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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Um país pobre arde no verão e afoga-se no inverno

A Ordem dos Engenheiros já veio comunicar que o Mondego rompeu os diques por falta de manutenção. A tal manutenção que o primeiro ministro andou a  publicitar " as obras para o inverno fazem-se no verão" dizia então o estadista.

E também foi por falta de manutenção que a floresta ardeu e matou mais de uma centena de pessoas. E que Tancos foi assaltado.E que morrem pessoas nas pedreiras do Alentejo

É claro que tudo isto é uma vergonha sem nome. Sinais óbvios de um país a empobrecer rapidamente enquanto se cantam loas aos miseráveis aumentos de salários e pensões.E os serviços públicos cuja degradação só não vê quem não quer.

Temos um estado opulento que está em toda a parte e que rouba espaço à iniciativa individual e saca o que pode e não pode em impostos, taxas e taxinhas.

Após vinte anos em que os socialistas ocuparam o poder dezasseis anos( com um pântano, uma bancarrota e uma governação poucochinha) não é tempo de o país experimentar outro modelo de desenvolvimento ?

É que já fomos ultrapassados por todos tendo apenas atrás de nós a Bulgária. Temos mesmo que ser pobres?

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Fogos que ardem sem se ver

Para além dos incêndios há outros fogos que ardem sem se ver .

...sabemos que há mais sectores onde caminhamos sistematicamente em cima do arame.

Sabemos que é assim com a sustentabilidade das contas públicas e da dívida. A bancarrota de 2011 tornou o problema evidente e inegável para todos. Mas nem tinha começado aí nem está resolvido. Longe disso. Entre a austeridade urgente assumida e a austeridade disfarçada transformada em gestão orçamental corrente, continuamos expostos aos solavancos económicos que, tarde ou cedo, acontecerão inevitavelmente.

Incapazes de reformar e tornar o Estado sustentável, achamos que é com cativações que o problema se resolve. Não é. A redução do défice que está a ser feita credibiliza o país e ajuda a conter a dívida mas o método seguido tem prazo limitado, como se tem visto pelo impacto nos serviços do Estado.

Com a Segurança Social não é diferente. Não há governo que não jure que salvou o sistema.