António Guterres por aclamação
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Eu costumo dizer aos meus amigos comunistas que se um dia tudo isto acabar ao estalo, eu estarei do lado do Ocidente. Ao lado dos que acreditam na Democracia, na liberdade, no estado social e no estado de direito. Eles que querem sair da União Europeia e do Euro não percebem .
António Guterres - um dos portugueses mais viajados e que melhor conhece o mundo é da mesma opinião. Prefere ser europeu e viver na Europa.
Numa entrevista ao jornal Público, publicada este domingo, em que faz o balanço de 2014, o presidente do ACNUR (Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados) conclui todavia: “Com tudo o que se possa dizer acerca da relativa decadência europeia, ou da relativa ascensão de outros países, eu continuo a preferir ser europeu e a viver na Europa”. Guterres, que decidiu a entrada do país no Euro, sublinha que a moeda única foi concebida como o objetivo da integração europeia.
“A minha esperança é que o que tem ser tem muita força e que, um dia, as pessoas percebam que o caminho não é a renacionalização das políticas, o que não leva a coisa nenhuma”.