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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Um assalto fiscal - é o Estado que trava a melhoria de vida

 
João Cotrim de Figueiredo, disse ontem no debate da SIC-N com José Gusmão, que quando uma empresa quer aumentar um trabalhador de 800 para 900 euros, o estado apropria-se de quase metade desse aumento.
É quase impossível acreditar nesse nível de extorsão. O estado apropria-se de quase metade de um aumento para trabalhadores neste nível de rendimento? Não é possível.
Fui fazer as contas. É mesmo verdade. 47%. Isto é pornográfico. É assim que queremos combater a pobreza e aumentar o nível de rendimento dos portugueses? Isto é um assalto à mão armada a quem trabalha e um travão à melhoria de nível de vida dos portugueses.
 

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O propósito de qualquer governo não pode deixar de ser o crescimento económico

Com este governo não houve na anterior legislatura crescimento visível e na presente ainda haverá menos. Assim sendo como podemos nós pagar a dívida, aumentar os salários e melhorar os serviços públicos ?

Em cada ano o Estado gasta mais de 7 mil milhões de euros em Educação, quase 9 mil milhões em Saúde, mais de 13 mil milhões em Segurança e Ação Social. Outra conversa é se este dinheiro é bem gasto ou se pode continuar a ser gasto – veja-se o exemplo das despesas com a segurança social que triplicaram em menos de duas décadas.

Os players que competem no nosso campeonato oferecem a quem quer investir nos seus países muito melhores condições: na Holanda são 25% tal como aqui ao lado em Espanha. Na Eslováquia 21% (menos 1/3 que em Portugal!). Na Estónia ou na Letónia, 20%. Na Polónia ou na República Checa 19%. A mesma taxa é praticada na Eslovénia. Na Lituânia são 15% e na Irlanda 12,5%. Como podemos atrair investimento?

Mas mantenha as mãos no ar. Quando vai ao supermercado paga, normalmente, 23% de IVA. Na Holanda só pagaria 21%. Tal como na Letónia, na Lituânia, na Bélgica ou em Espanha. Na Estónia, na Roménia, na Eslováquia ou até em França 20%. Enfim, são apenas 6 os países com taxas normais de IVA superiores à nossa no contexto da União Europeia.

As receitas do Estado são muito importantes. Certo. Mas elas devem suceder em função de uma economia robusta e não de um assalto fiscal. A continuarmos assim, de facto, será mais difícil prosperar do que conseguirmos erguer um balde connosco lá dentro.

A Teia Socrática

O triunvirato : Aliás, Pinhal frisou que o antigo governador do Banco de Portugal, o ex-ministro das Finanças e o antigo primeiro-ministro terão influenciado Joe Berardo para que este reforçasse a sua posição no banco: “Os três constituem o triunvirato, não diria que desenhou a operação, mas que deu a bênção sobre toda a operação”. “Não se pense que a Sonangol viria de Angola para desencadear a tempestade sem a concordância do Governo”, acrescentou.capa_jornal_i_12_06_2019.jpg

 

O assalto dos políticos à justiça

Quando correm importantes processos judiciais os politicos querem mudar as instituições com o objectivo de controlar .

Marcelo, que aceitou a não recondução de Joana Marques Vidal, vá lá saber-se porquê, já veio dizer que para se alterar a composição do Conselho Superior do Ministério Público será preciso alterar a Constituição. Será mesmo? A propósito, fiquemos com o que disse Joana Marques Vidal sobre este assunto: «A defesa da maioria de membros não-magistrados no Conselho Superior vai ao arrepio das orientações dos organismos internacionais, como o Conselho da Europa». Citada pelo Público, disse ainda: Essas orientações «têm uma razão de ser: Manter a independência dos tribunais, que pode ficar em causa quando os membros não magistrados ficam em maior número».

Desapareceram vinte mil milhões de Euros

Desapareceram mas estão aí algures a recato em contas de certas famílias. Um assalto organizado ao Estado por políticos, gestores privados e públicos, com a complacência das instituições controladoras que não viram ou não quiseram ver.

Desde a Caixa Geral de Depósitos ao BPN, passando por grandes empresas, Convém ainda não esquecer que as actuações de políticos, banqueiros, bancários, gestores e empresários relativamente às PPP, aos swaps e aos golpes em quase todos os bancos portugueses estão fora da alçada deste processo Sócrates barra Salgado barra Espírito Santo barra PT.

Mas ficaremos a saber que duas ou três (ou mais...) operações políticas e financeiras de assalto ao Estado, a algumas das melhores empresas portuguesas, aos recursos de milhões de depositantes, credores, accionistas e investidores se desenvolveram durante anos. O que aconteceu com a cumplicidade de um ou dois partidos políticos, com a participação activa de alguns dos "melhores" banqueiros portugueses, com a intervenção maliciosa de um governo, com a colaboração dolosa de vários gestores privados e públicos.

Ficaremos todos a perder .