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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Há uma maioria à esquerda qual é o medo de eleições antecipadas ?

Foram tantas vezes pedidas, exigidas, durante o mandato do anterior governo  maioritário que agora mal se percebe que tenham medo de eleições antecipadas.

PS+BE+PCP dão maioria absoluta, renovavam a legitimidade e constituem um governo estável para quatro anos. Qual é a dúvida ? Ou preferem estar sempre com o pescoço no cepo, com governo minoritário, apoiado por dois partidos políticos anti-Europa ? E ficar na dependência de um presidente da república que na primeira divergência o derrubará ?

Todos temos consciência que tal governo de António Costa é um governo provisório . Pode durar alguns meses mas as já conhecidas reacções nos mercados não auguram longa vida. E a difícil acomodação no orçamento das medidas exigidas por BE e PCP mostram bem como o PS está a engolir sapos.

E referendar esta maioria contranatura junto do povo socialista ? Reforçava a legitimidade da proposta de governo junto de Cavaco tornando mais dificil a sua rejeição pelo actual presidente da república.

Porque será que António Costa é o único que tem pressa ?

Eleições legislativas e presidenciais no mesmo dia já em Janeiro

acordo para governo do PS com BE e PCP é um nado morto. Mesmo que o governo tome posse será um governo sem credibilidade e prejudicial ao país. As reacções por essa Europa fora não deixam dúvidas. E as taxas de juro que se afastam cada vez mais das espanholas também não.

Com uma mexida cirúrgica na Constituição é possível marcar eleições antecipadas para o mesmo dia das eleições presidenciais. De onde sairá uma maioria absoluta, ou para a coligação de esquerda ou para a coligação de direita. Com credibilidade e legitimidade . Ganha o país. E um governo de iniciativa presidencial durante três meses que aprovaria o orçamento seria visto como credível e respeitado.

Se o problema é esse até poderia ser liderado por António Costa . E aproveitava-se para reduzir os prazos neste processo sem fim das eleições e da tomada de posse de governo e da Assembleia da República.

O "abraço de urso" do PC e do BE ao PS toma forma deixando o PS sozinho no governo. Na primeira oportunidade voltam "as amanhãs que cantam ". Nesse aspecto eles não enganam ninguém a não ser quem queira ser enganado.

Eleições antecipadas na Grécia

Os primeiros resultados começam a aparecer depois de se ter lapidado a melhoria das contas públicas. E o crescimento, embora imberbe da economia também já se foi.

E no dia em que são retomadas as negociações, o jornal alemã Bild noticia, sem citar fontes, que o primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, está a ponderar avançar com novas eleições legislativas, dependendo do rumo que as negociações entre Atenas e Bruxelas tomarem.
Entretanto, o vice-presidente da Comissão Europeia, Valdis Dombrovskis, em entrevista à Bloomberg, afirmou que as negociações com Atenas estão "muito complicadas".

"Não é segredo que essas negociações estão muito complicadas", tendo havido troca de palavras que não terão ajudado neste processo, afirmou à Bloomberg o responsável, acrescentando que, apesar disto "é claro que estamos disponíveis para trabalhar com o Governo grego."

 

O PS ainda quer eleições antecipadas ?

A vida, especialmente a vida política, dá voltas do catano. Há menos de uma semana o PS e toda a oposição exigiam eleições antecipadas. A maioria PSD/CDS nem queria ouvir falar nisso. Palpita-me que PSD/CDS continuam a não querer ouvir falar de eleições antecipadas mas o PS também não.

A partir de hoje o ano de 2015 configura-se um drama para o PS e pode ser o tempo que o governo precisa para apresentar resultados.

A maioria nem precisa de atacar Sócrates, o processo jurídico vai fazê-lo diariamente, mas vai atacar o socratismo, o despesismo, cada vez com mais força. Notícias como a que soubemos hoje sobre as 45 obras públicas adjudicadas ao Grupo Lena, no montante de 131 milhões de euros, vão aparecer na imprensa. É que um dos arguidos em prisão preventiva, amigo de Sócrates, era administrador do Grupo de Leiria.

PCP e BE vão continuar a exigir eleições antecipadas agora por redobradas razões. Mantêm debaixo de fogo o governo pelas mesmas razões e agora também o PS . Jerónimo já iniciou o trabalho de sapa colando o PS ao governo como culpados da corrupção . A partir de hoje o PS vai ter que se defender de todos os outros partidos e os novos partidos vão mostrar muito menor entusiasmo numa eventual coligação.

O PS está atacado pela "Legionella", vai ter que se internar, tomar os antibióticos, recuperar forças e mudar de vida, a começar pelos camaradas que fizeram parte dos governos de Sócrates. E os mais jovens socratinos vão ter que esperar. Mas quem espera desespera e, neste caso, a espera pode ser longa.

Eleições antecipadas agora já passaram a arranjinhos

Alguns dizem que as eleições antecipadas são necessárias para que o orçamento de estado para 2015 possa ser aprovado já com o novo governo saído de eleições. Outros não dizem, mas querem eleições antecipadas porque estão com medo que em 2015 a economia e o  investimento melhorem. Outros ainda porque os seus calendários políticos pessoais assim o exigem. É, por isso, que Seguro reage à "coligação" Rui Rio/António Costa. Para Seguro o que estes querem são "arranjinhos".  Curiosamente, Seguro tem a mesma opinião que o PSD que está contra eleições antecipadas pelas razões contrárias às descritas em cima. Costa diz mesmo que eleições antecipadas só com o acordo de todos os partidos o que é uma impossibilidade como se sabe. Para o PCP as eleições antecipadas deveriam ter sido ontem tal como para o BE. A grande bandeira política da oposição em 2013 "eleições antecipadas, já!" deixaram de ser para já e passaram a ser para quando o homem quiser.

Jerónimo de Sousa quer apanhar o PS com as calças na mão

Jerónimo de Sousa pediu uma audiência ao Presidente da República para insistir na antecipação de eleições e consequente demissão deste governo. As razões que apresenta publicamente são bem diferentes das reais. Jerónimo de Sousa viu a CGTP perder o braço de ferro com a UGT no que diz respeito à contratação colectiva e, ao mesmo tempo, apanhava o PS com as calças na mão e mal preparado para eleições.

O único problema é que das eleições antecipadas não sairia solução governativa estável, perdia-se o bom momento que o país atravessa junto dos mercados e interrompia-se a trajectória ascendente da economia. Mas para Jerónimo as razões tácticas da sua agenda política estão acima da estratégia nacional. O país nada ganharia com a marcação de eleições antecipadas. As sondagens mostram isso mesmo. 

Jerónimo sempre contra o sentir da maioria do povo

O PCP anda a pedir eleições antecipadas porque a democracia está a funcionar. O governo não gosta das decisões do Tribunal Constitucional o que não é ilegal nem inconstitucional. É a liberdade política e a separação de poderes pilares da democracia que Jerónimo nunca aceitará. Ao contrário, a maioria do povo continua a apoiar o exercício do mandato conferido ao actual governo. Claro, que nós sabemos que para o PCP e camaradas, as eleições são uma chatice de todo o tamanho e se não se pode acabar com elas ao menos antecipem-se sempre que der jeito.

Seguro não tem pressa e Cavaco também não

Provocar eleições antecipadas é o que se discute no PS. Os seguidores de Costa, ante a calma de Seguro, dizem que este se dedica a "manobras dilatórias". Os seguidores de Seguro perguntam. Qual é a pressa ? E o tempo corre a favor de Cavaco Silva e do governo. Pressa? As gatas apressadas têm filhos cegos. Enquanto o PS se degladia e sem secretário geral ninguém pode colocar a questão das eleições antecipadas de forma séria. E quanto mais se chega a 2015 menos razões há para a antecipação das eleições que estão fixadas para Outubro.

Entretanto Passos Coelho dramatiza o buraco constitucional de 500 milhões de euros ( parece que já fizeram as contas) e prepara-se para dar mais uma garantia aos mercados e às instituições europeias. O ajuste é para continuar, mais suave para não emaranhar a economia e para dar tempo a que  se consolide cá dentro e lá fora.

Eleições antecipadas para o PS são um um problema interno . Para o PCP são uma tentativa de parar as privatizações especialmente as dos transportes  públicos das grandes cidades ( lá se vão as greves) Para o BE porque sim. Ninguém está interessado no interesse do país. É uma luta pelo poder. 

Três pontos de diferença valem umas eleições legislativas ?

Todos, mas todos, os dirigentes partidários perdem a noção do interesse nacional quando está em jogo o interesse partidário. É, bem vistas as coisas o que se chama "ver curto". Cega-os o exercício do poder e as prebendas. Um dia depois de umas eleições europeias em que 62% dos votantes se abstiveram de o fazer e o partido vencedor alcançou 32% dos votos e sem qualquer cenário provável de coligação à vista, Ferro Rodrigues e outros reclamam do alto da sua "partidarite aguda" que o presidente da república seja tão irresponsável quanto eles. A um ano das eleições legislativas e com a economia a crescer, os juros a descer, as exportações a portarem-se bem e o investimento a voltar percebe-se bem o que os move. Mas deviam entender que, mesmo com razões fortes,( que não há) meter o país num período eleitoral perdendo tudo o que se ganhou e o que ainda se pode vir a ganhar é um crime. Que se entende no PCP mas não no PS!

Transformar as eleições europeias em legislativas antecipadas

O grande objectivo da Oposição é transformar as próximas eleições europeias numa espécie de publicito quanto à necessidade de eleições antecipadas. O sucesso deste objectivo, levaria a que o governo fosse apeado antes de conseguir sair do programa de ajustamento e de relançar o investimento com os subsídios europeus (25 mil milhões). Impedir que o governo reinvindique o sucesso de ter conseguido taxas de juro mais baixas, combater o desemprego e de apresentar uma economia a crescer sustentadamente.

Se atingisse tal objectivo a oposição aplicaria um prejuízo incomensurável ao país. Tudo ou quase tudo voltaria ao principio e seriam os portugueses mais pobres quem mais sofreriam. É incompreensível esta política de terra queimada. Do quanto pior, melhor!