Os diretores pedem ao Ministério da Educação que esclareça as escolas sobre o que devem fazer, nomeadamente se podem convocar os docentes para atribuir as notas durante as suas férias, exemplificou o presidente Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas, Filinto Lima, em declarações à Lusa.
Os professores que fazem greve, à partida não podem ir de férias, porque a greve é uma suspensão da relação laboral. Agora têm é que manifestar a sua adesão à greve, obviamente. O reporte que temos das escolas é que o que se está a passar e a dificuldade que está a haver na realização dos conselhos de turma prende-se com o exercício do direito a férias e é por isso que agora fizemos essa nota. Os professores que estão em greve, até pela suspensão do vínculo laboral, não podem pela natureza das coisas ir de férias”.
Avaliar a eficácia de um medicamento inovador, um processo até agora feito país a país, demorado, é agora feito em rede. A avaliação feita num país ou num grupo de países vale para todos. Ganham todos com o novo processo especialmente os doentes.
Um novo e eficaz medicamento para o cancro do fígado foi avaliado em Portugal com bons resultados.
A participação nas avaliações é voluntária e feita através de um processo de candidatura. Tal como agora ajudou a produzir informação que irá beneficiar outros países, Portugal também deverá no futuro contar com avaliações que agilizarão a comparticipação de novos fármacos no país.
O trabalho realizado em conjunto por Portugal e França insere-se no objetivo da rede europeia de avaliação de tecnologias da Saúde (EUnetHTA) de acelerar os processos de avaliação e financiamento estatal dos fármacos. Algo que, explicou ao DN o Infarmed, é particularmente importante quando estão em causa produtos que têm o potencial de contribuir significativamente para melhorar os prognósticos dos doentes. "Havia um único medicamento disponível para o tratamento, mas se a doença progredisse ou se surgisse alguma intolerância não havia alternativa. Esta é uma área em que há necessidade [de atuar rapidamente]. Este tipo de avaliações permite agilizar os processos."
Há quem queira que Portugal fique fora destes processos que agilizam a resposta a doenças potencialmente letais por razões ideológicas.
É isso o que nos diz a avaliação das agências de rating . Continuamos no "lixo" e mesmo a DBRS não sobe a classificação. Digamos que a mais pequena das agências - a DBRS - vai mantendo o país na mais baixa das avaliações positivas mas como um bodo aos pobres. É a forma que encontraram para não deixar cair o país e retirá-lo do acesso aos mercados o que implicaria mais um resgate.
Se o sucesso é assim tão grande porque é que as agências de rating não melhoram a avaliação do país ? Estamos a regredir aos olhos das entidades externas, nenhuma vê progressos .
"Não podemos ficar satisfeitos, não nos podemos contentar com manutenções de níveis de análise de risco muito inferiores àqueles que os nossos parceiros europeus têm e que penalizam o Estado português", disse.
"É preciso ter outro fôlego, ter outras políticas e ter continuado um caminho de crescimento económico sustentado e de contas públicas sólidas, sem aumento de dívida, para hoje as agências de rating estarem a rever em alta os ratings, dando sinal de terem compreendido o esforço sustentável, sólido e duradouro que o Estado português estaria a fazer", sustentou.
Basta ler a DBRS para perceber isso mesmo. As razões positivas estão todas ligadas ao facto de pertencermos à União Europeia as negativas, são todas as que nos levaram ao resgate de Sócrates.
A inovação, a mudança, a comparação entre modelos distintos de gestão. Na escola privada há mais flexibilidade e mais proximidade o que leva a uma maior autonomia. Ao contrário a escola pública depende da burocracia do ministério, mastodonte, e dos interesses corporativos dos sindicatos.
É por isso que as ideias amigas dos alunos e dos professores nascem nas escolas privadas.
Com o fim dos exames nacionais no final de cada ciclo de ensino, que foi decidido pelo atual governo, a AEEP considerou que seria desejável manter uma avaliação e daí a ideia destas provas. Propôs então ao IAVE que elas pudessem ser feitas online, uma vez que isso simplifica tudo: elimina os custos com o papel, a recolha e transporte das provas e torna a sua correção muito mais simples.
Hélder de Sousa, presidente do IAVE, afirma que a experiência pode no futuro ser estendida às escolas públicas, e "numa primeira fase, às provas de aferição".
Como se sabe uma das bandeiras dos sindicatos foi sempre impedir a avaliação de professores e alunos.
Melhor que as orelhas de burro que não pode levar para o conselho de ministros são umas boas reguadas dadas pelo Nogueira da FENPROF.
Para a geringonça, os alunos não devem ser avaliados para evitar ansiedades perniciosas, os professores não devem ser avaliados porque isso não se faz aos membros dos sindicatos de Mário Nogueira e companhia, as escolas não devem ser avaliadas porque isso não se faz à escola pública, mas o ministro da Educação deve ser avaliado pelos sindicalistas. O anúncio não dá muitos pormenores sobre o modelo de avaliação, se mete prova escrita e oral, e muito menos adianta quais serão os castigos a aplicar ao ministro em caso de avaliação negativa.
Esta é uma das razões que levam os professores a não quererem ser avaliados, nem aceitam o ranking das escolas e muito menos a liberdade de escolha da escola pelas famílias. É o que os sindicatos defendem. Todos iguais todos medíocres.
Os finlandeses só confiam nos melhores entre os melhores para preparar as gerações futuras nas suas escolas. Os resultados estão à vista: ser professor na Finlândia é tão ou mais prestigiante do que ser médico e, internacionalmente, o país é reconhecido pelos bons desempenhos dos seus alunos.
Em Portugal, as coisas são diferentes. Os melhores alunos nas escolas secundárias não querem ser professores, o acesso aos cursos de ensino não é competitivo e, geralmente, quem frequenta esses cursos são os alunos que apenas obtiveram resultados medianos ou fracos no seu percurso escolar.
Os argumentos ( a falta deles) do alucinado Nogueira são a melhor prova que o medo de serem avaliados decorre de saberem que os resultados são estes. 35% de reprovações. Bem podem pedir a demissão do ministro ( pedem a demissão de todos os ministros) mas a verdade é clarinha . Grande parte da classe não está preparada para dar aulas.
Tudo o que seja mérito e responsabilidade pelos resultados alcançados não cabe no sistema. Mas se forem todos iguais e todos medíocres, aí sim, têm direito à progressão automática na carreira e chegam todos ao topo. Uma fartazana.
É claro que os resultados da prova demonstram a sua necessidade. " É nossa ambição, por um lado, que a profissão de professor seja das mais exigentes e, ao mesmo tempo, das mais desejadas e respeitadas e, por outro, que seja também um incentivo a uma maior exigência na formação inicial dos candidatos a professores" diz o MEC
E o que prometem os sindicatos ? Mais trabalho melhor preparação? Nada disso. Vão para a greve!
Todos os alunos que abandonaram a escola, anularam a matrícula ou ficaram retidos ou excluídos por faltas foram considerados como estudantes em situação de risco e, por isso, o seu percurso foi acompanhado.
A Direção Geral de Estatísticas da Educação e Ciência encontrou 89 escolas que, apesar de terem "tido elevados níveis de abandono em 2012/13", conseguiram reduzir o abandono escolar para menos de metade no ano passado.
Cada uma destas escolas ganhou, por isso, 30 horas de crédito que poderá usar este ano com projetos para melhorar os resultados dos seus alunos.
Segundo o MEC, estas 89 escolas representam cerca de 25% das que têm elevados níveis de abandono. No total, o MEC vai atribuir-lhes 2.670 horas de crédito horário. E temos O Indicador de Eficácia Educativa (EFI) .Além disso, este ano foi possível “identificar quatro agrupamentos de escolas que ao longo destes três anos se mantiveram no grupo de topo das 20% de escolas que mais evidenciaram melhoria nos resultados da avaliação sumativa externa (exames ou provas nacionais), tendo-lhes sido atribuído, de acordo com os critérios previstos, um crédito de 30 horas”.
Sendo os professores tão avessos a serem avaliados fica, com legitimidade, a pergunta. Têm medo? E se a prova de avaliação aos mais novos fosse estendida aos mais velhos seria diferente? É, claro, que nesta classe há bons e maus como em todas as outras classes profissionais e é por isso mesmo que a pergunta se torna pertinente. Quer se queira quer não é o que pensa cada vez mais gente. Leia-se este comentário apanhado em "O Observador" da autoria de José Marques : "Só não dou razão no ponto em que limita os problemas aos professores mais novos, da denominada geração rasca – termo bem estúpido e injusto por sinal, já que a geração anterior que os antecede é a grande culpada dessa de que fala. Péssimo ensino, educação descuidada em casa, facilidades exageradas no percurso de desenvolvimento, etc. Eu, que sou dessa geração, passei por inúmeras reformas educativas ao longo do meu percurso escolar. A consequência, como exemplo, é que nunca dei história para além da revolução francesa e é apenas um exemplo. A geração rasca foi formada por alguns professores que eram uma lástima – eu tinha como professora de jornalismo um senhora que nos punha a ler os jornais do dia e se ia embora para a sala de professores. Tive professores génios, mas uma boa percentagem de incompetentes na chamada escola pública do Sr. Nogueira onde cabe todo o género de irresponsabilidades: horários zero, professores que faltam mais de um terço do ano lectivo (às vezes mais), professores que acumulam com outras actividades secundárias com total corporativismo dos colegas, professores que nunca o foram, professores que nunca acabam os programas ou o distorcem porque não concordam com o oficial, professores que levam para a sala de aulas guerras com o Ministério, com a direção e até com outros colegas, etc. A chamada geração rasca não pode ser o bode expiatório. Mas alguém acredita que se a avaliação fosse estendida aos mais velhos seria diferente? Não me surpreendia mesmo nada que fosse ainda pior, tal o grau de laxismo e degradação pessoal a que muitos dos mais velhos chegaram, os tais da minha geração que formaram a geração rasca. Os melhores avaliadores são os pais que seguem os seus filhos e que fazem guerras nas escolas para todos os anos evitarem professores que toda a gente conhece, mas todos mesmo, desde a direcção da escola, aos colegas professores, aos alunos e aos pais, que não são competentes tecnicamente e, sobretudo, pedagogicamente.
Os resultados da prova de avaliação mostraram se preciso fosse, a importância de escolher os melhores. Contra a opinião de todos os que acomodados se sentem ameaçados pela avaliação do mérito. A prova recentemente realizada, contra o atavismo dos sindicatos, revelou a sua relevância, incluindo na eliminação de muitos candidatos sem as mínimas condições para a docência, desde logo por incapacidade no domínio do Português.
Os "nogueiras" não desarmam . Mas há alguém que achincalhe mais a classe que este arruaceiro que não respeita ninguém a começar pelos professores que diz representar levando-os a fazer greve aos exames dos seus próprios alunos? "É para isso que serve, para poder denegrir a imagem dos professores, achincalhá-los publicamente e, dessa forma, contribuir para a desvalorização da sua imagem social” . Estamos esclarecidos. Desde que não se saiba...