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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Carta aberta dos bastonários à Ministra da Saúde

Bastonários escrevem à ministra da Saúde: o SNS, como está, não poderá ajudar todos os doentes

O actual e cinco antigos bastonários da Ordem dos Médicos escreveram uma carta aberta à ministra da Saúde onde alertam para a urgência de mudar a estratégia do Serviço Nacional de Saúde.

Só num país doente é que se deixam para trás doentes por razões ideológicas. O SNS está a deixar sem tratamento milhares de doentes "não covid" porque o governo não lança mão da oferta dos hospitais privados .

Por mais dinheiro que se lance sobre o SNS ( o Estado é pobre não tem dinheiro), sózinho nunca será capaz de responder às necessidades da população. A TAP, neste orçamento, leva um aumento maior que o SNS.

Como diz o BE "a saúde não é um negócio" mas pelos vistos a morte é, há que fomentar o negócio das funerárias.

Entre António Costa e o Bastonário houve uma traição

O primeiro ministro comeu o bastonário da Ordem dos médicos de cebolada.

Houve uma imprudência, uma traição, uma ofensa, um cavar de trincheiras. Ontem, o protagonista principal deste romance político, o nobre António Costa, reuniu-se com Kirilov, ou melhor, com o Bastonário da Ordem dos Médicos.

Tudo o que é experimentado nunca mais é esquecido e a classe médica não vai esquecer tão depressa este fim de semana.

É claro, que após aquela cerimónia perante as câmaras, o bastonário foi vergastado pela opinião dos seus colegas que viram naqueles discursos uma traição ao sentimento de toda uma classe. Daí a carta aberta a toda a classe queixando-se de o primeiro ministro "não ter sido fiel" ao que se passara na reunião.

Já há por aí médicos a pedir greve e "avança Miguel" porque nada disto pode ficar assim.

António Costa por muito que lhe custe tem o dever de governar em crise e no meio da austeridade. E a não faltar à verdade.

 

Doenças mais graves que o covid -19 que não foram tratadas

O Bastonário da Ordem dos Médicos apresenta uma proposta para a recuperação dos doentes que não foram tratados a doenças comuns e que essa recuperação se faça em parceria com o sector social da saúde.

Nos três meses de maior confinamento – março, abril e maio – houve menos 900 mil consultas hospitalares, numa quebra de 38% em termos homólogos; uma redução de 93 mil cirurgias, numa redução de de 57%, menos 3 milhões de consultas presenciais dos centros de saúde e uma redução de 44% no recurso aos serviços de urgência, em termos homólogos.

"Era importante fazermos uma campanha a explicar que situações como o enfarte agudo do miocárdio, o acidente vascular cerebral, a insuficiência cardíaca, a doença pulmonar crónica obstrutiva ou a asma, as doenças oncológicas de uma forma geral - são mais graves do que a própria covid-19".

Na verdade, acrescento eu, não é razoável que a oferta hospitalar disponível não seja convocada para atender estes milhares de potenciais doentes graves.

Razões ideológicas falam mais alto que as necessidades dos doentes.

Sem a saúde privada estávamos todos tramados

Com 3 milhões de cidadãos que se tratam no sector privado é fácil de perceber o que aconteceria ao sector público se o sector fechasse. Um tsunami e quem se tramava, como bem diz o Bastonário da Ordem dos Médicos, seríamos todos nós.

Não é uma questão ideológica é uma questão de sustentabilidade financeira e de acessibilidade bem como de capacidade de oferta face à procura.

Nem nos países ricos o estado consegue suportar sozinho o peso da procura universal e gratuita.

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SNS : um nível de desprezo nunca antes alcançado

É assim que o Bastonário da Ordem dos médicos classifica a relação com a ministra.

A segurança clínica está a ser posta em causa, por deficiências várias, que começam no capital humano", afirmou Miguel Guimarães à imprensa no final de uma reunião, em Lisboa, com a ministra da Saúde, Marta Temido. "E nós temos dito muitas vezes que a principal característica do Serviço Nacional de Saúde são as pessoas. São os profissionais de saúde que fazem a saúde todos os dias, para que os portugueses possam ter melhor qualidade de vida", declarou.

Governar é atribuir prioridades e como se vê este governo tem-nas bem definidas . Enquanto compra votos entre os utentes dos transportes em Lisboa e Porto ( dinheiro que sai do orçamento e muito mais do que nos quer fazer crer) deixa degradar o SNS a níveis miseráveis.

"[Estas questões] têm a ver com a proteção do doente e têm a ver com uma das coisas que estamos, ou estávamos, ou vamos continuar a estar a negociar, que é o ato médico, com o Ministério da Saúde para proteger o doente", referiu, garantindo: "Mas vamos continuar a insistir, mas responsabilizando, desta vez, o Ministério da Saúde pela insegurança clínica".

E é assim não é de outra maneira...

Enfermeiros apelam aos hospitais que nos digam a verdade

A Bastonária da Ordem dos Enfermeiros apela aos  Conselhos de Administração dos hospitais que digam a verdade do que está a acontecer nas urgências .

O que se está a passar é aquilo que nós já tínhamos antecipado quase há dois meses, quando denunciámos que o Ministério das Finanças não tinha autorizado pela primeira vez – nunca aconteceu isto em nenhum ano, não autorizar – a contratação dos enfermeiros necessários para o período de contingência da gripe”, começou por dizer a bastonária da Ordem dos Enfermeiros.

“Portanto, sem profissionais e com novos serviços – ditos serviços para gripe que são abertos nesta altura -, os doentes acumulam-se, os tempos de espera aumentam e está o caos instalado na maior parte das urgências do país”, apontou Ana Rita Cavaco.

Portanto, apelamos aos conselhos de administração que vos digam a verdade, das dificuldades que estão a ter, e ao ministério da Saúde que tome uma atitude. O senhor ministro tem que se responsabilizar por este caos que já se esperava no pico da gripe e ainda agora começou, porque vai piorar”, salientou a representante dos enfermeiros.

A degradação dos serviços de saúde em processo acelerado.

Morreram 2605 pessoas em lista de espera

Há crime ? A bastonária da Ordem dos Enfermeiros quer saber o que aconteceu para que esta tragédia tenha acontecido e solicitou à PGR uma investigação.

Pelo menos para se saber o que aconteceu e se há incúria ou responsabilidades e de quem.

Os Serviços Públicos sofrem na pele as "cativações" de Centeno numa austeridade escondida que começa a chegar à luz do dia. As vítimas dos incêndios e agora as vítimas do SNS. É demasiado mau.

Ana Rita Cavaco pede a Joana Marques Vidal que "intervenha em nome das 2605 pessoas que morreram em lista de espera". E diz: "Os nomes não sei, para o caso não preciso saber. São pessoas e isso basta-me. Podia ser qualquer um de nós." Sublinha ainda que "o tempo de vida não pode ser o tempo da política. E as decisões políticas não são imunes à ação da Justiça".

Não vale tudo e Marcelo tem que intervir . Chega de malabarismos orçamentais.

Não é possível enganar todos durante o tempo todo

Umas valem a pena outras não

O novo Bastonário da Ordem dos Médicos não sabe se as PPPs na saúde valem a pena. Diz que provavelmente não, isto apesar de os relatórios conhecidos atribuírem a vários hospitais em regime PPP melhor qualidade dos serviços prestados e serem mais baratos para o estado.

O Tribunal de Contas, o próprio Ministério da Saúde e outras instituições já o afirmaram sem margem para dúvidas . O ministro da pasta já mostrou a vontade de lançar novos concursos para vários hospitais . Não se deve é renovar as parcerias sem concurso público por muito bons que tenham sido os resultados.

E, depois, o estado não tem dinheiro e como tal atrasa o reequipamento e a reabilitação das instalações . A dívida, os juros, a economia que não cresce, formam uma situação desfavorável em que o SNS só pode continuar a não conseguir responder às necessidades.

Mas o que o Sr. Bastonário nos vem confirmar mais uma vez é que, por mais estudos que se façam em Portugal, a realidade é sempre vista através do manto diáfono da ideologia .

2. As PPP na Saúde e a Sustentabilidade Económico - financeira do SNS.
Da nossa perspectiva, não corresponde à verdade que as PPP coloquem o SNS em risco de
insustentabilidade financeira, desde logo, porque o SNS já se encontrava em condições de
manifesta incapacidade para solver economicamente as suas despesas, como o pagamento
atempado aos seus fornecedores de produtos farmacêuticos e material sanitário, etc. Aliás, foi
justamente esta inaptidão e incapacidade de solver os compromissos económico
s, de per si,
que impeliu o Estado a procurar apoio financeiro junto dos privados.

 

 

A redução para as 35 horas está a ser paga pelos doentes

Bastonário da Ordem dos Médicos faz uma acusação evidente. O SNS reduziu as horas de trabalho dos profissionais de 40 horas para 35 horas mas quem está a pagar essa redução são os doentes. Não havia necessidade nenhuma . E o Bastonário está longe de alinhar pela oposição se não foi mesmo um dos que pressionou para que a medida se concretizasse.

Com a reposição das 35 horas, e faltando dinheiro para mais, ficam por renovar equipamentos, fica por incrementar o acesso à inovação, ficam por alargar horários nas unidades de saúde e não se contratam mais profissionais, defende o bastonário.

E, claro, a demagogia da extrema esquerda e o tacticismo do PS cai sobre os doentes, os mais fracos do sistema. Os que não têm voz  os que não fazem greves .É isto a extrema esquerda , pelo que dizem ninguém os leva presos mas quando se avalia o resultado das suas permanentes reivindicações, a bem da igualdade , a desigualdade cresce .

Quem não esteve de acordo com a redução do horário de trabalho é, evidentemente, um perigoso reaccionário.

O bastonário da Ordem dos médicos envergonha a classe

hospital de Santa Maria recusa a afirmação de que teria sido contactado para receber o doente que morreu ontem em Coimbra. Que são os cortes diz o bastonário confirmando a ideia que temos dele. É um líder de claque, sempre pronto a esconder a verdade em defesa das corporações que abocanham o SNS.

Tendo S. José recusado o doente a lógica seria então contactar uma segunda unidade mais próxima, neste caso Santa Maria que também tem o serviço de neurorradiologia, o que não aconteceu. "Não houve nenhum pedido do Hospital de Faro ou do CODU para receber este doente. Temos sempre equipa disponível para estes casos, nem que seja através da chamada de médicos", disse ao DN fonte do hospital de Santa Maria.

São estes os cortes. Na noção da responsabilidade e do profissionalismo. Na falta de informação partilhada e na recusa de médicos e enfermeiros trabalharem ao fim de semana. O Sr. Bastonário devia ter senso bastante para defender as boas práticas na gestão do SNS.

O país estava habituado a que o Bastonário fosse uma personalidade nacional credível, interessado em colaborar na procura de soluções globais para o sistema. Mas não, agora temos um sindicalista a defender "os profissionais" que falham vergonhosamente.