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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Há quem não queira a verdade na Caixa

A Caixa é uma catedral os outros são um bordel há, pois, que respeitar as diferenças. A Caixa é pública, é nossa, a Caixa é de todos não pode ser tratada com um qualquer BPN ou Banif . Nos privados roubavam na Caixa aproveitavam. Tudo muito diferente.

Uma festança com o dinheiro de todos. Um banco público não pode ser tratado como um qualquer banco privado diz um dirigente do PCP. E foi assim que a Caixa chegou à situação actual. As boas consciências aparecem sempre nestas alturas, a verdade choca com muitos interesses instalados. Basta conhecer os primeiros devedores da lista tornada pública para perceber que estão lá todas as empresas do regime, amigos nacionais e angolanos. Não está lá nenhuma pequena ou média empresa.

Os grandes escândalos financeiros ocorridos no país foram todos feitos de braço dado com o estado, com o dinheiro dos contribuintes,  com a cegueira dos reguladores e com a cumplicidade de muitos que estavam obrigados a denunciar. São estes que agora querem esconder a verdade. Doa a quem doer.

Os bancos querem comissões no uso do multibanco

Se temos que pagar comissões pelo uso das máquinas multibanco temos que ter uma alternativa. Ora, o que os bancos fizeram foi substituir balcões e trabalhadores por máquinas multibanco. Pouparam muito à conta do "serviço". O que se vê agora é os balcões estarem a  quilómetros e, quando lá se entra, verificamos que há um ou dois empregados para uma fila enorme de clientes. Para não falar no péssimo serviço que prestam pois é frequentíssimo, não vermos resolvido o que nos levou ao balcão.

Há muito que a banca anda a ver se arranja um pretexto para ganhar ainda mais dinheiro à conta das máquinas, como se o "serviço" prestado por aquelas não fosse altamente lucrativo . Por mim, tanto vou a um "multibanco" como vou a um balcão.

É verdade que há quem abuse. Pagar um bilhete de cinema por multibanco é muito usual e outras pequenas quantias. Uma hipóteses seria, como já se faz em certos supermercados e lojas , o pagamento por "multibanco" ter que ser superior a vinte euros. Uma espécie de limite para abusos. Agora a banca vir  fazer o papel de "coitadinha" e ter que passar o custo para o cliente final, é que não cola.

  Justifica-se uma bela petição contra tais intuitos ou uma "greve de zelo" às máquinas. Vamos inundar os balcões de gente!

Ai, aguenta, aguenta !

O Fernando Ulrich tinha razão. A banca vai aguentar mais impostos numa altura em que tem menos lucros. Durante muito tempo a banca pagava metade do IRC das outras empresas , depois de descontados todos os benefícios de que gozavam. O pretexto era sempre o mesmo. Fugiam para outras paragens. Quer dizer podiam fugir mais do que já fugiam.

Como agora, mercê da ganância, andam no vermelho, têm prejuízos, não há como fugir já se queixam. O que esta crise mostrou sem margens para dúvidas é que a banca tem que ser tratada como qualquer outra empresa. De outro modo nada travará a ganância e a fraude.

A ganância está de volta. Depois queixem-se!

Portugueses com baixa literacia financeira , compraram 1,4 mil milhões de papéis complexos. Evidentemente que não sabem o que estão a fazer e a maioria vai chorar baba e ranho quando se aperceber que o dinheiro desapareceu.

É que só a ganância dos banqueiros não é suficiente é preciso que do outro lado esteja alguém tão ganancioso mas mais burro.

Dos produtos vendidos em 2012 75% não tinham garantia de capital e 95% nem remuneração garantiam.

Um tipo cheio de ideias. Um idiota.

Que os bancos paguem as dívidas do estado às empresas. A CGD seria o veículo mais adequado. Os mesmos bancos que andam debaixo de olho das autoridades por não conseguirem atingir os rácios obrigatórios. António José Seguro propôs que as empresas pudessem receber da banca dinheiro de dívidas do Estado para "preservar postos de trabalho e criar empregos". Foi ontem à noite em Valença na sessão de apoio à candidatura de Diogo Cabrita e que encerrou o dia de campanha.

É como na feira popular. Tiros ao boneco!

Controlar a besta bancária

A UE vai avançar com o controlo da banca : A união bancária prevê que a supervisão dos seis mil bancos da zona euro passe para a alçada do Banco Central Europeu (BCE), o que deverá acontecer em finais de 2014. Este supervisor único será complementado pelo chamado Mecanismo Único de Resolução agora proposto e, posteriormente, por um esquema europeu de garantia de depósitos.
A futura autoridade única de resolução será constituída por uma direção integrada pela Comissão, o BCE e as 17 autoridades nacionais e que terá um presidente e um vice-presidente, nomeados pelos governos. Mas a espinha dorsal do mecanismo continuarão a ser as autoridades nacionais de resolução, uma forma encontrada pela Comissão Europeia para ir ao encontro das preocupações germânicas.

Ler mais: http://expresso.sapo.pt/bruxelas-propoe-mecanismo-de-reestruturacao-de-bancos=f819304#ixzz2YduZxmrU
Portugal por si só nunca conseguirá regular a banca.

A maneira mais fácil de assaltar um país é ser banqueiro

Já ninguém tinha dúvidas que isto da banca deixou de ser um negócio para ser um assalto. " O caso sofreu um novo golpe nesta semana, depois de o jornal “Irish Independent” ter começado a divulgar chamadas telefónicas efectuadas em 2008 entre altos responsáveis do Anglo e gravadas pelo próprio banco.  Na primeira das gravações reveladas, um gestor (Peter Fitzgerald, director de Tesouraria do Anglo)  pergunta ao outro (John Bowe, director do departamento de mercado de capitais) como chegou ao número de sete mil milhões de euros para se pedir de ajuda ao Estado, e este responde, rindo: “como diria Drumm, tirei-o do rabo”. 

Na conversa, Bowe diz que a melhor estratégia é fazer com que o Estado meta progressiva e discretamente mais dinheiro no banco, empolando o argumento de que deixar a instituição cair será pior para todos. Com um pouco de sorte, acrescenta, o banco ainda acaba nacionalizado e os dois conservam os seus cargos – o que veio, efectivamente, a suceder. 

O próprio Drumm também é apanhado numa outra conversa telefónica com Bowe, agora a gozar com preocupação do banco central de que estariam a “abusar” da garantia de Estado que lhe fora concedida para captar depósitos de outros países, designadamente do Reino Unido e da Alemanha, criando uma situação ainda mais difícil para o Governo irlandês no contexto da União Europeia. 

 

Os bancos vivem de dinheiro que não existe

 

Ouçamos igualmente as palavras de Murray N. Rothbard [Professor de economia e liberal da Escola Austríaca] quando fala da gigantesca fraude bancária que os bancos comerciais têm vindo a praticar até aos nossos dias: 

Murray N. Rothbard 

"Desde então, os bancos têm criado habitualmente recibos de depósitos, originalmente notas de banco e hoje depósitos, a partir do nada [out of thin air]. Essencialmente, são contrafactores de falsos recibos de depósitos de activos líquidos ou dinheiro padrão, que circulam como se fossem genuínos, como as notas ou contas de cheques completamente assegurados." 

"
Os bancos criam dinheiro literalmente a partir do nada, hoje em dia exclusivamente depósitos em vez de notas de banco. Este tipo de fraude ou contrafacção é dignificado pelo termo reservas mínimas bancárias [fractional-reserve banking], o que significa que os depósitos bancários são sustentados apenas por uma pequena fracção de activos líquidos que prometem ter à mão para redimir os seus depósitos." 



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Os bancos comerciais praticam essencialmente dois grandes tipos de fraude: 

1 – Quando lhes é pedido um empréstimo, os bancos criam dinheiro a partir do nada sob a forma de depósitos bancários, e cobram juros desse «dinheiro» que possui uma existência apenas contabilística. 

Estas «operações» são tornadas possíveis porque 
os bancos comerciais funcionam em circuito fechado - o dinheiro levantado num banco é depositado noutro, e actuam sob a batuta dos bancos centrais, na sua maioria privados ou geridos por privados, que determinam as taxas directoras e regulam os movimentos financeiros entre os bancos comerciais. 

2 – 
Os bancos facilitam ou dificultam a concessão de crédito, diminuindo ou aumentando as taxas de juro e os spreads, e levando, deste modo, a períodos inflacionários e depressões económicas que conduzem empresas e famílias à pobreza e à falência, e de cujos bens se apropriam por uma fracção do seu real valor.

 

 


Sacrossantos

Duas vezes sagrados. Sagrados e santos. Não há pois que temer. Abaixo dos 100 000 Euros ninguém paga nem que "chovam picaretas..."

A partir de agora, serão os accionistas, em primeiro lugar, a serem chamados para pagarem os prejuízos dos bancos. Isto é, realmente, um passo muito importante mas ter sido necessário mudar a norma é que é assustador. Quem ganhava com os lucros não perdia com os prejuízos. Como queriam então, que a banca não entrasse em "jogos florais"? Jogar na roleta sem risco ?

Os ministros das Finanças dos 27 discutiram a proposta de reestruturação e liquidação dos bancos, com base na proposta de directiva (lei comunitária) sobre a resolução de crises bancárias, que a Comissão apresentou há cerca de um ano, com o objectivo de serem os accionistas e grandes depositantes a pagarem futuros resgates, e não os contribuintes.

A verdade, é que foram sempre os accionistas a pagar os prejuízos , os contribuintes foram desta vez chamados a pagar porque em mercados sem regulação, ganham sempre os mais fortes.

Os contribuintes vão continuar a pagar os prejuízos dos bancos?

Não sei bem o que o goverrnador do Banco de Portugal quer dizer com estas palavras mas penso que vão no caminho inverso das palavras de Bruxelas :

Na segunda-feira, Bruxelas admitiu a conversão de depósitos superiores a 100 mil euros em acções dos bancos no caso de ser necessário resgatar essas instituições.

“Para minimizar o impacto sobre os contribuintes, o instrumento de resgate interno previsto nesse enquadramento permitirá a um banco ser recapitalizado através da anulação ou diluição das participações accionistas e da redução ou conversão em acções dos créditos dos credores”, respondeu a Comissão Europeia às perguntas colocadas pelo eurodeputado do CDS-PP, conforme foi noticiado no início da semana.

Em que ficamos?