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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Carlos Moedas e a Democracia participativa na Câmara de Lisboa

Criar uma Assembleia de 50 representantes da sociedade civil em Lisboa é uma das propostas do candidato. À imagem do que já se faz nas grandes cidades por essa Europa fora. Em paralelo com os órgãos camarários eleitos .

Pessoas que não têm orientação partidária e que estão próximas das reais necessidades dos habitantes de Lisboa. Trata-se de um órgão consultivo do Presidente .

Alguém conhecido lá no bairro e que vive com paixão a sua cidade e que conhece profundamente o que pensam os seus vizinhos. Independente de interesses organizados e que há demasiado tempo controlam a câmara .

E assim se trará para a primeira linha a opinião dos lisboetas que farão ouvir a sua voz antes das decisões que afectam a sua vida .

Sendo o Turismo de grande importância para a cidade há que encontrar novas centralidades e não só a parte histórica da Baixa, motivando a actividade da vida cultural . Os teatros fechados, os museus pouco visitados e os inúmeros belos jardins .

Carlos Moedas propõe para a cidade uma visão diferente . Lisboa merece .

Moedas de ouro a Presidente da Câmara de Lisboa

Carlos Moedas é um homem bem preparado com doutoramento em Harvard aliás, um dos muito poucos portugueses que são doutorados naquela prestigiada Universidade Americana.

Foi conselheiro do primeiro ministro Passos Coelho, Comissário Europeu e, presentemente, é administrador da Fundação Gulbenkian . Só o facto de deixar um lugar de prestígio e bem pago na Fundação para se envolver na disputa eleitoral para Presidente da Câmara de Lisboa diz bem da sua independência face ao PSD por quem concorre.

Finalmente começa a aparecer na política gente que não cresceu nas festas de verão dos partidos e que tem créditos académicos e profissionais. É o primeiro passo,  indispensável, para elevar o nível da política que por cá se faz.

Há 30 anos que a Câmara de Lisboa vai passando de mãos entre os socialistas servindo de balanço para outros voos como Primeiro Ministro e Presidente da Republica. Quem vota na lista socialista para Lisboa sabe bem que está a votar no segundo da lista e não no primeiro. Uma maneira escorreita mas não leal de abrir caminho à mediocridade.

Os dados estão lançados. Carlos Moedas é capaz de federar toda a direita e até de ir buscar votos ao centro entre aqueles que já votaram social democracia no PSD . É ao centro que a batalha se vai travar com o horizonte nas eleições legislativas.

Carlos Moedas pode mudar tudo depois da pandemia e da crise económica e social que já está entre nós .

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As pessoas já não querem que lhes digam aquilo que têm a fazer

A sociedade civil cada vez mais informada quer participar nas decisões que condicionam a sua vida tanto pessoalmente como em comunidade .

“Temos de pensar qual é o efeito da descentralização da informação e do conhecimento. A grande questão é como os partidos vão envolver as pessoas, para que tragam esse conhecimento. Isto pressupõe uma grande mudança naquilo que é um partido político”, disse.

No seu discurso nesta convenção, o antigo secretário de Estado Adjunto referiu que “está a acontecer na saúde está a acontecer na política: as pessoas já não querem que lhes digam aquilo que têm a fazer”. “Querem construir o futuro connosco e trabalhar connosco”, explicou Carlos Moedas.

O contrário do que propõem os partidos que querem o estado a controlar a vida das pessoas. E o que se conhece da história não deixa margem para dúvidas.

Quem não acredita nos valores europeus deve deixar-nos

Limpinho, limpinho, Carlos Moedas dá dois exemplos saborosos : Aquilo que eu tenho visto de mudança para melhor tem sido na parte das empresas e nessa ligação das empresas às universidades. Isso no meu tempo, quando eu era estudante no Técnico, nós acabávamos no Técnico e queríamos arranjar um emprego, não tínhamos a ideia de fazer a nossa própria empresa, e isso mudou completamente. E penso que isso acelerou com este fenómeno do Web Summit, das start-ups e das empresas, é realmente extraordinário de observar, um país em que um estudante de engenharia queria ir trabalhar para uma grande empresa e em que hoje quer fazer a sua própria empresa.

 A Europa tem esta grande vantagem de sermos realmente os melhores na ciência fundamental. Somos 7% da população e produzimos mais de um terço de todos os papers científicos do mundo. E nos últimos cinco anos, e aí eu tenho algum orgulho nisso, a Europa conseguiu pela primeira vez ultrapassar os EUA naquilo que se chamam as citações, ou seja, nos melhores 10% de artigos já estamos à frente dos Estados Unidos e no top 1%, ou seja, aqueles mesmo muito bons também. Aquilo que não temos feito bem é a transformação dessa ciência fundamental em produtos.

Sabe, eu sou muito contra essa ideia da cultura porque eu acho que um europeu aliás os melhores empreendedores no Silicon Valley são europeus, têm a cultura europeia eu acho que o problema aqui é um problema de incentivos. Ou seja, se eu souber que no meu país, se eu tiver uma dificuldade, se a minha empresa for à falência, vai demorar dez anos para liquidar e vou ficar com uma marca no sistema fiscal, com uma nódoa na minha vida, eu não vou criar nenhuma empresa. Portanto eu acho que a cultura europeia é excelente porque é uma cultura de diversidade, de vários países, de maneiras de pensar diferentes. Os incentivos é que não têm sido os melhores numa Europa que deveria estar mais unida, que deveria ser menos fragmentada.

Por cá temos uma das mais altas taxas de IRC e em 2018 vamos subir a derrama.

Ganha-se bem como comissário europeu?

Lemos a Ana Gomes e pasmamos com tanta visão. Um texto que é desmentido pela realidade um dia ou dois depois. Para quem é eurodeputada é uma visão de estadista. É, claro, que a Maria Luis Albuquerque não foi indigitada porque faz falta ao governo e o mesmo se diga de Paulo Portas. Passos Coelho disse não o que é frequente nele.

Maria João Rodrigues era uma boa candidata,  sem dúvida. Lembro-me dela, alta, de sapato raso, no hall da entrada do ISCTE. Conseguiu uma larga experiência política e é conhecedora dos corredores de Bruxelas. Mas agora e como sempre a escolha partidária falou mais alto. Carlos Moeda, como comissário europeu pode ser útil ao país ? E pode facilitar a vida ao governo em 2014/2015 anos fundamentais para sair da crise ? E com eleições legislativas no horizonte? Moedas já fez o seu trabalho está muito mais disponível que Maria Luis e não faz falta ao governo. Compreendo que o PS gostasse de ver um dos seus no lugar mas as coisas são assim não são de outra forma.