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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Chantagem : a diferença entre um moderado e dois radicais

Chantagem ! É assim que PCP e BE tratam a posição do PS nas negociações do Orçamento.

Para um moderado a opinião alheia é algo que se respeita, se ouve e se rebate. Para um radical a sua própria opinião é a boa mas a opinião alheia é chantagem.

Chantagem é uma palavra que se ouve com grande frequência na oratória de comunistas e bloquistas, não é só de agora. E, na verdade, não se pode esperar outra coisa. Para uns e outros o peso eleitoral não tem relevo e vão até onde a Constituição os deixa.

António Costa por razões pessoais e partidárias precisou de os chamar a uma maioria que não tinha para governar. A factura que o primeiro ministro e o país estão a pagar em tempos tão difíceis é dura.

Mas bem pior que tudo, das reformas que não se fizeram, da despesa que não deixou de crescer, da dívida que não recuou, da economia que não cresceu, é esta patética posição de cócoras do maior partido português, que vale 38%, perante dois partidos comunistas que juntos não valem 15% .

Há erros que ficam para a vida !

 

O alucinado da Frenprof é um chantagista


 






DEFENDER O ENSINO PRESENCIAL E O MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO



O ministério da educação está a ser alvo de uma pressão já em termos completamente inaceitáveis, em relação ao regresso às aulas em presencial em Setembro. Importa dizer que o ministério tem razão, embora esteja a ser incapaz de comunicar e deva explicar-se melhor.



1. O distanciamento social que em Portugal será aplicado no regresso às aulas é 1 metro, se possível (o que significa que pode ser menos). Isto choca com a experiência que todos temos tido desde Março, com distância social de 2 metros, etc. Ou seja, há uma diminuição de exigência no distanciamento social no regresso às aulas. E isso é um compreensível factor de inquietação na comunidade, e que está a ser indevidamente explorado para gerar alarmismo. O ministério tem de explicar e não basta remeter para a DGS. Explicar o quê?



2. Explicar que as medidas sanitárias têm evoluído desde Março, com base em mais conhecimento sobre o Covid-19. Uma das coisas que hoje sabemos é que as infecções e os contágios são muito menores e menos gravosos nas crianças pequenas, tornando o pré-escolar e 1 ciclo ambientes à partida menos perigosos. Por isso, reduzir o distanciamento social nessas idades não implica tratar-se de uma irresponsabilidade.



3. Explicar que, da experiência nacional e internacional nestes meses, as evidências existentes sobre a reabertura das escolas na pandemia são positivas: as reaberturas não foram causadoras de focos de contágio. Isto não quer dizer que não tenha havido alunos/ professores infectados nas escolas, mas que não houve focos de contágio generalizados e que as escolas abertas não promoveram um agravamento da situação pandémica.



4. Explicar que, hoje, as medidas sanitárias e de higienizacao são mais rigorosas em muitos aspectos (corredores de circulação, lavagem mãos, protocolos de interacção) e que os alunos a partir do 2 ciclo usarão máscara, factor decisivo para que menor distanciamento social não seja uma decisão irresponsável.



5. Explicar que esta é a única forma realista de retomar o ensino presencial e que isso é urgente. Note-se que o ensino a distância se provou ineficaz, gerador e ampliador de desigualdades, e que insistir nesse modelo é sacrificar o futuro de centenas de milhar de crianças. Isto sem falar dos danos sociais e económicos de manter crianças em casa mais tempo. O presencial tem de ser retomado, especialmente para os mais novos, que menos aprendem com o ensino à distância. Há dezenas de apelos nesse sentido, devidamente sustentados em evidências, julgo que nem sequer vale a pena voltar a isto.



6. Explicar que Portugal fará o que estão vários países a fazer. Em França, Bélgica, Alemanha e outros, reconheceram-se estes factores sanitários, educativos e sociais. E também nesses países baixou a exigência de distância social. A mensagem é simples: abrir escolas é menos perigoso do que se pensava e manter as escolas fechadas é uma penalização às crianças que não se pode aceitar. Portanto, é abrir, e só com este tipo de orientações será possível abrir.



7. Explicar, finalmente, que não é possível eliminar os riscos a 100%. Mas isso é assim em tudo, até na ida ao supermercado. A pandemia não será vencida se ficarmos fechados em casa à espera que passe. O desafio é aplanar as infecções, garantir que a pressão sobre o SNS é gerivel e que o país não pára entretanto. O que podemos fazer é prepararmos os cenários, dar condições às escolas e avançar.



8. E, já agora, explicar que dizer, por exemplo como alguns o fazem, que o ministério será responsável por alguma morte que aconteça é, sinceramente, a coisa mais ignóbil que já se ouviu nos tradicionalmente intensos debates da educação.





A gargalhada que aos portugueses apetece

Aos portugueses apetece um grande gargalhada. A chantagem de Bruxelas é agora a determinação da geringonça. A austeridade de Passos é agora a sustentabilidade das contas. O controlo do défice que nos empobrecia é agora um objectivo estratégico sem o que não conseguiremos pagar a dívida .

Quando Portugal melhora à boleia de toda a Europa é mérito do governo . Quando o governo ( do PS) faz tudo o que é necessário para o país se manter na União Europeia e na Zona Euro, a extrema esquerda aponta o dedo à derrota de Bruxelas.

Não me queixo, sempre estive com a Europa e sei bem que após anos de austeridade só pode vir o crescimento ( ainda poucochinho) . Quem bateu no chão só pode subir. Mas o governo e seus compinchas acham que o mérito é terem devolvido uma pequena parte dos rendimentos enquanto subiam os impostos indirectos ( mas são as exportações malvadas que nos estão a tirar da situação). Tirar com uma mão o que se dá com a outra. Jogar a curto prazo rezando para que nada aconteça a longo prazo.

Enquanto isso, após ano e meio de governo PS, continuamos no "lixo" para onde o governo de Sócrates nos atirou. Alguma vez havemos de sair, não ?

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As chantagens da Catarina

Sempre que alguém ou algum partido ou uma agência tem uma opinião diferente do BE a Catarina Martins chama-lhe chantagem. Ela, a Catarina, nunca faz chantagens com ninguém , os outros sim.

No que se refere ao Novo Banco o que ficou acordado entre o governo e Bruxelas foi a venda do banco e sempre se soube que a nacionalização do banco acarretaria um défice orçamental mais elevado. Ora, é precisamente isto que a DBRS (agência de notificação financeira) veio dizer . Como quem avisa. Ele são os juros acima dos 4%, um défice que corre o risco de ser maior que o prometido e, tudo em conjunto, pode dar numa avaliação do país descendente. E não esquecer a CAIXA onde ainda há muitas dúvidas.

Mas tudo isto está escrito e faz parte das regras europeias.

Agência de 'rating' DBRS alertou que uma eventual nacionalização do Novo Banco poderia afetar o 'ranting' de Portugal e acarretar "dificuldades" junto da Comissão Europeia e do Banco Central Europeu, segundo noticiou a Sic Notícias.

Mais uma chantagem da Catarina

Face à situação do país o que quer dizer "voltar atrás" ?

As ameaças de Bruxelas são chantagens mas as do PCP não. A política de reversão de rendimentos, salários e pensões, logo sacados com aumento de impostos e que levaram a economia à presente estagnação é para continuar. Porque o objectivo do PCP é levar o governo do PS ao confronto com a União Europeia. Uma vez estabelecido o confronto o PCP já tem um pretexto para voltar a ser o único partido de esquerda.

E como a política do actual governo se mostra um descalabro o PCP aponta a União Europeia como culpada. É o Euro, o Tratado Orçamental, os constrangimentos (sic) impostos pela União Europeia. Como se antes da entrada do nosso país na UE vivêssemos num mar de rosas.

Mas perante os maus resultados de 2016 e a austeridade que o Orçamento 2017 irá impor não é dever patriótico da extrema esquerda ajudar a mudar de caminho ? Ou a ideia é mesmo, como sempre foi, a do "quanto pior, melhor" ? Depois deste ano de políticas erradas e de piores resultados vamos continuar para agradar a comunistas e bloquistas que nos querem fora da UE ?

A grande maioria do povo português, indicam as sondagens, querem o país integrado no espaço da União Europeia, incluindo a maioria dos socialistas. Que não passe pela cabeça de um conjunto de derrotados " voltar atrás".

Mais uma chantagem contra nós

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 Catarina Martins diz que tudo não passa de uma chantagem contra o governo de esquerda. João Galamba diz que não somos só nós Bruxelas também disse que o resto da Europa está mal ( vá lá não somos só nós). E agora vem o DN na capa dizer que no investimento piores que nós só a Grécia e a Eslovénia.

Ora, é com o investimento que  cresce a economia e a criação de emprego, mas pronto, sempre temos dois atrás de nós. Por acaso a Grécia foi uma grande esperança da Catarina e do António Costa é bom seguir os bons exemplos. Até já os ultrapassamos.

E bem vistas as coisas a diferença entre Lisboa e Bruxelas são só 900 milhões...

 

A chantagem da actriz Catarina Martins

Comissão Europeia hoje veio confirmar as previsões de todas as entidades financeiras internacionais e nacionais. O BE pela voz da Catarina Martins chama-lhe chantagem. Bem vistas as coisas o BE descobre sempre na opinião alheia uma mentira ou uma chantagem. É a sua natureza e a sua concepção de democracia. Quem não está por mim é contra mim. Não vale perder tempo com tal defunto.

Depois, feitas as contas, ao fim do 1º trimestre o buraco vai em 700 milhões o que a doce Catarina deve achar uma grande mentira se não mesmo uma chantagem. Pois não foi uma chantagem o que a UE fez com a Grécia ? O mano Siryza não foi obrigado a corrigir as contas ?

Pois se a UE não negoceia a dívida ( que com este governo cresceu para 233 mil milhões) e negociar para a actriz Catarina é perdoar dívida, não é isto uma chantagem ? E dizer que os salários e pensões devolvidos foram comidos pelo aumento dos impostos indirectos não é uma chantagem?

Bem, aqui a bloca tem razão. Dar com uma mão e tirar com a outra é mesmo uma chantagem.

A tal chantagem que anda sempre na boca da extrema esquerda

O BE admite uma ruptura com o governo PS ainda antes do fim de 2016. O PCP atira-se ao que chama a chantagem de Bruxelas e exige a saída da Zona Euro e a restruturação da dívida. A CGTP, como sempre, segue a mesma cartilha.

"Não é difícil antecipar que as exigências e imposições da UE vão agravar-se no contexto da preparação e discussão do próximo Programa de Estabilidade (PEC) e do OE para 2017, elevando a tensão política e a pressão sobre o Governo", prevêem os bloquistas. O conflito com a UE, dizem, é "o campo da disputa política que temos pela frente". "Não travamos essa disputa para fragilizar o Governo nem como pretexto para romper o acordo com o PS, mas não aceitamos que a UE seja usada pelo PS como álibi dos seus recuos e cedências", avisam.

O BE e o PCP sempre souberam que a UE os separa do PS e essa fractura ficou de fora dos acordos envergonhados. Não pode, pois, servir de pretexto para exigir ao PS decisões que contrariem as políticas oficiais da UE às quais, o PS, sempre se apresentou como seguidor . Os dois partidos comunistas, ante as dificuldades e o possível resgate que se perfilam no horizonte já se prepara para o que a sua natureza os empurra. Morder a mão a quem os levou para os centros de decisão.

Espero, António Costa, que saias do processo bastante desgastado. É o que mereces.

A chantagem da Mariana

Todas as opiniões diferentes são chantagem . Ó Mariana, isto não é da Joana, não vale tudo. Em Democracia respeitam-se as opiniões dos outros.

O Bloco de Esquerda ainda não decidiu se votará favoravelmente o Orçamento do Estado para 2016 entregue esta sexta-feira, 5 de Fevereiro, no Parlamento. Depois das explicações dadas pelo ministro das Finanças, Mário Centeno, a deputada bloquista, Mariana Mortágua, explicou que "o Bloco de Esquerda tem de analisar este Orçamento com toda a calma" e avisou que "não nos vamos apressar neste processo de decisão".

Ainda assim, a deputada do Bloco salienta que este Orçamento "cumpre o nosso objectivo de travar o empobrecimento e repor rendimentos", sublinhando ainda que o BE "foi central na discussão deste processo orçamental".