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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Aproveitar o sangue de Paris

Ana Gomes , logo na sexta-feira à noite, tentou aproveitar o sangue em Paris para lembrar que, numa altura destas, não podemos estar sem governo, esqueceu-se de que não chega qualquer governo. Seria de facto crítico que, perante o terrorismo, encontrássemos ministros dependentes de quem não é capaz de condenar um crime sem elaborações duvidosas, ou considera que os EUA ou Israel, neste caso como em todos os casos, é que representam a culpa e a ameaça. Não pode haver dúvidas sobre o empenho de quem governa na defesa dos valores ocidentais e do nosso modo de vida.

 

Vou ali à Síria e ao Iraque cortar o pescoço a uns gajos e já volto

Os dois irmãos muçulmanos que assassinaram os jornalistas em Paris estiveram na Síria e no Iraque. Devem ter ido passar umas férias calmas porque regressaram a França sem problema nenhum.

Há aqui muita coisa que não bate certo e que mostra bem como o Ocidente está a deixar que gente cheia de ódio derrote a democracia.

Segundo o Le Point, os três indivíduos terão regressado recentemente da Síria, onde terão combatido nas fileiras radicais. Já a edição francesa do Metro noticia que um dos irmãos encontra-se referenciado pelas autoridades francesas há vários anos, e que terá integrado um grupo radical que combateu no Iraque.

Quando fanáticos como estes entram e saem da Europa sem qualquer problema esperamos o quê?

Não são só os muçulmanos moderados que vão sofrer

Quem vai sofrer a retaliação são os muçulmanos moderados a residir na Europa... Isto só vai servir para dar força à extrema direita e a movimentos nacionalistas.

Mesmo que a grande maioria dos cidadãos europeus continue a defender a liberdade e a não se deixar intimidar por extremismos, venham de onde vierem, a verdade é que a rede de vigilância e de segurança vai continuar a apertar. E, nesse processo, são os cidadãos europeus que mais perdem.

Já tive toda uma sala cheia de progressistas contra mim, depois dos atentados de Londres e em Espanha, quando disse que, para além das vítimas directas, todos os que amam a liberdade sofreriam com o apertar da rede da segurança.

Hoje sabemos que todos nós somos "escutados" e "vigiados" e esse privilégio devemo-lo aos extremistas de todas as matizes. E os piores de todos são os que, vivendo entre nós, e sendo ocidentais, escolhem odiar a terra onde vivem, onde serão enterrados e onde viverão os seus filhos e netos. 

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A maior intolerância, a mais dificil de aceitar, é a que é agitada por heróis soviéticos, cubanos, coreanos, muçulmanos e outros que se servem da Democracia para a derrubar.  

União Europeia terra da fraternidade

Em dois dias seguidos e ao grito de "Alá é grande" dois carros mataram cidadãos inocentes em França.  Este é o segundo caso do género em dois dias em França. Ontem, em Dijon, ocorreu um incidente semelhante, também com um condutor que gritou "Deus é grande" enquanto acelerava sobre os transeuntes. É, claro, que estes crimes são aproveitados pelas forças da extrema direita xenófoba para avançar.

Mais de 17 mil pessoas participaram hoje, em Dresden, na Alemanha, no décimo protesto semanal contra "a islamização", ao qual responderam mais de quatro mil contramanifestantes. Estes últimos espontâneamente, cidadãos comuns que não querem trocar a liberdade pelo medo. As manifestações contra "a islamização" geraram forte oposição social e política no país, com associações civis, congregações religiosas e ativistas de esquerda a convocarem manifestações a favor do multiculturalismo e do direito de asilo.

Há uma semana, a chanceler alemã, Angela Merkel, condenou firmemente as manifestações, frisando que na Alemanha não há lugar "para o incitamento ao ódio". Na verdade, na "terra da fraternidade", não estamos preparados para trocar a nossa forma cívica e cultural de viver

União Europeia terra da fraternidade

Em dois dias seguidos e ao grito de "Alá é grande" dois carros mataram cidadãos inocentes em França.  Este é o segundo caso do género em dois dias em França. Ontem, em Dijon, ocorreu um incidente semelhante, também com um condutor que gritou "Deus é grande" enquanto acelerava sobre os transeuntes. É, claro, que estes crimes são aproveitados pelas forças da extrema direita xenófoba para avançar.

Mais de 17 mil pessoas participaram hoje, em Dresden, na Alemanha, no décimo protesto semanal contra "a islamização", ao qual responderam mais de quatro mil contramanifestantes. Estes últimos espontâneamente, cidadãos comuns que não querem trocar a liberdade pelo medo. As manifestações contra "a islamização" geraram forte oposição social e política no país, com associações civis, congregações religiosas e ativistas de esquerda a convocarem manifestações a favor do multiculturalismo e do direito de asilo.

Há uma semana, a chanceler alemã, Angela Merkel, condenou firmemente as manifestações, frisando que na Alemanha não há lugar "para o incitamento ao ódio". Na verdade, na "terra da fraternidade", não estamos preparados para trocar a nossa forma cívica e cultural de viver