócrates assinou com Joe Berardo para instalar a famosa colecção do comendador no CCB, o Estado português está obrigado a exercer o direito de preferência na compra da dita colecção até ao fim de 2016, ou Berardo pega nos oitocentos quadros e esculturas e leva-os sabe-se lá para onde. Em circunstâncias normais, como aquelas que deviam rodear o fim do mandato de Lamas, o Estado e Berardo deveriam, pois, negociar o futuro - e o preço - da colecção em meados do corrente ano. Ou seja, daqui a três meses.
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E a colecção de arte do BPP também é uma gota de água?

Num armazém fechado há anos, deteriora-se a colecção de arte do BPP que serve de garantia às dividas do banco. São mais quarenta milhões de euros em quadros e outras peças artísticas. Como é que vamos fazer? Vende-se para pagar aos clientes do banco falido ou o estado fica com a colecção porque já está comprada e não se gasta dinheiro?

Junta-se assim mais uma gota de água à outra gota de água que é a colecção dos quadros de Miró. Já cá estão está tudo comprado...

É que a Espanha rica e culta vendeu e deixou sair os quadros de Miró. Como é? A PGR avançará com a obrigação de  tudo fazer para manter em Portugal mais este acervo? De gota de água em gota de água ficamos com os acervos e não pagamos a dívida. Está bem assim?

As tias e a colecção do Miró

Não sou dos que advoga a populista tese defendida, em tempos, por Durão Barroso segundo a qual não deveríamos investir em mais obras públicas enquanto estiver uma criança a morrer de fome, mas a recente obsessão pela colecção de quadros de Miró é no mínimo surpreendente. O que seria dito se o secretário de Estado da Cultura, Barreto Xavier, anunciasse que o Estado iria fazer uma licitação de 36 milhões de euros por 85 quadros do pintor espanhol num leilão em Londres? (Económico)