Por volta dos quinze anos o meu filho enquanto almoçávamos comunicou-nos que deixaria de comer carne e peixe. Fiquei um tanto preocupado estando ele ainda em idade de desenvolvimento. Faz mal?
O rapaz anda há 30 anos sem comer carne e não comeu peixe durante 20 anos.Retomou há 10 anos.Ainda pensei que era uma daquelas manias que a juventude inventa para se destacar no grupo de amigos. Mas não, diz-me ele agora que o que sempre o moveu foi o ambiente.
O Magnífico cá de casa teve o cuidado de anunciar e participar na discussão e na decisão. Já o Magnífico de Coimbra não está com perdas de tempo decide e manda publicar.
"Se o Senhor Reitor dissesse que queria contribuir para aumentar a viabilidade do Rebanho da Serra do Rabadão, da Quinta Lógica, da Terra Chã, da Terra Maronesa (sim, são vacas, senhor, mas são vacas em produção extensiva, que pastam parcialmente em pastagens pobres, que gerem combustíveis nas serras, contribuem para a conservação do lobo e outros elementos da diversidade biológica) eu então entraria em delírio com o Senhor Reitor." ( Corta Fitas blogue)
Tal como não se visita Nápoles sem visitar Pompeia. "Há um sector importante de turismo organizado que coloca Conímbriga nos circuitos do turismo religioso, entre Coimbra e Fátima", refere. A promoção turística conjunta de Coimbra, cuja Universidade está classificada como Património Mundial, e Conímbriga, que aspira a idêntica distinção da UNESCO, teria vantagens mútuas.
Fui lá a primeira vez há muitos anos e fiquei fascinado. E depois ali pertinho está Coimbra com polos de uma grandeza histórica incomparável. É altura de toda aquela região atrair turistas antes de mais os nacionais. Mas é preciso trabalhar o conceito turístico integrado. E isso faz-se com operadores privados tal como se fez recentemente com a zona do Douro, já procurada por milhares de estrangeiros.
Em Coimbra é preciso dar aquele salto que tantas vezes falta. Feito o trabalho académico é agora necessária a ligação com quem está terreno, tal como se tem que fazer a ligação da investigação académica em ciência e tecnologia com as empresas. Sem isso Conímbriga continuará a ser uma mera curiosidade.
E quantos vão ? O bom senso à medida que arrefece aventureirismos trás a público a fractura que percorre o PS. Agora é a líder da lista de Coimbra nas legislativas que diz duas coisas óbvias mas muito importantes. 1) - a Coligação ganhou as eleições deve formar governo 2) Passos Coelho deve perceber que muita coisa mudou.
A recém eleita deputada considera que uma maioria à esquerda “não se apresentou aos eleitores” e, por isso, “não é legítima”. No entanto, afirma que esta é uma altura de compromissos, criticando PSD e CDS pela falta de entendimento com o PS.
A professora catedrática Helena Freitas considera, por isso, que assumir uma coligação à esquerda “seria uma traição ao eleitorado, e ao próprio eleitorado do Partido Socialista”.
O pó vai assentando só António Costa na sua ambição não vê o que quase todos vêem . Mas seria bom que acordasse para bem do país. O país está melhor mas não tanto melhor que possa desperdiçar tempo e credibilidade.
O observatório que entre outros integra Carvalho da Silva e o economista José Reis, qualquer um deles reconhecidamente comunista, apresenta como solução haver mais estado. Percebe-se que com mais estado teremos mais despesa pública, mais impostos, mais funcionários públicos, mais observatórios e mais investimento público. E como o dinheiro dos impostos não dá para tudo teremos famílias com menos dinheiro, a consumir menos, empresas a pagar mais impostos e menos competitivas, trabalhadores no privado a quererem deixar as fábricas e os campos e passarem a ser funcionários públicos...
O famoso observatório pertence à Universidade de Coimbra pelo que é pago com os impostos dos contribuintes, os mesmos que em eleições livres, andam a votar maioritariamente nos partidos que defendem menos estado. Como a solução proposta pelo observatório resulta de estudos científicos ( de outra forma não seria nem observatório nem pertenceria a uma Universidade) quem está errado é o povo. Qual troika, qual MFI ? Temos aí o observatório que tem vasta experiência na situação. Só cá em Portugal já "observou" três...
Em Lisboa, no Terreiro do Paço, um ministro da agricultura confrontado com uma manifestação de agricultores saiu do ministério e juntou-se aos contestatários, ficando a contestar contra ele mesmo. Hoje, em Coimbra, tivemos uma versão ainda mais original. O chefe da contestação juntou-se ao contestado na mesma sessão partidária. Presume-se que a contestação prosseguiu na rua.
À boa maneira da revista do Parque Meyer " eu visto vestido preto e nunca me comprometo". Curiosamente, o ex-governador Civil de Coimbra, Jaime Ramos, porta-voz do movimento contestatário ali presente, mal Passos Coelho se instalou no auditório, entrou, também ele, com outros familiares no edifício. Perto da entrada, uma militante social-democrata explica aos seguranças presentes: "Não faz mal, também são nossos...".