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BandaLarga

as autoestradas da informação

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As centrais de biomassa e a ignorância que nos governa

Ontem na RTP António Costa e Silva falou-nos, entre outras várias medidas, de uma rede de centrais de biomassa para aproveitar os resíduos e o lixo que tanto prejudicam a nossa floresta. Limpar a floresta e produzir energia a baixo custo.

Como habitualmente no nosso país as coisas nunca são como parecem :

Um pequeno exemplo do Plano Costa e Silva: vamos finalmente usar a limpeza dos matos para alimentar a produção de energia por biomassa, diz-se no documento. Bom, ótimo. Há 20 anos que existe essa ideia. Mas recorde-se que as centrais de biomassa se tornaram num embuste gigantesco de uso de subsídios baseados em "energia verde" que, na verdade, passaram a aumentar o problema da floresta. Ou seja, a destinar madeira (dos incêndios, por exemplo, e não o mato) para os fornos de produção elétrica.

Qualquer pessoa que conheça a floresta sabe que é pouco rentável andar a limpar mato para o vender, porque a mão-de-obra é cara e o mato gera um enorme volume (e não peso) que torna o transporte dispendioso. Resultado: incentivar centrais de biomassa de árvores estimula mais incêndios criminosos.

 
Filipe Maçarico
Em relação à limpeza de matos e o problema do volume gerado, o problema coloca-se quando se enfrenta o volume em bruto. Existem hoje soluções para no local triturar os resíduos, o que reduz muito o volume e o equipamento é um acessório que se liga a qualquer tractor. Assim como fazer a compactação, o que reduz ainda mais. A questão de fundo é sempre quem vai comprar esses resíduos, os vai pagar pelo preço justo, porque o processo é viável, senão não seria utilizado em outros países com sucesso.
 
E é assim, o que funciona nos outros países, em Portugal é um esquema de extorquir o dinheiro que nos chega da União Europeia. Se a proposta envolver em cada região, as autarquias e as associações de empresas não é possível montar um negócio sério ?
 
É que se não é, então, é mesmo necessário que o Estado ataque a corrupção de frente e a Justiça faça o seu trabalho a tempo e horas. Já não é sem tempo.

Hidrogénio : maior impacto na economia que a AutoEuropa

Centrais em Sines, Ribatejo e Setúbal. Período experimental em Portugal, no Reino Unido e em Itália .

A contribuição do hidrogénio para a descarbonização da sociedade será relevante. Aliás, a nossa visão é a de que o hidrogénio pode ser utilizado para resolver o chamado last mile da descarbonização. Se repararmos, a descarbonização da sociedade será feita essencialmente pela eletrificação do consumo, mas há setores em que a eletrificação não resolverá o problema. É neste contexto que o hidrogénio pode desempenhar um papel decisivo e tornar-se uma solução sustentável e de futuro no novo mundo da energia”,

processo-producao-hidrogenio.jpg

 

A CGTP vai aumentar a conflitualidade no mundo do trabalho

CGTP já avisou : no final de uma reunião com a bancada do PCP, o líder da CGTP, Arménio Carlos, declarou que a uma nova maioria deve corresponder “uma mudança de política, mas tem de ser a sério, não só nas palavras, nos atos“. O dirigente elencou o aumento do salário mínimo, o reforço da contratação coletiva e um subsídio para os desempregados que esgotam o período de subsídio.

Os trabalhadores “têm de fazer o seu trabalho, e neste caso, fazer o seu trabalho é apresentar a suas reivindicações e procurar dinamiza-las para terem força para a negociação, porque quanto mais nos mobilizarmos mais força temos para negociar”.

o risco de a “CGTP ser instrumentalizada para afirmação do PCP”. “Não se afiguram tempos fáceis para o PS, para o Governo, para a UGT e para o país. As expetativas da população são grandes, vai ser difícil a gestão de expetativas”.

A CGTP anunciou, entretanto, a convocação de uma manifestação frente ao Parlamento no dia 10 de novembro, dia em que vai ser discutido o programa de Governo e votada a moção de rejeição apresentada pela oposição.

Os tais hospitais que PC e BE não querem fechar

O ar condicionado ir ao ar é tão frequente como o calor dos doentes. Não limpar os filtros ( ou substitui-los) do ar condicionado dos blocos operatórios leva a que Portugal seja um dos países onde existem mais infecções hospitalares. Com o consequente gasto de antibióticos. E é assim por que são edifícios velhos, onde se gastam rios de dinheiro com a sua manutenção e reabilitação. Não estão preparados para os novos equipamentos.

Só no centro de Lisboa há sete velhos hospitais que podem e devem ser substituidos por um só novo hospital. Com metade das actuais 2 000 camas, mas preparado para a prática de novos processos. Se lhe juntarmos mais quatro velhos hospitais militares em Lisboa fecham-se só na capital onze hospitais.

Mas aparece sempre uma manifestação "espontânea" a dizer "não". Na Maternidade Alfredo da Costa o "abraço" foi uma manifestação ridícula e ignorante.

Trata-se de manter as equipas médicas de excelência em construções novas e com equipamentos modernos.