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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Há coisas bem interessantes em Évora

Há coisas bem mais interessantes em Évora do que as que normalmente fazem notícia. A Embraer - 3º maior fabricante do mundo de aviões - está em negociações com o governo para avançar com a produção de um novo avião para além do cargueiro que já lá  fabrica. Para isso é preciso expandir as fábricas já existentes no Alentejo e criar emprego.

Este é um dos projectos que integram o plano de investimentos em curso apoiado nos subsídios europeus - plano 2020.

 

"Já desenvolvemos os protótipos dos novos E-Jets, a série E2, em Évora e estamos a discutir com o Governo português, no âmbito do Portugal 2020, que se faça em Évora a fabricação dos aviões"

 

Queda do avião nos Alpes - suicído ou terrorismo ?

A primeira "caixa preta" encontrada e que regista as conversas dos pilotos entre si e entre estes e as torres de controlo em terra, indicia que um dos pilotos estava fora do cockpits e que insistentemente tentou entrar.

Naqueles oito minutos finais, ou alguém conseguiu entrar no cockpits quando um dos pilotos saiu e obrigou ao procedimento fatal ou o piloto que ficou aos comandos se suicidou.

Segundo um dos investigadores é audível no registo as tentativas do piloto para voltar aos comandos do avião, primeiro de uma forma normal e depois cada vez mais em desespero, tentando mesmo arrombar a porta.

São cada vez mais frequentes os aviões que caiem sem explicação. Ou então a explicação já anda há muito entre nós.

 

Aviões alentejanos

Quem diria. Das anedotas e da pobreza saltaram para a construção e reparação de aviões.

Este é um projecto conjunto com as indústrias de Defesa da Argentina, Portugal e República Checa", parceiros industriais da Embraer no projecto, afirmou Jackson Scheiner, presidente da Embraer Defesa e Segurança, na cerimónia de inauguração.

Parte dos componentes são construídos em Portugal, nas oficinas da OGMA e com cerca de 18 entidades associadas ao fornecimento de componentes, sob coordenação da EEA. A OGMA já arrancou também com os procedimentos para fazer manutenção destes aviões.

A Embraer conta ainda com duas fábricas em Évora, onde são construídos componentes para os jactos Legacy e E-Jets e onde também são construídos alguns componentes para este cargueiro.

E somos parceiros na NATO e nos PALOP podemos ajudar a vendê-los mesmo com pronúncia alentejana.

A terceira maior construtora aeronáutica do mundo investe em Évora

A Embraer que labora desde 2012 em Évora, no cluster da construção da aviação, está a aumentar as fábricas em 1 600 m2. Está envolvida na construção de várias estruturas para vários tipos de aviões militares e civis. Juntamente com as OGMA em Alverca e as oficinas da TAP no aeroporto em Lisboa, Portugal começa a ter algum significado nesta actividade de tecnologia de ponta.

As duas fábricas da Embraer, a terceira maior construtora aeronáutica do mundo, começaram a laborar em Julho de 2012 e foram inauguradas a 21 de Setembro, reforçando com o actual investimento a sua presença em Portugal . Com este tipo de investimento cresce a economia, aumentam as exportações e cria-se emprego qualificado ( com o estado a arrecadar IRS, IVA, e descontos para a Segurança Social, além do IRC)  descendo os subsídios de desemprego.

 

A tragédia de ter um míssil e não ter o resto

O que se pode ler é que a tragédia do avião comercial abatido foi um erro trágico de quem tem mísseis mas não tem nem competência nem tecnologia para o usar. Colocar um míssil nas mãos de um "separatista" à socapa e sem tempo para o instruir dá em tragédia. Porque um exército organizado com cadeia de comando estabelecida tem toda a competência e tecnologia para saber que tipo de avião voa a 10 000 metros de altitude. E, não havendo dúvidas quanto a essa capacidade, a pergunta que se coloca é : quem e o que se ganharia com o abate do avião? As dificuldades postas ao acesso ao local da queda dos restos do avião explicam o resto. E sabe-se quem controla o local.

E é também claro que o míssil veio da vizinha Rússia directamente interessada na guerra não declarada que se trava na Ucrânia. 

Calculo o que seria em páginas bombásticas e em títulos indignados se tais evidências apontassem para o Ocidente.

It seems

  • It seems plausible already to suggest that a regular army (whether Ukrainian or Russian) would usually have identified the radar image of a civilian airliner flying at 33,000 feet, while a group made up solely of local militants (even ones with military experience) would not ordinarily have had the technology and skill to launch such an attack without outside help. It is precisely the ambiguous mixtures created by Mr. Putin’s völkisch version of the “responsibility to protect” that produce such disastrous possibilities. He subverts and calls into question the authority of the government of a sovereign territory, and then blames it for the result.
  • na revista Time, Robert Goyer, director da revista especializada Flying, explica como é que processará a investigação e não duvida de que esta encontrará pistas concludentes: “once they find the chemical signature of the device, they will be able to tell with great certainty what kind of explosive caused the damage and very likely where that charge was manufactured and by whom.” A The Economist argumenta que a evidência já conhecida deixa pouco lugar para dúvidas: “It all suggests a tragic mistake made by reckless incompetents who may or may not have been receiving direct help from Russian handlers, who may or may not have been operating with official approval”.

 

Não encham o aeroporto de Beja de aviões

Vejam só. Há o interesse dos USA, da Coreia do Sul e do Canadá na Base de Beja. Com aquilo cheio de aviões como é que vamos desenvolver o aeroporto de Beja? Ainda estragam o tráfego actual que vai nos dois aviões por mês. É só turistas e exportações. E pior, pode dar cabo do novo aeroporto "jamais". Se isto não fosse um drama a gente até se divertia, mas assim...

 

 

 

De Lisboa ao Porto por 10 Euros - sem greves e de avião

A Ryanair propõe-se efectuar uma tarifa de 10 euros entre Lisboa e o Porto. "O CEO da Ryanair diz que "só um ingénuo não vê que o Estado português tem estado a proteger a TAP e a ANA no aeroporto de Lisboa" e por isso é que, ao fim de "anos de negociações com a ANA, nunca se chegou a um acordo". Para Michael O'Leary, àqueles interesses junta-se também a concorrente easyJet, que "abriu uma base em Lisboa, mas não aumentou o tráfego".
As "negociações com a Vinci" para uma base em Lisboa tiveram lugar "há cerca de seis semanas, no final de Novembro, tendo sido incluída meia dúzia de aeroportos" na conversa. "Temos uma agenda de reuniões regulares com a Vinci, uma vez que voamos para quatro ou cinco aeroportos deles, portanto já em Novembro havia a expectativa de serem os escolhidos para comprar a ANA e falou-se em Lisboa", revelou, sem querer explicar, todavia, de que forma é feita a negociação e se Lisboa será negociada "em pacote". O que é certo, diz, é que "nada ficará decidido antes de a venda da ANA estar concluída, lá para meados deste ano". Com a actual ANA, refere, "já nem vale a pena falar".