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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Afinal aquilo no Brasil não é tão mau como o pintam

E Lula saiu da prisão por ordem de um órgão da Justiça do Estado Democrático Brasileiro. O mesmo que o mandou prender. Quer dizer, no Brasil a Justiça funciona apesar de Bolsonaro.

A América do Sul é uma permanente lição. Presidente de Esquerda que se estime fica eleito para sempre. No Brasil Lula passou a Dilma, na Venezuela Chavez passou a Maduro e agora Evo Morales passou a...Evo Morales. Os golpes são um portento de imaginação para que os democratas não larguem o poder. A bem do povo está bem de ver.

Se o povo em eleições livres dá o seu voto a um candidato que não seja de esquerda temos golpe, e os camaradas rasgam as vestes. Por cá o PS governa há vinte anos nos últimos 27 mas a culpa é do Passos.

Vai lá vai, fia-te na Virgem e um dia tens no poder um Bolsonaro ou um Trump.

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E se o Brasil der certo ?

As autoridades tomaram a iniciativa no combate ao banditismo. Oitenta líderes criminosos foram presos. Pela primeira vez no Rio de Janeiro e em São Paulo a criminalidade baixou.

O medo que paralisa o Brasil combate-se com vigor é uma questão de sobrevivência . O Brasil continua a ferro e fogo, mas agora, tudo o indica, as autoridades tomaram a iniciativa no combate à criminalidade . Há uma sensação de optimismo no cidadão comum .

Na economia o PIB cresce a 2,5% , a inflação está controlada a 4 %. e o Real está estável face ao dólar.

Há várias reformas importantes com vista a atacar os cancros que sugam as finanças públicas. A profunda renovação da classe política alimenta algum optimismo. O governo que já tinha o controlo da Câmara ganhou também a presidência do Senado. O polvo instalado no estado está a ser afastado.

O Brasil tem cerca de 400 empresas  públicas, das quais 138 são controladas directamente pelo Estado federal. Destas o estado pretende privatizar 135, ficando apenas com a Petrobas, o Banco do Brasil e a CAIXA com um encaixe de cerca 20 mil milhões de dólares. É neste vastíssimo sector público que assenta o poder da oligarquia corrupta brasileira.

PS : Luis Marques - expresso

Os médicos cubanos que não são médicos

Mirian Abreu partilhou uma publicação.
1 h

Na antiga União Soviética (URSS) existia uma figura no serviço público de saúde denominada "Feldsher", ou Feldscher em alemão, cujo significado literal era "aparador do campo".
Os feldsher soviéticos eram *profissionais da saúde*, formados em "saúde básica", que intermediavam o acesso do povo à medicina oficial, em especial nas áreas remotas, rurais e periferias soviéticas, sendo uma espécie de práticos de saúde, ou paramédicos como são chamados hoje em dia, e exerciam cuidados básicos em clínica, obstetrícia e cirurgia às populações dessas regiões.

Sua inspiração e nome derivavam dos *feldscher alemães* que surgiram no *século XV* como operadores de saúde (cirurgiões barbeiros) e com o tempo se espalharam ao longo do que foi o império prussiano e territórios eslavos, compondo a linha de frente também nas forças militares, sendo uma espécie de força militar médica nesses exércitos eslavos e saxões.
Em vários países foram adotados como profissionais da linha de frente, atuando sempre nos *cuidados básicos* e em alguns casos chegando a se especializar em alguma prática específica, como *optometria, dentista e otorrinolaringologia*.
Na Rússia começaram a se popularizar a partir do *século XVIII*.

Diferentemente dos médicos, os feldsher possuíam uma *formação mais curta e limitada*. A duração do curso era em *4 anos* e envolvia basicamente treinamento em *ciências básicas* e treinamento simples em *ciências médicas clínicas, em especial medicina interna, serviço de ambulância e emergência pré-hospitalar* e sempre tinha um espaço para *treinamento militar*, em campo de treinamento do *exército*, pois os feldsher estavam na linha de frente da nação, nas fronteiras. Eram *8 anos de colégio mais 4 em treinamento prático*, considerados, portanto de *nível técnico*. Era um treinamento um pouco melhor que a de enfermeira, cujo foco era mais os cuidados básicos de saúde e técnicas/procedimentos de enfermagem.

Os *médicos soviéticos*, ao contrário, levavam pelo menos *10 anos de colégio mais 7 anos de faculdade com carga horária total* pelo menos *duas vezes maior* (estudavam todos os sábados). Apesar do tamanho valor de formação, seus salários eram ridículos, pois o regime socialista os considerava "servos do povo".

O *sistema cubano* de ensino médico *reproduziu*, a partir do encampamento da Revolução Cubana pela URSS em 1961, esse *sistema de formação em saúde*.
Os *médicos cubanos, de verdade, ficam lá em Cuba*, em sua maioria.
O que Cuba "fabrica" aos milhares, todos os anos, com projetos como a ELAM e demais faculdades, em cursos de 4 anos, *não são nada além da versão cubana dos "feldsher" soviéticos*.
São *paramédicos* treinados para atuar em *linha de guerra, campos remotos e áreas desprovidas em geral*.

A diferença é que Cuba "chama" esses feldsher de "médicos", inflando artificialmente a sua população de médicos. Com essa jogada, *Cuba possui um dos maiores índices de médicos por habitante do planeta*.
E isso permitiu outra coisa ao regime cubano: *Usar esses feldsher como agentes de propaganda de sua revolução* e seus interesses não apenas dentro, mas *fora de seu território*.

Ao longo de *décadas* o regime cubano vem fazendo uso do empréstimo de *mão-de-obra técnica, paramédica, porém "vendida" como médica, para centenas de países a um custo bilionário que fica todo com o regime cubano*. Literalmente, como na URSS, os feldsher são "servos do povo" (no caso, leia-se "povo" como Partido Comunista de Cuba).

Ao invés de pegar os médicos nacionais, recém-formados ou interessados, e criar uma carreira pública no SUS e solidificar a presença do médico nesses povoados, ela resolveu importar feldsher cubanos a um preço caríssimo, travestidos de médicos, ao que seu marketing chamou de "Mais Médicos". Diante da recusa inicial, simulou-se uma seleção de nacionais, dificultada ao extremo pelo governo, para depois chamar os feldsher.

O objetivo aqui é claro: O alinhamento ideológico entre os regimes, o uso de "servos do povo" para fazer propaganda do governo, encher o bolso dos amigos cubanos de dinheiro e evitar a criação de uma carreira pública que poderia ser crítica e demandadora de recursos. Como não podiam se assumir como fedlsher, jogaram um jaleco, os chamaram de médicos e os colocaram para atuar como médicos de verdade.

Por isso as “cubanadas” não param de crescer. Por isso os erros bizarros, os pânicos diante de pacientes sintomáticos. Os cubanos não são médicos, são feldsher - agentes políticos com treinamento prático em saúde - que vieram ao Brasil cumprir uma agenda política e, segundo alguns, eventualmente até mesmo militar.

São paramédicos. Isso explica as "cubanadas". Se houvesse decência no Ministério da Saúde brasileiro, ele retiraria o termo "médico" desse programa, e seria mais honesto."

Francisco Eduardo Costa Cardoso - Professor titular de Neurologia da UFMG

Nós sabemos o que Chavez fez não sabemos o que Bolsonaro fará

Há muita gente preocupada que Bolsonaro faça no Brasil o que Chavez fez na Venezuela . E com razão. Mas se o fizer espera-se que os democratas, tal como fizeram com Chavez, o critiquem e lhe retirem o apoio.

O PCP e o BE é que estão numa armadilha nada cómoda. Porque se continuarem a apoiar Maduro não poderão deixar de apoiar Bolsonaro. No essencial o sistema de Maduro é o mesmo que Bolsonaro diz que quer impor ao povo brasileiro.

A justiça passará a ser feita nas ruas ? Pois na Venezuela os assassinatos são o pão nosso de cada dia e até há opositores que se "atiram" do alto de um arranha céus. Vão faltar no Brasil os bens essenciais ? Os Venezuelanos famintos vão ter que emigrar para outros países vizinhos . Os direitos humanos e sociais vão ser espezinhados ? Na Venezuela já só se luta diariamente para matar a fome.

Em relação ao Brasil ainda todos temos a oportunidade de ter esperança. Já na Venezuela a esperança é que as regras democráticas voltem a ser respeitadas . É uma abissal diferença, entre a ditadura e a Democracia.

Talvez o PT comece a olhar para o bem do Brasil

Para começar o PT deve passar a olhar para o bem do país e não para os interesses do partido. Porque o derrotado foi o PT e a vitória de Bolsonaro deve-se à situação miserável em que deixou o país.

Ao fim de quatro mandatos e com o país na situação em que se encontra mal se perceberia que, em democracia, os brasileiros tornassem a dar o voto ao PT . Afinal é para haver alternância que há eleições. Ou o natural seria que o PT se perpetuasse no poder como na Venezuela, Cuba, Angola e tantos outros ?

O que se lastima é que o centro direita e o centro esquerda não sejam a alternativa escolhida mas também pagaram por se terem envolvido com a governação do PT.

Bolsonaro no discurso de vitória já veio comprometer-se com a democracia e a liberdade. O que a esquerda não pode esperar é que uma vez na cadeira presidencial vá governar com políticas de esquerda. Espera-se dele que governe dentro da Lei e cumprindo a Constituição.

Irá privatizar empresas, "desamarrar" a burocracia, facilitar a iniciativa empresarial, baixar o défice das contas públicas, reduzir despesa pública e baixar impostos. Lá como cá .

O Brasil é um enorme país não tem que ser um país pobre e desigual. É esse o desafio de Bolsonaro.

Brasil um país do futuro. Sempre !

Como é que apareceu um candidato com o perfil de Bolsonaro ? Esta é a verdadeira pergunta. Acontecerá o mesmo na Venezuela . A Argentina está falida como sempre. A América do Sul é um imenso desastre 

O que o PT conseguiu foi, mais uma vez, dar razão à frase de Millôr Fernandes: "Brasil, um país do futuro. Sempre." Na economia, limitou-se a redistribuir a riqueza. Uma opção louvável que, sem estímulo à economia privada, sem alternativa à subsídio-dependência (com um peso absurdo no Orçamento do Estado brasileiro), e excessivamente dependente do preço do petróleo (que haveria de cair, como caiu), acabou por levar à recessão e à crise social.

O PT teve uma oportunidade de ouro para mudar o Brasil. Teve legitimidade popular, ampla e reiterada. Teve tempo. Teve a legitimidade histórica de ser o partido dos de baixo, que supostamente defendia a larga maioria dos excluídos contra a esmagadora minoria dos que saqueavam o Brasil. Teve dinheiro, com a alta do preço do petróleo. E teve a boa vontade da comunidade internacional, mais uma vez embevecida com a cultura brasileira e a crónica promessa do Brasil como "o país do futuro". Fez-se a Olimpíada, o Mundial de Futebol, a Monocle e a Wallpaper assentaram arraiais e publicaram edições extasiadas.

O Brasil é um paraíso e nem vale a pena haver eleições

Após quatro mandatos do PT o povo brasileiro mostra estar vivo e sentido ao ameaçar votar contra a situação a que o país chegou. Seria natural que o PT conseguisse o quinto mandato em democracia ?

Existe um coro que faz por ignorar que a alteração do sentido de voto para o inabitual é sempre um sintoma de as sociedades estarem a reagir a pressões e recalcamentos impostos pelos seus poderes tutelares. Estes são sempre exímios em abusar das suas populações, no passado eram sobretudo abusos físicos e hoje são sobretudo abusos psicológicos ou identitários, mesmo que seja difícil defini-los. Nesse domínio, é preciso ser extraordinariamente ignorante para não admitir que o crime quando transita da periferia de um dado sistema social para o seu âmago é uma fonte de dor psicológica coletiva suficiente para forçar as sociedades a reagirem. Bem pior seria se as últimas persistissem abúlicas. Felizmente há gente sentida no Brasil. O padecimento dos africanos é muitíssimo pior e espero que vejam na terapia brasileira como modelo.

A esquerda falhou redondamente

Continuam sem perceber nada. Como a coisa no Brasil não está a correr como julgavam, logo imaginam anomalias astrais e explicações retorcidas. Agora a culpa é das “fake news”, é o “Sul rico contra os pobres do Nordeste”, foram os “evangélicos” e as “redes sociais”...
Tudo isto porque não suportam serem confrontados com a razão mais elementar: a esquerda falhou redondamente! Falhou na escolha dos candidatos (principalmente com Haddad, um fantoche confesso nas mãos de Lula). Falhou nas promessas de governação. E falhou, sobretudo, na desculpabilização obsessiva da corrupção endémica do PT.
Mas hoje, mais do que nunca, ser de esquerda é achar-se dono da verdade. Como todos os intolerantes de antes e depois, a esquerda atual parece ter perdido a capacidade de entender aquilo com que não concorda. Bradam contra as campanhas de difamação mas caluniam toda a gente que não pactua com as suas opções. Nunca aceitarão que Bolsonaro só passou a ser alguém por causa deles. Concretamente, por reação direta contra eles. Julgavam que para vencer um populista mal preparado e ideologicamente primário bastava insistir naquela receita estafada que dita que só um defensor de corruptos e da ditadura venezuelana pode salvar a Democracia. Nunca admitirão que se não fossem os seus próprios erros, sistematicamente repetidos, Bolsonaro não teria passado de um episódio risível e sem relevância - como devia. Mas constantemente reincidem nas mesmas asneiras. Depois, culpam todos os outros. Continuam sem perceber nada...