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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Perder a Taça tal como perdeu o campeonato

O Sporting tem dois avançados e um meio avançado. Um deles (Dost) marca golos , outro (Gelson) desequilibra mas não marca golos e raramente faz bem o último passe e o Bruno F. vai marcando alguns golos mas joga longe da baliza, entre a área e o meio campo.

O Acuna não tem qualidade para ser extremo ( joga a defesa esquerdo na selecção da Argentina ), Montero marca pouquíssimos golos e Doumbia não marca nem muitos nem poucos.

Como se viu no Jamor o Sporting para marcar um golo construiu seis oportunidades de baliza aberta, quatro delas com o avançado na pequena área.

Isto aconteceu também durante o campeonato. O Sporting precisa de quatro/cinco oportunidades para marcar um golo. Ora, como se sabe, quem não marca nas três primeiras oportunidades arrisca-se a perder o jogo. E não é preciso estar a jogar contra o Atlético de Madrid ou contra o F.C Porto ou contra o S.L. Benfica. Com o Aves também foi assim. Golo perdido golo sofrido.

Todos nós, sportinguistas , sabíamos que esta guilhotina estava armada sobre os nossos pescoços desde a primeira jornada. E, já agora, perdidos o campeonato e a Taça não vale a pena perder o clube.

 

 

A OCDE não surfa a onda do optimismo

A OCDE avisa com caldos de galinha. Isto não é sustentável e o seu indicador para Portugal recua pelo sétimo mês consecutivo.

O indicador que dá uma avaliação qualitativa indica para Portugal um valor abaixo dos 100 enquanto a zona euro permanece acima dos 100 . Sinaliza assim que a economia em Portugal pode derrapar no prazo de seis a nove meses.

E a tão cantada redução do desempro afinal mantém-nos nos 10,1% acima do propagandeado pelo governo anuncia o INE.

Há duas semanas atrás as agências de notação financeira não mexeram na avaliação do risco da dívida mantendo-nos no "lixo" e dependentes do ventilador DBRS, única a que nos mantém ligados à máquina do BCE.

Parece que lá fora não vão no irritante optimismo do primeiro ministro. Já foi assim no tempo de Sócrates, já tínhamos batido contra a parede e ainda havia quem rezasse pelo PEC IV...

Há quem vá a pé a Fátima...