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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Os devedores dos bancos

É preciso vir um banqueiro, ainda que português, dizer com coragem o que os cá de dentro não dizem

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  1. Há muito que reclamo – tal como outros – que os bancos que tiveram ajudas do Estado devem divulgar a lista dos seus principais devedores. Os banqueiros, a começar no Banco de Portugal, normalmente opõem-se. 
  1.      Esta semana, tivemos esta coisa curiosa: um dos mais prestigiados banqueiros do mundo – Horta Osório, Presidente do Lloyds Bank em Inglaterra – veio dizer o seguinte:
  •        Se há lucros, os accionistas dos bancos beneficiam. Se há perdas, os accionistas têm de assumir as suas responsabilidades e injectar capital.
  •        Se não o podem fazer e o Estado tem de intervir, então é da mais elementar justiça que o país saiba ao menos quem foram os grandes devedores dos bancos que originaram prejuízos, buracos e imparidades.

 

  1.      Foi preciso ser um banqueiro vindo de fora – e um dos mais influentes do mundo – a dizer o que nenhum banqueiro em Portugal ousa dizer, apesar de ser de meridiana clareza e transparência. Afinal, ainda somos muito provincianos.

 

  1.      Esperemos, agora, que o Parlamento mude a lei para que a transparência se afirme em definitivo.

 

PS, PCP e BE a renegociar a dívida dos banqueiros

São mais de 2 mil milhoes de euros de perdas para os contribuintes. O Governo renegociou a divida dos bancos ao Fundo de Resolução, pelo empréstimo de 3,9 mil milhões de euros, injectados no Novo Banco em 2014. Deu, agora, em Março, aos banqueiros uma taxa de favor, de 2%, fixos, sem spreads e comissões, nos primeiros cinco anos, bem acima do juro pago pelo Estado quando pede emprestado à banca internacional.
Isto, para um empréstimo a 30 anos, sem amortizações, em que o capital - os tais 3,9 mil milhões de euros - só é pago no último ano...Ou seja, receberemos, ao valor actual, pouco mais de 1,5 mil milhões de euros...
Isto é de tal forma vergonhoso que ao fim de dez anos - imagine-se - o custo com o empréstimo sobrevide por si só... é "auto-pagável"!
Pois, o BE e o PC, que andavam a refilar por uma restruturação da Dívida Pública, acabam de reestruturar a dívida dos... banqueiros!

A linguagem dos politicos trapaceiros

A linguagem é esta e o assunto é um não assunto. Quem fala assim é porque não tem mais nada para dizer. A suposta trapaça vale 0,1% do défice, não daria nem para mandar cantar um qualquer Pedro Nuno Santos o tal para quem a dívida não é para pagar.

A verdadeira martelada contabilistica é esta mas no PS fazem de conta que " no pasa nada". Como se diz aqui, é uma martelada de se lhe tirar o chapéu. Mil milhões de um orçamento poucochinho quando comparado com o orçamento do estado.

Politicos trapaceiros ? Estamos conversados . Haja vergonha .

Na Islândia os banqueiros culpados sofrem pesadas penas

Um exemplo a seguir na Europa e nos USA. Banqueiros culpados sofrem pesadas penas. (...) a decisão do Supremo Tribunal é um sinal para que outros países avancem para casos semelhantes e de que nenhum indivíduo é demasiado importante para ser processado. "Este caso envia uma forte mensagem que irá levantar a discussão", .

Nem todos os processos deste âmbito levados a cabo na Islândia tiveram o mesmo resultado. Contudo, o esforço que a Islândia tem levado a cabo no sentido de atribuir responsabilidades aos banqueiros locais parece diferir da realidade dos EUA e do resto da Europa em particular, onde poucos banqueiros têm sido chamados a assumir responsabilidades pelo colapso financeiro das instituições onde trabalhavam e das implicações sobre os próprios países.

Por cá há muito banqueiro que tarda em ir dentro. No BES está mais que provado, pela boca dos próprios, que valia tudo. No BCP houve um assalto a partir do poder político e da CGD. No BPP vendeu-se gato por lebre e no BNP é a história do "Ali Bábá e os 40 ladrões". Estão todos a dormir nas suas caminhas graças a cauções monetárias que pagaram com o dinheiro que "arrecadaram".

Cada macaco no seu galho

Cada macaco no seu galho  mas, em Portugal, na vida política, não é assim. Os banqueiros não são eleitos não podem beneficiar da fragilidade da maior parte dos políticos para serem eles a por e dispor no país.

“A generalidade dos nossos banqueiros” contribuiu para que Portugal “tivesse demorado tanto tempo” a “acordar” e a “chegar ao caminho” da exportação e da internacionalização da sua economia. Aos banqueiros que “estão aí na praça já só falta, mais dia, menos dia, começarem a dar uns palpites” e a fazerem, “como adoram muito fazer, colagens ao poder”.

As rendas fixas excessivas, as PPP e as swaps desaguam na banca. Os grandes negócios no país, no mercado interno, beneficiam os bancos.

Banqueiros apostam em António Costa?

Muito mau sinal, isso quer dizer que os banqueiros consideram Costa como "moldável" aos seus interesses, numa altura em que o actual governo aperta a regulação bancária e a UE prepara a "união bancária" a nível europeu. O PS no governo é um mãos largas e os banqueiros não dão ponto sem nó.

Subitamente, o calendário socialista acelerou. Na terça-feira, a Comissão de Política Nacional reuniu-se , no Largo do Rato, para aclarar posições e, no próximo dia 10 de Fevereiro, em Coimbra, é a vez de a Comissão Nacional órgão máximo entre congressos discutir a situação política e marcar a data do Congresso do partido, que será precedido de eleições diretas para o cargo de secretário-geral. Mas há ainda uma outra data a ter em conta: 5 de Fevereiro. Nessa terça-feira, a Concelhia de Lisboa do PS quer anunciar o nome do candidato às eleições autárquicas na capital. Nos próximos dias, as peças vão começar a encaixar-se.

A dúvida reside em saber o que faria António Costa em relação a Lisboa, ao formalizar a sua candidatura a secretário-geral do partido, o que fará "caso o lider não consiga unir o PS", até à reunião do Conselho Nacional, agendada para o próximo dia 10. Avançando para a capital corre o risco de o pretendente do PSD, Fernando Seara, que muitos consideram uma "máquina" em campanha eleitoral capitalizar essa opção, colocando, perante o eleitorado, o adversário como um putativo edil a prazo, dada a sua intenção de correr para primeiro-ministro.

Ler mais: http://visao.sapo.pt/banqueiros-apostam-em-antonio-costa=f710258#ixzz2JnNbS2Pm

BE põe em causa idoneidade de Ricardo Salgado

O próprio diz que os banqueiros não saíram bem do filme desta crise. Ficou mais que demonstrado que a actividade da banca está longe de ser transparente e idónea e que os seus administradores não gozam da credibilidade necessária a quem guarda e utiliza o dinheiro de milhões de cidadãos.

No entendimento do Bloco de Esquerda, a idoneidade dos administradores-executivos do BES, Ricardo Salgado e Amílcar Morais, está claramente posta em causa devido à sua atitude perante o fisco português, principalmente numa altura em que os portugueses são chamados a efectuarem sacrifícios, muito dos quais em nome do salvamento dos bancos portugueses”, afirmou Ana Drago.

Colocar ilegitimamente dinheiro lá fora para depois o meter cá dentro beneficiando de uma taxa de 7% é, claramente, uma ilicitude que merece ser conhecida pela opinião pública e os reparos das autoridades.

 

 


 

 


Banqueiros arguidos, acusados, culpados...a impunidade acabou mesmo?

A Ministra da Justiça, provocando enorme escândalo assegurou que a impunidade para alguns tinha terminado. E ao que parece tem razão. Quando se viu banqueiros serem arguidos, pagarem "voluntariamente", o que tentaram "desviar" do estado , eles próprios dizerem que os banqueiros saíram desta crise muito mal vistos? Não é altura das autoridades eleitas colocarem estes senhores na ordem ?

Só do BCP temos : Jorge Jardim Gonçalves, Filipe Pinhal, Christopher de Beck, António Rodrigues, Alípio Dias, António Castro Henriques e Paulo Teixeira Pinto, assim como Luís Gomes e Miguel Magalhães Duarte. Se a estes juntarmos os do BPP, BPN e os do BES dá pelo menos para uma ala da prisão de Peniche com vista para o mar.

Já aqui tinha dado conta do fenómeno. A uma década em que se percebia que a Justiça era vítima de uma luta interna surda e suja de soma nula, de repente começaram a aparecer resultados. Quererá isto dizer que também a Justiça se está a libertar da asfixia dos grupos organizados que sufocam os estado?