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BandaLarga

as autoestradas da informação

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RTP - contagem decrescente para o colapso

A RTP 2 vai em 2% do share e a RTP1 para lá caminha. A RTP tem donos, não sabemos bem quem, mas tem donos. Há muito que está "privatizada" por interesses de quem lá vai buscar muito dinheiro e nunca lá injectou nenhum. Não têm lá dinheiro, vivem de subsídios do estado (chegaram a um montante escatológico) e não têm audiências decentes.

Querem uma RTP comercial, mas a publicidade diminui. Com menos anúncios, o fim das "indemnizações compensatórias", a reposição de subsídios salariais por decisão do TC e a proibição europeia de subsídios por portas travessas, poderá não haver dinheiro em breve.

O caminho para a nova tutela governamental não é fácil. Ou mexe agora no ninho de lacraus e é um ai-jesus das carpideiras do costume, que querem ainda roer o que resta do osso em proveito próprio, ou pode deixar andar a RTP como ela quis, até que rebente. Já não falta muito. Talvez nessa altura se pudesse fazer a revolução tranquila e criar um serviço de interesse público a sério.

A RTP vai continuar a viver de subsídios

Como já escrevi aqui, é claro que a RTP a operar no quadro que vem sendo desenhado, vai continuar a viver de subsídios. Para já a proposta é que a taxa do audiovisual paga pelos contribuintes aumente já em 2014.

E quando as relações de poder se modificarem o contribuinte vai voltar a pagar os luxos e os excessos.

Uma hipótese, com dignidade para os trabalhadores da RTP, seria receberem a taxa do audiovisual pelo serviço público ( admitindo que há serviço público ) e operarem em igualdades de circunstâncias com os outros operadores ( embora com a grande vantagem de terem assegurada a receita da taxa) e, assim, desvinculando-se da servidão do poder politico/partidário.

Mas para isso seria necessário que os trabalhadores da RTP estivessem habilitados e habituados a ganharem vencimentos e não subsídios.