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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Catarina, a oferecida, foi rejeitada

Não dá para casar, diz o noivo, e assim acabou antes de começar o romance e o sonho do Bloco de Esquerda de ir para o altar, desculpem, para o governo.

O PCP e o BE serviram para António Costa salvar a face após a derrota eleitoral mas, como não há almoços grátis, os dois partidos da extrema esquerda estão a fazer-se pagar caros.

O governo toma medidas de curto prazo, vai gerindo o dia a dia para não desagradar aos parceiros parlamentares . Distribuindo poucochinho, 50 milhões para aumentar os funcionários públicos não dá para aumentar ninguém. Vai distribuindo pelas clientelas eleitorais e depois tira aumentado ou criando impostos indirectos.

Jerónimo, sem se rir, diz que é preciso outra política ( a do PCP, claro) e Catarina sozinha não chega para convencer Costa. Os eleitores agora já sabem o que antes não sabiam. O PS, vai juntar-se ao PSD de Rui Rio para implementar as medidas sem as quais o país vai ficar para trás. Não se casam mas vão viver em união de facto.

O primeiro sinal foi dado quando Centeno foi para Bruxelas. Por mais habilidade que Costa tenha não é possível estar em Lisboa com PC e BE e em Bruxelas com a União Europeia e a Zona Euro.

Sempre foi claro desde o principio. Quatro anos perdidos. Estamos onde estávamos em 2011.  

Louçã e Catarina sabem tudo e nunca se enganam

Catarina Martins conseguiu ser mais Louçã que o próprio Francisco.

Mas se o que Louçã fez é uma desonestidade intelectual, Catarina Martins superou o seu mentor. No domingo, em defesa do seu camarada e primeiro vereador eleito pelo BE em Lisboa, Catarina Martins aplicou as piores técnicas demagógicas e populistas. Indignou se contra as alegadas mentiras que os jornais escreveram sobre o impoluto Robles — pois claro, quando as notícias não nos agradam, mata-se o mensageiro.
Catarina Martins teve o topete de atirar lixo para cima do Presidente da República. Reivindicou, como sendo do BE, o conteúdo de uma lei que o deputado do PCP António Filipe já esclareceu resultar de uma alteração na especialidade proposta por si. Atirou se contra o PSD, acusando este partido de, ao ter pedido a demissão de Robles, liderar uma campanha para destruir a luta política do BE no domínio da habitação — uma luta que o próprio Robles enterrou sozinho, sem precisar de ajuda de ninguém, e com direito a toque de finados e missa do sétimo dia.

Eu não concordo com o PCP mas respeito-o agora esta gentalha do Bloco...

Catarina a grande

Catarina a descomunal : Há quem acredite em unicórnios. Catarina, a Colossal, acredita que a propensão para o Mal é um exclusivo do “homem branco”, cujo fardo não tem fim e cujas proezas tecnológicas facilitaram a subjugação e a exploração do “outro”. O “outro”, claro, é o bom, generoso, pacífico e meigo selvagem, que antes de 1500 passava os dias a acariciar passarinhos e raramente a enfiar em estacas as cabeças dos inimigos – ou a escravizá-los com gentileza. Não vale a pena lembrar que, na vergonhosa e aparentemente interminável cronologia da escravatura, o papel dos europeus é relativamente fugaz. Na perspectiva de Catarina, a Desmesurada, o selvagem não só é bom como é ingénuo. E tonto. E mais estúpido do que uma porta.

Catarina a dramática .

Catarina Martins : contra o Ocidente contra Portugal

É um ódio que não se entende. Sempre, mas sempre contra a terra que a viu nascer . Tal como os "heróis soviéticos" nascidos em Portugal .

Se Catarina Martins quer exibir complexos de culpa póstumos, achando que assim se mostrará maior aos olhos dos outros, comece por assumir os crimes abomináveis dos regimes comunistas, que ponderada a paternidade marxista-leninista da UDP e trotskista do PSR, defenderam e ainda nos anos 70 quiseram para Portugal. Da URSS à República Popular da China, passando pelo Camboja, Coreia do Norte e Cuba, não lhe faltarão exemplos de homicídios em massa, detenções por delitos de opinião, tortura, campos de trabalho forçados e lavagens ao cérebro. Sem surpresa, a esquerda-net guarda o texto laudatório de Hugo Chávez, digno de quem gravita num universo paralelo, que diz que "enquanto na Europa a democracia está a falhar, na Venezuela a democracia participativa tornou-se num sinal de identidade".

Catarina Martins quer deslegitimar os países ocidentais .

Mas só esses. Nada disto é novo .

Enquanto o presidente da república, em Boston, declarava Portugal capaz, como nenhum outro país, de “compreender, de dialogar, de aproximar pessoas”, por cá, Catarina Martins revoltava-se, muito indignada por os “discursos oficiais” não terem “reconhecido a enorme violência da expansão portuguesa, a nossa história esclavagista”. Que dizer? O 10 de Junho deveria ser um dia de vergonha e de penitência nacional – não o dia de Portugal, mas o dia contra Portugal?

Quando os portugueses chegaram a África encontraram um paraíso com os passarinhos a chilrear e sem escravatura nenhuma. Era um país comunista mesmo antes de o comunismo aparecer e de assassinar milhões de pessoas .

Claro que para esta traidora a escravatura nunca existiu há mais de 4 000 anos muito antes, portanto, de os portugueses iniciarem as viagens marítimas.

 

O Estado subsidia os doentes não os hospitais privados

Catarina Martins diz que o Estado transfere para os hospitais privados 30% do total orçamentado ( 8 600 milhões de euros ) o que é uma redonda mentira.

O que o estado faz é pagar aos privados o que o SNS não é capaz de fazer. Tratar a tempo e horas todos os doentes. A não ser que ao BE não interesse que os cerca de 2 milhões de doentes que se dirigem ao privado engrossem as listas de espera do SNS . São umas centenas de milhar em consultas e em cirurgias.

A líder do BE fala como se o dinheiro dos impostos fosse propriedade do Estado e se possa gastar conforme a ideologia de quem governa. Nada mais errado. O dinheiro é para ser aplicado nos melhores serviços que se podem oferecer aos cidadãos sejam eles públicos ou privados.

É assim na Saúde e na Educação e em todos os serviços que são prestados. Os serviços só são públicos porque são pagos com os impostos dos contribuintes .Sejam os prestadores públicos ou privados.

Não se fecham boas escolas privadas e bons hospitais privados para manter más escolas públicas e maus hospitais públicos.

Mas a Catarina Martins não passa de uma actriz que na boca de cena sabe fazer a pontuação. O que diz é-lhe transmitido pela caixa de ressonância