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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Os arguidos atrasam propositadamente a Operação Marquês

Há três cartas rogatórias solicitadas à justiça Suíça que ainda não tiveram resposta . Numa delas, o ex-presidente da PT Henrique Granadeiro, apresentou recurso judicial com vista a impedir a quebra do sigilo bancário. Na primeira instância Granadeiro perdeu  mas recorreu.

O que nos é vendido é que a justiça se atrasa demasiado mas não nos contam o que o muito dinheiro é capaz de fazer. Ter um braço longo e poderoso pode levantar obstáculos de enorme dificuldade até porque correm em países estrangeiros.

"O terceiro pedido pendente junto das autoridades da Suíça, para obtenção de dados bancários, foi objeto de oposição por parte de um dos arguidos e decorre ainda prazo para eventual recurso para outra instância. Assim, neste momento não é possível prever a data da sua devolução”, lê-se no comunicado da PGR.

As coisas nunca são como parecem ser e não, a investigação não abusa de sucessivos prazos. Está pendente de outros prazos que não controla e que interessam aos arguidos.

Banqueiros arguidos? Algo está a mudar...

Administradores do BES foram constituídos arguidos. Isto, só por si é uma notícia e tanto...

Em causa estarão transacções de acções desta empresa (EDP) entre o BES e a sua seguradora BES Vida, na altura da Oferta Pública de Subscrição da eléctrica. Monte Branco, a operação do DCIAP trouxe para a praça pública nomes que em tempos bem recentes eram intocáveis. Neste caso, o DCIAP investigou um circuito financeiro entre gestores de fortunas, na Suíça, e clientes portugueses.

É dificil perceber que estas pessoas com acesso a informação privilegiada, com dinheiro bem guardado e caminhos conhecidos de poucos não sejam tentadas. A banca tem que ser controlada, regulada e tratada pela Lei em igualdade com todas as outras instituições. De outra forma faz o que quer e sobra-lhe tempo.