Jerónimo e Catarina já estão a ajudar o povo, o "seu" povo. O povo deles. A Bolsa afunda, os juros disparam e o pânico instala-se entre os investidores. A realidade é a realidade e não muda porque os comunistas querem. Nem nos países onde mandam conseguem mudar a miséria.
"A expectativa de um abandono completo das medidas de austeridade, aumenta a probabilidade de algumas agências de ‘rating’ reverem em baixa a qualidade da nossa dívida, com possíveis impactos no dinheiro que mensalmente o BCE injecta na nossa economia", recorda o gestor da XTB Portugal. Essa perspectiva catapultou as taxas da dívida, levando a "cotação dos principais bancos portugueses a afundar.
O programa apoiado pela esquerda inclui várias propostas susceptíveis de irritar os credores oficiais do país", entre as quais, "a reversão dos cortes salariais da função pública, efectuados durante o programa de resgate, e a reversão de privatizações já em curso", como é o caso da TAP e da EGF.
Daqui a algum tempo tempo temos aí um novo resgate. O povo agradece o desvelo.
Os primeiros sinais já se anunciam. Bolsa a cair, juros a subir. António Costa impávido continua com a sua sanha contra a vontade dos portugueses expressa em eleições democráticas . Governa quem ganhou as eleições. A oposição deve assumir as suas responsabilidades. Deixa passar o orçamento ou vamos para um governo de gestão até Abril já com novo presidente da república. Sempre foi assim. O resto é ambição perigosa.
Bolsas de 1 500,00 Euros para alunos que escolham universidades e politécnicos do interior do país é uma das apostas do governo. Que vai ainda apoiar o regresso ao ensino superior de três mil jovens desempregados e que tenham deixado os cursos a meio. O programa " Mais Superior" abrangerá o Norte, Centro e Alentejo e prevê a atribuição de mil bolsas. Destinam-se a apoiar estudantes de regiões que não a da instituição que pretendem frequentar. Ou seja, um aluno que seja de Coimbra e que queira estudar em Bragança tem esse incentivo. Há um conjunto de instituiçõesem condições de estudo óptimas, com uma vida académica mais pacata, maior interacção entre colegas e com a comunidade local. Isso são vantagens do interior e é importante que mais jovens possam ter essa experiência.( Expresso) Para quem quer desertificar o interior não está mal...
Há cada vez mais jovens a procurar na terra o seu sustento. Já não são só famílias carenciadas ou de baixos recursos a querer plantar alguma coisa ao pé de casa para compor o orçamento familiar, nem tão pouco se trata do regresso à terra de pessoas criadas no campo, que a vida levou a empregarem-se na indústria e no comércio, na cintura das cidades e que matam saudades da enxada na reforma.
Às autarquias chegam cada vez mais pedidos de gente que trabalha nos serviços ou tirou um curso superior. Na região de Aveiro, o concelho de Sever do Vouga é um caso aparte. A Câmara juntou parceiros para dinamizar uma bolsa de terras, com o objetivo explícito de incentivar a cultura do mirtilo, numa aposta de especialização. São jovens, sem saídas profissionais, atraídos pela perspetiva de candidatura a incentivos comunitários e garantia de escoamento da produção, desejosos de copiar exemplos de sucesso com o mirtilo no concelho.
Há mais uma hecatombe em Portugal segundo os que sempre viveram à mesa do orçamento. Não é verdade como se mostra aqui: Em termos globais, o investimento em Ciência em percentagem do PIB atingiu um máximo de 1,64% em 2009 e em 2012 regressara aos valores de 2008, ou seja, a 1,50%. Estes valores não ficam longe da média europeia de 2,07% e colocam Portugal à frente de todos os outros países do Sul da Europa, incluindo a Espanha e a Itália. Mais: quando olhamos para o detalhe das estatísticas, verificamos que dos 0,14% perdidos entes 2009 e 2012, 0,10% foram perdidos pelo sector privado, o que significa que a quebra no sector público foi de apenas 0,04% (Pordata). Estes indicadores são coerentes com os números fornecidos pela FCT para o nível de investimento público (Orçamento e fundos comunitários): depois de um pico de 452 milhões em 2009, o investimento caiu para 412 milhões em 2011 e recuperou para 424 milhões em 2013 (números provisórios), um valor semelhante ao de 2008 (427 milhões).
A Bolsa já recuperou mil milhões e a taxa de juro da dívida está a descer em todas as mutualidades com realce para os 10 anos. É muito positiva a reacção dos mercados à decisão de Cavaco Silva. Com eleições antecipadas estaríamos a entrar num período de grande instabilidade durante meses, com razia das taxas de juro.
É precisamente nos juros da dívida que o país pode cortar de uma forma acentuada e persistente. Oxalá o governo esteja à altura das circunstâncias bem como o PS e os parceiros sociais. Quanto ao PC e ao seu apêndice CGTP e ao BE já todos sabemos que a política é o "quanto pior, melhor" , não podemos esperar contenção e apoio ao interesse nacional.
Os países não deviam depender desta forma linear dos mercados? Pois não! Mas ainda estamos longe de alternativas sólidas. Até lá é o que temos.
A Bolsa de Terrasé precisa para hoje não para amanhã. Mas a burocracia é de tal monta que não deixa a questão sair do papel. No entanto há quem tenha ideias para resolver o assunto: "
Não seria mais efectivo criar de imediato um imposto para quem não produz? Concretamente, não seria mais linear, por exemplo, dividir os terrenos em regadio, sequeiro e florestal, atribuir um valor fixo apetecível de renda por hectare e definir que quem não produzir os seus terrenos de acordo com as suas aptidões terá de pagar um imposto extraordinário, com a possibilidade de tal imposto não ser pago se os terrenos forem disponibilizados para a Bolsa de Terras? As Finanças não se oporiam e a agora criada Bolsa de Terras ficaria logo com terras disponíveis e quem quer produzir e não tem onde o fazer poderia em muito pouco tempo iniciar actividade. "
Há sete meses que a bolsa vem dando sinais positivos e consistentes de a economia estar a iniciar a inversão. "Independentemente destas questões mais tácticas de "trading", mantenho o meu optimismo em relação à Bolsa portuguesa. São já quase 7 meses de subidas. 7 meses de cepticismo. 7 meses em que as subidas eram vistas como sol de pouca dura. 7 meses em que quem defendesse que a nossa Bolsa podia subir era visto como um louco. Provavelmente, o mesmo grau de loucura que me atribuirão quando lerem que acredito que a Economia portuguesa pode crescer em 2013. E percebo que considerem redutor e demasiado simplista atribuir tal grau de fiabilidade aos mercados financeiros em termos de previsão de inversão de tendências económicas. Mas, como sempre disse, acredito mais nos mercados do que nos economistas ou nos políticos. E foram esses mesmos mercados que me fizeram acreditar, em todo o ano passado, que o euro não iria acabar como tantas vezes foi apregoado. Se o euro conseguia aguentar a sua cotação face ao dólar, isso sinalizava que o fim do euro estava longe de acontecer. E essa cotação significava mais para mim do que qualquer declaração dos líderes políticos de que o euro não acabaria.
Crescem os sinais que Passos Coelho tinha razão quando no verão antecipou a inversão da economia.