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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Para descentralizar é preciso regionalizar ?

A candidata presidencial Ana Gomes defende a regionalização para descentralizar a capacidade decisória e aproximar os decisores dos problemas . Não podia estar mais de acordo só não sei se é mesmo necessária a regionalização com todo o peso de despesa pública que acarretaria.

A proximidade aos problemas de quem decide é fundamental para a tomada de decisão . Estou-me a lembrar da municipalização da escola pública e da autonomia dos hospitais públicos como os sectores prioritários. Maior autonomia com capacidade de decisão e responsabilidade sem esquecer os meios financeiros e de gestão correspondentes.

Tenho é todas as dúvidas que um país com a dimensão do nosso precise de uma regionalização. O povo já disse que não em referendo mas, a candidata quer,  administrativamente, passar por cima dessa decisão do povo em referendo.

O povo em quem mais ordena senhora candidata.

Ana Gomes quer o aproveitamento do aeroporto de Beja

Até por razões sentimentais - o meu pai foi o mestre de obras por parte do estado - gostaria de ver um estudo honesto sobre o aproveitamento do aeroporto de Beja.

Não pode ser aproveitado considerando estar situado no centro de uma área de produção e exportação de produtos para o centro da Europa , em vez das dezenas de camions que todos os dias percorrem as estradas do velho continente ?

A proximidade com o porto de Sines e com as praias e condomínios de luxo da costa atlântica Alentejana ?

Ainda por cima agora que, à conta da pandemia e desta crise na aviação, se concluiu que é absurdo ir-se investir no Montijo, com as implicações ambientais que este projecto tem", disse Ana Gomes.
Para a candidata a Belém, este é o momento "de se repensar e pensar na utilização do aeroporto de Beja", considerando que esta infra-estrutura tem "capacidade" para ser "um aeroporto estruturante para o centro e sul do país".
Para tal, acrescentou, é necessário que o mesmo seja servido por uma via ferroviária "de alta velocidade", dando o exemplo de Tóquio (Japão), "onde o aeroporto fica a quatro horas de distância por estrada, mas que de comboio se faz por muito menos tempo".
Ana Gomes vincou ainda que também o Porto de Sines, outro dos pilares do "triângulo estratégico" para o desenvolvimento do Alqueva, "é uma infra-estrutura crítica da maior importância para a Europa", advogando que este "não pode ser gerido com uma perspectiva tacanha e limitada".

A Direita não deve ir na canção presidencial de António Costa

António Costa tem candidato presidencial mas o PS ainda não tem.E é por o PS correr o risco de se dividir entre mais que um candidato que levou Costa a fazer a tão inesperada declaração na AutoEuropa. Lançar o candidato natural do centro-direita como se fosse o candidato natural do centro esquerda.

Há uma ala do PS que se revê em Ana Gomes e que pode contar numa segunda volta com os votos de uma parte do PS, do Bloco de Esquerda e do PCP.

Manter Marcelo como candidato do centro direita tem a enorme vantagem de bloquear André Ventura na extrema direita não o deixando crescer.

O que importa mesmo é a direita não ir na canção de António Costa que com esta jogada tenta passar o problema de falta de candidato natural da esquerda para a direita.

Se a direita não for na jogada ( há muita gente com vontade) o duelo vai ser entre Marcelo e Ana Gomes e é muito natural que Marcelo ganhe. Ora com o actual presidente em segundo mandato, António Costa vai ter a vida complicada. Não só pelos problemas da crise mas também porque Marcelo vai insistir que o governo enfrente os problemas sérios que Costa não quer enfrentar.

Crescimento do PIB, reduzir a dívida e baixar impostos. Sem isso o país não sai da cauda da Europa mesmo com a ajuda europeia que está a caminho.

  

Olha a Ana Gomes candidata a Presidenta

É mesmo muito grave que António Costa tenha pressionado a TVI a despedir a jornalista Ana Leal.

A TVI está a mudar de mãos vai ser comprada pela Cofina proprietária de jornais e revistas. Uma das consequências da concentração é a redução de pessoal. Sim, vão ser despedidos jornalistas. Ana Leal vai na leva, já sabe, e está a antecipar-se? Pode ser mas que os socialistas são useiros no controlo da comunicação social também é verdade.

No meio disto chega-nos a Ana Gomes a lançar gasolina para a fogueira. Os camaradas não gostam um do outro. "Costa nunca permitirá a minha candidatura a Presidente da República" disse Ana Gomes quando a carta foi batida em cima da mesa.

António Costa pouco à vontade não fala sobre presidenciais. Os problemas apertam e o primeiro ministro não quer "estar de mal com Marcelo por amor ao PC e BE" ou de mal com PCP e BE por amor a Marcelo" .

E, sim, Ana Gomes faz mossa até no próprio PS .

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Ana Gomes : PS não pode continuar a ser um instrumento de corrupção

Ana Gomes diz o que tem a dizer às vezes passa das marcas e chega a ser uma desbocada mas desta vez é certeira e corajosa. Fala do seu partido.

Na verdade o que aconteceu no consulado de Sócrates é profundamente chocante e demasiado perigoso para que dentro do PS e no governo ninguém visse.

Não viram porque não quiseram tal foi o fartar. Os socialistas que preencheram as administrações das empresas do regime e de 2/3 da banca foram ali colocados com um objectivo. Fazer o que era necessário para que as coisas acontecessem.

"Não há dúvida nenhuma de que o PS se tornou instrumento de vários indivíduos corruptos e com uma agenda de enriquecimento pessoal", acrescentou, dizendo ainda que, no caso específico de Manuel Pinho, nunca teve "dúvidas nenhumas": "Não sabia nada mas cheirou-me mal tudo aquilo", a forma como "se fez" a um cargo governamental (ministro da Economia no primeiro governo de Sócrates) e o facto de ter ligações ao BES. "Não estou propriamente espantada", afirma ainda.

Viver à custa de um amigo torna impensável a sua recuperação política

Ana Gomes  considera que Sócrates "está a sequestrar e a manipular o partido", que é "chocante", sem que haja "vozes morais no PS". Embora se mostre crítica da justiça pela demora no processo que envolve o ex-primeiro-ministro, a eurodeputada entende que o que já se sabe do comportamento de Sócrates - admitido pelo próprio, em particular o modo como "vivia à custa do amigo" Carlos Santos Silva - torna "impensável a sua recuperação política".

A eurodeputada insiste: "Como é possível não haver consciência moral para demarcar o PS disto?" E a sua crítica estende-se a todos os dirigentes socialistas, incluindo ao secretário-geral do partido, atual primeiro-ministro.

O PS de Costa é a continuação do PS de Sócrates, um partido de poder disposto a tudo para se manter no poder.

Ana Gomes não acredita na narrativa de Sócrates

O PS de Lisboa convidou o ex- primeiro ministro para estar presente num evento e para intervir. Há muita gente no PS que critica tal convite e Ana Gomes com a conhecida contundência é uma delas. Não quer acreditar que a direcção do PS tenha tido conhecimento prévio.

“Independentemente do caso que está na justiça, e eu sou crítica pela demora na formulação de uma acusação que até provocou a prisão preventiva, aquilo que José Sócrates já admitiu publicamente em relação às acusações que estão em investigação é extremamente grave sobre a falta de idoneidade do personagem”, argumentou Ana Gomes, acrescentando que o convite ao antigo primeiro-ministro alinha com as “efabulações” do ex-secretário-geral do PS.

“Terão de ser o mesmo tipo de pessoas que alinham no mesmo tipo de esquemas e efabulações, para não dizer pior, que estão interessadas em recuperar a imagem de José Sócrates e em voltar a associá-lo com o partido”, acusou a eurodeputada.

Segundo o PS o BE é populista e xenófobo

Toma e embrulha. Ana Gomes e Francisco Assis é assim que reagem à proposta de Catarina Martins para a realização de um referendo. Contra um projecto de paz e de desenvolvimento que é a UE levantam-se os populistas e os xenófobos.

É claro que somos todos contra as sanções - estúpidas e inúteis - mas não podemos reagir com  bravatas e ameaças. Temos que usar argumentos e vias democráticas para fazer valer as nossas razões.

O eurodeputado Francisco Assis disse ao “Expresso” que “é um carnaval de pura demagogia” e “um número de circo”. O ex-deputado socialista Ricardo Gonçalves - que juntamente com Assis criticou a aliança à esquerda no congresso do PS - classificou a proposta como “uma bravata que ainda afasta mais investimento, crescimento e emprego de Portugal”.

 

Aproveitar o sangue de Paris

Ana Gomes , logo na sexta-feira à noite, tentou aproveitar o sangue em Paris para lembrar que, numa altura destas, não podemos estar sem governo, esqueceu-se de que não chega qualquer governo. Seria de facto crítico que, perante o terrorismo, encontrássemos ministros dependentes de quem não é capaz de condenar um crime sem elaborações duvidosas, ou considera que os EUA ou Israel, neste caso como em todos os casos, é que representam a culpa e a ameaça. Não pode haver dúvidas sobre o empenho de quem governa na defesa dos valores ocidentais e do nosso modo de vida.

 

Ana Gomes está a transformar-se numa anedota

Escudada na imunidade da sua condição de eurodeputada, Ana Gomes dá largas à sua reconhecida desonestidade intelectual. Como não estuda nada com objectividade e liberdade de espírito sempre que encontra algo que se ajusta ao que procura, apressa-se a dar guita à peixeirada. Esta última anedota é disso claro exemplo.

Não lhe chegou a humilhação que lhe foi imposta pela deputada Cecília Meireles na Assembleia da República. Ana Gomes está convencida que por fazer muito barulho salda os favores que tem obtido do seu partido que lhe abriu horizontes que as suas capacidades pessoais não justificam. Mas é preciso dizer-lhe que o ridículo mata.