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BandaLarga

as autoestradas da informação

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O Estado caloteiro não paga a fornecedores

É uma situação habitual o Estado não cumprir com os prazos de pagamento. Numa situação como a presente é ainda mais incompreensível.

São 450 milhões que estão em atraso e que muita falta fazem a uma economia em estado muito débil . Antes de todas as medidas de ajuda pagar a tempo e horas é prioritário .

Ano após ano, o Estado português vai permanecendo na sua crónica condição de caloteiro. No final de Junho, os pagamentos atrasados do Estado junto dos seus fornecedores não financeiros, ou seja, por pagar há mais de 90 dias, totalizavam cerca de 450 milhões de euros (dados da Direcção Geral do Orçamento – DGO). Entre os principais caloteiros encontravam-se os Hospitais EPE (“entidades públicas empresariais”) e a Administração Regional, representando 43,0% e 30,6% do total de atrasados, respectivamente. Em época de pandemia, o Governo tem falado muito sobre a necessidade de acelerar pagamentos. Mas, em face da evidência, não há como iludir os factos: o Estado continua a prejudicar os seus fornecedores e a agir ilegalmente.