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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Livro de Sócrates não vende

Não há dinheiro dos amigos, a generosidade acabou . A narrativa para o dinheiro aparecer não cola . Empréstimo ?

O carisma está pelas horas da morte, uma tortura mesmo . A compra de livros a esmo não pode repetir-se dá (deu) nas vistas .Como é que Sócrates cheio de carisma vai explicar o falhanço é que vai ser giro de ver. Aposto que a culpa é do Juiz Carlos Alexandre ( sem ironia)

Pelos dados da GFK, “O Dom Profano” vendeu, nas primeiras três semanas de comercialização, 583 exemplares (pouco mais do que um décimo da obra anterior). Nas mesmas primeiras três semanas, o livro de estreia de Sócrates chegou ao 5º lugar do top de vendas; “O Dom Profano” ainda não conseguiu melhor do que o 58º lugar.

Recorde-se que as vendas de “A Confiança no Mundo” estão sob investigação na Operação Marquês. Segundo os indícios recolhidos pelas autoridades, Carlos Santos Silva, o amigo e financiador de Sócrates, terá canalizado milhares de euros para a compra em massa daquele livro, para garantir que chegaria às tabelas de vendas.

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O amigo de António Costa

O outro amigo é bem melhor que este . O outro empresta dinheiro a esmo este não, este é mais facilitador de negócios. Mas tem inimigos dentro do PS. António Galamba, ex-membro da direcção de Seguro, diz que a transparência é tão necessária à esquerda como à direita.

E misturar negócios com política é sempre mau. Denuncia a intervenção do "amigo de Costa", Diogo Lacerda Machado, na compra dos helicópteros Kamov ou na adjudicação do Sistema Integrado das Redes de Emergência e Segurança de Portugal (SIRESP). E fala-se no negócio ruinoso da TAP na compra da VEM ( em investigação).

Entretanto, o Correio da Manhã escreve que Diogo Lacerda Machado ganhou, já este ano, três ajustes diretos feitos por entidades públicas. No ano passado, o advogado ganhou 445 mil euros em contratos com o Estado.

É claro ( ai dos maldosos) tudo à borla sem vencimento a bem da nação.

E lá está o amigo

Procura-se uma barragem e encontra-se um pântano . E o nome de amigos de José Sócrates. Trata-se claro está de luvas. Coisa pouca 750 mil euros.

Os seis débitos, no valor de 750 mil euros, estarão relacionados com a barragem do Baixo Sabor, em Trás-os-Montes, uma das que integrou o Programa Nacional de Barragens com Elevado Potencial Hidroelétrico, segundo o jornal O Globo. O programa em questão, lembra o jornal, foi aprovado pelo governo de José Sócrates, em 2007.

Da conta “Paulistinha” — como foi apelidada — saíram seis débitos entre 25 de março e 9 de abril de 2015 para Portugal. O nome da barragem do Baixo Sabor surge nos documentos apreendidos junto da construtora. De acordo com o jornal, era Maria Lúcia Tavares, que trabalhava no departamento de Operações Estruturadas da Odebrecht, quem centralizava este tipo de “luvas” e é na sua listagem de pagamentos que surge a ligação à hidroelétrica portuguesa.

E que dizer do representante pessoal do PM na TAP ?

Um amigo de António Costa é seu representante pessoal nas negociações na TAP. De borla. A que título ? O interessante é que os partidos acham que é natural . Ninguém pia.

Lê-se e não se acredita: os gabinetes de António Costa e do ministro da tutela, Pedro Marques, confirmam que “não há contrato porque [Diogo Lacerda Machado] não tem atuado a título profissional, tem atuado pro bono como representante pessoal do primeiro-ministro”.

Sabe-se agora que o amigo é administrador da Geocapital, empresa de Stnaley Ho, milionário chinês. Tal como é chinesa a HNA, que entrou com capital na TAP. Geocapital essa que há 10 anos comprou uma empresa no Brasil em parceria com a TAP, num negócio que se revelou “ruinoso”. 

É, pá, andam a brincar com o nosso bolso...