O pântano de Guterres, a bancarrota de Sócrates e os sem abrigo de Costa
É fatal como o destino. De vitória em vitória a governação do PS revela-se um desastre. Agora não esqueçam que é obra do governo anterior.
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É fatal como o destino. De vitória em vitória a governação do PS revela-se um desastre. Agora não esqueçam que é obra do governo anterior.
De um lado Centeno a defender o equilíbrio das contas públicas do outro PCP e BE a defenderem as suas clientelas na administração pública. Os partidos piscam o olho fazendo crer que o que está em discussão são 50 milhões, Centeno mostra que o acumulado vai em 800 milhões . E se os professores conseguirem o que pretendem são mais 600 milhões.
Não há dinheiro o que é que não percebem ?
Em declarações ao jornal Público, Mário Centeno recupera ainda 750 milhões de euros de custo que passa para 2019 de medidas que foram tomadas e adotadas em anos passados, como as progressões na Função Pública e as 35 horas, para mostrar que o bolo para a Função Pública é maior.
“Não há margem visível, estamos a debater um adicional de 50 milhões de euros em cima dos 750 milhões de euros que já vão estar no Orçamento do Estado para despesas com pessoal”, disse Mário Centeno em declarações ao jornal Público.
Para bem do país é preciso afastar PCP e BE das decisões orçamentais.
Vale tudo . Já se sabia que o valor tinha aumentado para 242,6 mil milhões de euros em Dezembro de 2017, contra os 240,9 mil milhões de euros no final de 2016. Mas só agora se sabe o peso do endividamento público na economia, que se situou em 126,2% do PIB, bem abaixo dos 130,1% registados em Dezembro de 2016. Assim, apesar do aumento de 1,6 mil milhões em termos nominais ao longo de 2017, em percentagem do PIB a descida foi de 4 pontos percentuais.
É óbvio que, apesar do título enganador desta notícia, a dívida pública não "afundou" em 2017, antes aumentou em cerca de 1700 milhões de euros.
Quando não se quer chegar a um entendimento qualquer argumento serve. Agora a Comissão de Trabalhadores quer um aumento de salário de 6% que é o dobro do proposto pela administração da fábrica.
Isto quando a inflação não chega aos 2% mas os sindicatos querem somar-lhe o que prevêem de aumento da produtividade tendo em conta o número de viaturas fabricadas com o novo horário de 24h, incluindo o sábado e com descanso ao domingo.
Se os salários estivessem relacionados a um prémio extra segundo os objectivos alcançados esta questão não se colocava. Objectivos negociados, alcançados, e os trabalhadores receberiam o combinado. Mas este esquema conhecido há tanto tempo nunca vingou nesta e noutras empresas por cá. É que aumentar o salário é uma forma de ganhar mais no presente e no futuro sejam quais forem as condições económicas e financeiras da empresa.
Transforma-se um custo variável num custo fixo. No fundo é tentar que o processo salarial usado nas empresas do estado e na própria administração pública seja adoptado nas empresas privadas que, ao contrário das públicas, vivem em mercado concorrencial.
E a Autoeuropa vai-se desgastando e perdendo credibilidade neste conflito sem fim à vista . Qual será a exigência que se segue ?
"Esta actualização de preço vem reflectir, segundo o dirigente, o aumento dos custos de produção. A começar pelo eventual aumento do salário mínimo nacional para 600 euros já no início de 2018, reclamado pela CGTP. Mas não só: o aumento dos preços dos combustíveis e os custos mais elevados de energia, gás e electricidade também vão puxar os preços do pão para cima. "O que vem aí, em termos de agravamento dos custos de produção, não permite alternativa", afirma o presidente da Associação de Industriais de Panificação, Pastelaria e Similares do Norte."
Fala-se num aumento do preço do pão de 20% o que para os que foram beneficiados com a reposição de rendimento representa uma parte considerável do rendimento reposto. E há que contar com todos os outros aumentos que a seu tempo chegarão.
Entretanto, o secretário de estado já diz que quer falar com o PSD e CDS porque com a esquerda o acordo está esgotado.
Para quem ainda há pouco tempo dizia que o PS nunca mais ia necessitar de falar com a direita...
O primeiro ministro afirmou que não haveria aumento de impostos mas a realidade é bem diferente. Desta vez é o Imposto de Selo sobre as transacções financeiras. Tem a marca dos apoiantes e é mais uma pázada de terra sobre o apregoado fim da austeridade.
Sobre um enorme aumento de impostos que todos perceberam um enorme aumento de impostos dissimulado.
Há dois anos, no Orçamento do Estado, o Governo subiu em 50%, para uma taxa de 4%, o IS aplicado a "outras comissões e contraprestações por serviços financeiros, incluindo as taxas relativas a operações de pagamento baseadas em cartões", taxa que se manteve este ano e que não é alterada segundo a versão preliminar a que a agência Lusa teve acesso.
Claro que para a geringonça nada disto são aumentos de impostos nem a continuação da austeridade . É tirar aos ricos para dar aos pobres, já os aumentos de impostos da direita é tirar aos pobres para dar aos ricos.
Num caso e noutro pagam os mesmos. Os contribuintes.