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BandaLarga

as autoestradas da informação

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A fiscalização da corrupção - PGR, CFP, BdP, TdC -foi toda alterada

Tudo gente substituída por gente mais dócil e amiga do governo. Bem pode António Costa dizer que está com o Presidente da Republica mas as coisas são como são. A pipa de massa está a caminho e as mudanças do primeiro ministro são, no minimo, suspeitas. A culpa das suspeitas não é nossa é dele.

Isto já quer dizer muito.

E a fotografia completa é que os cargos de fiscalização essenciais para um fenómeno chamado corrupção – PGR, CFP, BdP e TdC – foram todos alterados. O último dos quais quando à vista já estão os milhões da Europa para distribuir por cá. O retrato não é bom, e se há alguém que tem responsabilidades nessa deformação da tela, na sua subversão, é o primeiro-ministro. Pode tentar explicar cada um dos factos, com argumentos mais ou menos esfarrapados ou mais ou menos certos, mas de uma coisa não está livre: de que olhando o retrato completo fiquemos com receio de que a História se repita. Que as facilidades voltem, que os mesmos, ou os seus substitutos atuais, sejam de novo os bafejados.

A regra da confiança é essencial e foi canhestramente destruída. Ninguém acredita na bondade das substituições, mesmo nos casos em que não haveria outro procedimento a ter. A ideia é que o Governo e o seu chefe não sabem lidar com a crítica, com o escrutínio, com a vigilância necessária de órgãos externos ao Executivo.

E isto, por si só, já é bastante mau.

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Como se chegou à carga fiscal mais alta desde 1995

Teodora Cardoso explica : mais impostos indiretos e mais contribuições sociais. Foram estes os dois motores do aumento do peso dos impostos na economia. Em 2017, Portugal atingiu a carga fiscal mais elevada desde 1995, aumentando num ano em que o Governo tinha previsto que diminuísse. A redução dos impostos diretos compensou, mas apenas parcialmente.

O proposto por António Costa já demonstrou a sua ineficácia

É chover no molhado. O organismo liderado pela economista Teodora Cardoso fez alguns avisos que "encaixam" naquela que é a principal característica do programa económico apresentado pelo PS no documento "Uma década para Portugal": um programa que incentiva o aumento da procura interna pela diminuição de impostos e da Taxa Social Única.

Para o CFP, foi precisamente por Portugal "ter levado longe demais o estímulo orçamental à procura" que Portugal "perdeu competitividade e capacidade autónoma de financiamento da dívida, predominantemente externa".

Convém, pois, não insistir no que já demonstrou a sua ineficácia