Há imagens que valem por mil palavras mesmo sem gaguez. A deputada negra com assessor homem branco que lhe transporta a mala .
Misturam assuntos a maior velocidade que os verbalizam. Lutam contra o sistema, mas vão viver do sistema, acusam o país de racista, o mesmo país que lhes dá a oportunidade de ter uma candidata negra a deputada, e que é licenciada, mestre e doutorada numa universidade pública, mesmo tendo nascido na Guiné não colonial. A agora deputada que se afirma feminista radical, e que radicalmente defende a mulher negra, para depois surgir com um assessor homem, branco e vestido de saias a carregar a carteira da deputada sempre em posição submissa. Que statement é este? Não será isto então gaguez ideológica?
O assessor de António Costa que mentiu sobre a licenciatura pediu a demissão. De vez em quando há alguém que tem a dignidade de aceitar o resultado dos seus actos. Na maioria das vezes arranjam umas desculpas esfarrapadas e siga a marinha ( não é piada aos barcos de guerra russos que atravessam as nossas águas).
A questão é que para os jotas dos partidos ter ou não graduação académica é fundamental daí que, tantos que chegam ao poder , são apanhados em declarações falsas sobre o seu mérito académico. A sua vida académica não resiste ao escrutínio público.
O que não podemos é deixar de apreciar o gesto deste assessor quando estamos cercados por políticos que mentem, falsificam, compram habilitações e vemos metade do país ( conforme a cor) a branquear comportamentos irresponsáveis.
O mesmo se passa com a Justiça que quando na peugada de poderosos é criticada por metade do país ( conforme a cor). Esta tendência para baixar a cerviz mostrando o pior de nós mesmos é um perigo para a democracia .
Eu já perdi amigos por não pactuar com atropelos aos principios democráticos. Somos todos iguais perante a Lei e os costumes. E isso afasta-nos dos que precisam de comprar habilitações académicas para singrar nas estruturas partidárias.