A barafunda com os serviços do estado a atacarem-se mutuamente
Nunca se viu tal coisa. Os serviços do Estado, até do mesmo ministério a atacarem-se mutuamente num passa culpas vergonhoso. A secretaria geral do MAI ataca a protecção civil, esta ataca os bombeiros, estes atacam o SIRESP e este diz que com eles está tudo bem. Uma espécie de piscar de olho a quem negociou pelo estado o contrato do sistema de comunicações. E foi António Costa.
A barafunda é tal que Costa, passado o tempo do colete verde e do olho lacrimejante, já anda a pedir sondagens de popularidade que foi e é o seu grande medo. Que a barafunda lhe caia em cima.
Um estado abocanhado pelos interesses corporativos e pelos apoios envenenados partidários, um estado decadente que deixa arder a floresta e morrer pessoas e deixa roubar armamento militar de um paiol . Se não fosse triste e perigoso este estado de coisas seria uma pantomina.
As cativações que mais não são do que verbas atribuídas aos serviços mas retidas para conter o défice, mostram de forma indiscutível como se degradam os serviços públicos que dizem defender.
Nem maior estado nem menor estado mas pior é o que nos está a ser oferecido.