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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Lamentável : o Estado transformado no cobrador do fraque

Ainda há bem pouco tempo o Fisco foi autorizado a aceder às contas acima de 50 000 euros. Sabemos que é uma questão de tempo por arrasto serão todas. É sempre o que acontece com o estado, aumentam os seus poderes diminui a nossa liberdade.

É sempre este o risco que emerge quando permitimos que o Estado ganhe mais poderes. Mesmo com objetivos benignos, neste caso a cobrança de impostos em falta, o que se percebe é que rapidamente o Estado avança para operações que configuram um abuso de poder.

A ação é estúpida. Mesmo que seja legal, porque a Autoridade Tributária tem poderes de polícia criminal. É ridícula. É o Estado transformado no cobrador do fraque. É ofensiva. E é uma ação de coação do Estado sobre os cidadãos que não deve ser vista como um mero erro de perceção. É grave e deve ser levada a sério por todos nós.

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Marcelo é danado para a brincadeira

Pode ser que a cobrança de impostos seja uma boa surpresa em Setembro. Vale a pena esperar mais uns dias, diz Marcelo enquanto se rebola a rir face à nota de análise da UTAO .

Marcelo, assim como a maioria de nós sabe, que enquanto o governo estiver atrelado à extrema esquerda, não haverá saída para o investimento e para a economia. Aliás, em entrevista recente, o Primeiro Ministro já veio dizer que " ir ao dinheiro onde ele esteja" não é próprio do discurso do PS afastando-se assim do BE. O PCP também foi bastante mais sensato face à patetice da Mariana Mortágua.

Nenhum de nós quer o mal do país mas é preciso dizer que " o rei vai nu" e Marcelo não quer ser criticado por um lado por não avisar e por outro lado por ter pressa e não dar tempo à geringonça.

O problema é que se fala cada vez mais de um segundo resgate e quanto mais Marcelo esperar mais em cacos fica o país. Ora, Marcelo quer uma solução entendimento entre os partidos pró-União Europeia mas, só com eleições legislativas e após as eleições autárquicas onde cada um vai por si.

Marcelo vai continuar a desvalorizar até quando o governo não tiver refugio.

 

 

As dívidas fiscais das grandes empresas pagavam os déficites todos

Bastaria que o fisco conseguisse cobrar metade das dívidas fiscais em atraso para que o ajustamento das contas públicas fosse concretizado. Sem cortes de salários e sem cortes de pensões. Claro que o primeiro impulso é empurrar o fisco para entrar em negociação com as empresas devedoras. Daí sairiam uns grandes cortes mas na receita dos impostos. Os devedores, que não estão de acordo com o montante do imposto, recorrem aos tribunais e, de recurso em recurso, vão empurrando a cobrança para diante até que apareça um perdão. Na esteira daquele dinheiro que para voltar dos off shores pagou 7%...

São estas expectativas que um estado incapaz, vai criando na cabecinha de gente pensadora, que sempre viveu à conta da ineficácia da máquina fiscal, senão mesmo da sua cumplicidade. Na minha vida de consultor encontrei-me com várias situações destas. Uma delas (já lá vão vinte anos ou mais) o meu objectivo era não deixar que o imposto fosse superior a uma centena e tal de milhares de contos. Qual não é o meu espanto quando, após uma semana de negociações, recebo uma chamada a perguntarem-me se recorreria se me fosse aplicado um montante que era dez vezes menos que o objectivo a que me tinha proposto.

Este estado que está em toda a parte tem que ser mau em toda a parte, como é óbvio.