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BandaLarga

as autoestradas da informação

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O que era para correr mal está a correr mal o que era para correr bem também está a correr mal

O Novo Banco foi divido entre o bom e o mau mas, passados estes dois anos, são ambos maus. Vamos pagar tudinho .

Já vieram anunciar que vão usar 791,7 milhões de euros da garantia pública e do Fundo de Resolução. Se forem inteligentes, e são-no com certeza, vão continuar a ativar esta garantia este ano e nos próximo três anos até esgotar os 3,89 mil milhões de euros que serão pagos com dinheiro dos outros bancos e com empréstimos do Tesouro.

Esta era a parte que era suposto correr mal. Por isso é que norte-americanos exigiram a tal garantia que funciona como uma espécie de desfibrilhador nas contas do banco. Sempre que o banco contabiliza imparidades e prejuízos, a garantia injeta dinheiro para que a instituição continue a respirar.

A parte que era suposto correr bem era a parte operacional e de negócio do Novo Banco. Só que também esta está a correr mal. A economia está a crescer, os outros bancos já regressaram aos lucros, mas as contas do Novo Banco não respiram saúde. A demonstração de resultados é de uma palidez mórbida que nos leva a pensar que se calhar a Comissão Europeia e o BCP tinham razão quando disseram que a instituição não é viável.

Nacionalizar para branquear

O Camilo Lourenço põe o dedo na ferida . Há que nacionalizar o Novo Banco para esconder os negócios ruinosos de gente da política, da finança e dos negócios. Gente poderosa e com muito dinheiro.

Tal como foi feito no BPN e está a ser feito na Caixa Geral de Depósitos .

No BPN andaram por lá uns gestores mandatados pelo governo de então e que nunca disseram água vai. Entraram com 400 milhões de prejuízo e saíram com sete mil milhões. Na Caixa é o que se sabe, já vai em cinco mil milhões se não mais. Fogem de lá como o diabo da cruz . E no Novo Banco à medida que destapam as fraudes a barafunda é maior. O estado já tem que pagar para que alguém se chegue à frente para ficar com o banco.

Está montada uma gigantesca lavandaria à sombra de muita conversa patriótica . Quem é que vai controlar a informação ? É que as propostas apresentadas por abutres ( não apareceu nenhum banco a querer comprar ) mostram bem que o negócio é tudo menos recuperar o que resta.

No BPN veio a saber-se, embora tenuemente, que houve muita limpeza de última hora ( negócios ruinosos apressadamente transferidos da CAIXA para o BPN já ferido de morte e nacionalizado.) Na Caixa há um ano que nos embalam com "planos de negócio" enquanto a factura vai crescendo .

PS, PCP e BE e, mesmo, uma parte do PSD junta-se para nacionalizar o Banco Novo que nenhum privado quer. Há aqui muita coisa que não bate certo.

Quem é que beneficiou com os créditos concedidos e quem é que os autorizou ? Quem quer nacionalizar o banco sabe quem está envolvido. Os privados já vieram dizer que conhecendo as fraudes exigem uma garantia do governo.

Há dúvidas que exigem uma garantia para cobrir as fraudes que, de outra forma, vão cair no esquecimento e no bolso dos contribuintes ?

À machadada

Não, a machadada que aqui trago não foi na Alemanha. Refiro-me à machadada que deram no Novo Banco . O governo já anunciou que se não for vendido o banco vai ser liquidado. Mas é claro que vamos ter uma boa notícia tal como tivemos no BANIF. Há um banco que vai fazer o serviço patriótico de ficar com ele.

Agora é só deixar correr o marfim que o ex-BES vai perder valor por cada dia que passa. É essa a ideia. O governo não dá uma machadada no banco porque sim. Que diabo não somos tão burros assim. Ainda para mais com o PCP e o BE a quererem nacionalizar o banco. Não há razões válidas para abrir uma guerra na geringonça. Ficam todos a dizer o que é preciso para salvar a face enquanto se entrega o banco ao salvador.

No que refere ao Novo Banco, o Executivo informou na segunda-feira a Comissão Europeia que "não considera a possibilidade" de realizar uma nova ajuda estatal ao Novo Banco, acrescentando que, se o banco não for vendido até agosto de 2017, entra num processo ordeiro de liquidação.

Está percebido.

Se Bruxelas não autorizar cai o governo

O governo prepara-se para integrar o Novo Banco na Caixa, operação que atira o montante de capital a injectar para 5 mil milhões. Paga o contribuinte.

O Novo Banco não é público, não pertence ao mesmo dono que a CGD ? Seria comprado? A que preço? Seria nacionalizado? Com ou sem indemnização? Será que é intenção do Governo fazer recair o custo da resolução do BES sobre os contribuintes, quando a forma como o processo foi conduzido se destinou precisamente a protegê-los?”.

Tudo indica que esta será mais uma cedência do PS ao PCP e ao BE e se Bruxelas não autorizar não se vê como o governo se irá manter. A nacionalização do Banco Novo já foi repetidamente exigida pelos dois partidos que apoiam o governo.

Começamos a perceber porque há tanta gente nervosa com o inquérito à Caixa. Integrar o ex-BES e recapitalizar a CGD é uma forma de branquear tudo com o nosso dinheiro. Resta não mexer em nada, não saber nada, esquecer tudo.

No Novo Banco e no Banif o tamanho conta ?

No Novo Banco salvam-se os contribuintes, pagam os investidores. Problema ? Os investidores não gostam e a imagem do país no exterior sai mal na fotografia.

No Banif pagam os contribuintes. Não está mal para quem diz ( o governo) que quer aumentar o rendimentos dos cidadãos. Dá-lhes com uma mão - salários e pensões - e tira-lhes com a outra. Pagam o buraco no Banif. 

O Banco de Portugal decidiu, na terça-feira, que o Novo Banco (NB) vai ser capitalizado com quase dois mil milhões de euros provenientes de títulos de dívida, suportados por grandes obrigacionistas, nomeadamente investidores qualificados como bancos ou fundos de investimento.

Por causa do Banif o país já não sai do Procedimento dos défices excessivos. O país agradece primeiro grande objectivo de Centeno.

Costa já diz que caso Banco Novo não tem impacto financeiro

Afinal a montanha pariu um rato. Costa já admite que o caso Banco Novo não tem impacto financeiro trata-se, segundo o próprio, um caso de credibilidade dos políticos. Isto é, o Banco Novo era para ser vendido rapidamente mas, as condições de mercado aconselharam a vender mais tarde . Não se percebe onde está a credibilidade . Vender mais tarde para vender melhor é o ABC dos negócios.

A ministra das Finanças admitiu ainda que caso o Novo Banco necessite de futuras recapitalizações, o Fundo de Resolução possa ser chamado a aplicar mais dinheiro, mas isso também não implicaria mais austeridade. O tratamento seria exactamente o mesmo que o de agora, defendeu, relembrando ainda que em caso de necessitar de capital, o Novo Banco poderá ser recapitalizado também por um eventual novo comprador ou por vendas de activos.

Será que aqueles jovens economistas vindos das JOTAS tiraram o curso ao domingo ?

O défice dispara como e para onde ?

Expliquem-me como se eu fosse muito burrinho. Se a venda do Novo Banco  não se fizer agora como é que implicará a subida do défice ? Implicaria se não existisse o Fundo de Resolução que foi criado exactamente para proteger o estado e os contribuintes.

Se o  Novo Banco  fosse nacionalizado, como pretendem o PCP e o BE, aí sim o défice seria empurrado para cima. Como se passou com a nacionalização do BPN, que começou por ser 400 milhões e já vai nos 7 mil milhões.

""Aquilo que digo é aquilo que sempre disse - e que tive oportunidade de dizer na comissão de inquérito ao BES (Banco Espírito Santo): que os contribuintes não serão chamados a cobrir qualquer prejuízo com este processo. Isso cabe ao Fundo de Resolução", disse a ministra das Finanças ."

Há a Caixa Geral de Depósitos que é um banco público e que será chamado a contribuir no caso de prejuízo na venda mas, mesmo assim, é uma contribuição indirecta. Não puxará o défice para cima.

Estes jornais são uma bosta...