Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

BandaLarga

as autoestradas da informação

BandaLarga

as autoestradas da informação

As coisas boas da pandemia - é fácil melhorar a qualidade do ar

A qualidade do ar melhorou significativamente com a redução da actividade humana .

Dois estudos publicados no ano passado pela revista americana Geophysical Research Letters, mostram o que foi o resultado da pandemia, na primeira vaga: "A poluição por dióxido de azoto no norte da China, na Europa Ocidental e nos EUA diminuiu em até 60%, quando comparado o mesmo período de 2019." Nas cidades chinesas, a queda da poluição foi de 40%, e ficou entre 20% e 38% na Europa Ocidental e nos Estados Unidos. Mas no Irão, um dos primeiros países afetados pelo coronavírus, a poluição não caiu. Os especialistas justificam que isso aconteceu porque o confinamento no país não foi decretado até o fim de março e, antes disso, "as ordens para ficar em casa foram ignoradas".

A pandemia terá consequências, sabemos agora que está na mão do homem a possibilidade de melhor qualidade de vida a curto e médio prazo.

1444576.png

 

Acabar com a poluição é uma questão de vontade

21705033_d4ltH.png

Como o mapa acima mostra a poluição regrediu espantosamente em apenas dois meses na China. E o mesmo aconteceu na Europa.

A pandemia veio mostrar-nos entre outras coisas que num curto espaço de tempo podemos escolher sectores económicos para fechar, reduzir a actividade ou reorientar para fins socialmente relevantes. Não faltam casos nas empresas portuguesas.

No que diz respeito ao transporte aéreo o sector parou mas a vida continuou. Não precisamos de voar permanentemente e nem sequer precisamos de ficar em casa. Grandes espaços territoriais podem substituir o avião pelo TGV, mais limpo e verde. O transporte aéreo é um sector altamente poluidor fica para as grandes viagens transatlânticas.

A economia pode afinal ser domável não tem de ser um órgão vivo que se alimenta do eterno crescimento com tudo o que isso traz de poluição e de desastres ambientais.

Cinco novos impostos a nível Europeu sobre as grandes empresas

A capacidade da União Europeia arrecadar novos impostos sobre actividades altamente lucrativas mas também ambientalmente prejudiciais, é espantosa.

O comissário natural da Áustria (justamente um dos países que, juntamente com Holanda, Suécia e Dinamarca, podem deitar toda esta proposta de Bruxelas por terra) explicou que havia duas opções: ou cortar nas contribuições dos países para o orçamento plurianual da UE ou "arranjar novos recursos próprios. Nós preferimos a última", disse.

Segundo Hahn, para pagar isto, a Comissão (os impostos ainda não existem e o dinheiro é urgente) vai ter de ir entretanto ao mercado com o seu rating de qualidade máxima (portanto, vai endividar-se a taxas de juro quase zero), mas, enquanto os empréstimos aos países (os tais 250 mil milhões de euros) serão reembolsados, o resto (os subsídios) terão de ser suportados por todas as economias através da tal nova carga fiscal.

Uma "extensão" da tributação sobre as emissões aos "setores marítimo e da aviação", um "novo recurso" que deve gerar 10 mil milhões de euros por ano;

- Uma nova taxa sobre o carbono que pode arrecadar 5 a 14 mil milhões de euros anuais;- Um novo imposto sobre operações de grandes empresas que, "dependendo de como for desenhado, poderá dar 10 mil milhões de euros anualmente";

Um novo "imposto digital sobre empresas com um turnover global anual superior a 750 milhões de euros", medida que pode alcançar até 1,3 mil milhões de euros em nova receita por ano;

- E finalmente, mas não menos importante, um novo imposto "baseado num IVA simplificado e nos plásticos não recicláveis". Hahn estima que esta receita possa ir de "3 ou 4 mil milhões de euros a 9 mil milhões anuais";

Até o comissário austríaco diz que o que pode vir a ser ainda discutido são cem mil milhões para todos os países da UE, uma verba manifestamente pequena para os montantes em discusão.

Defender o ambiente é uma greta...perdão, é um negócio

Ora bem, a menina sueca do ambiente já procedeu ao registo da marca comercial. Há muita gente a usar aquilo que é seu, o ambiente, o seu nome e a sua imagem. Está na hora de ganhar dinheiro.

Com o registo da marca comercial a menina vai ( se é que aqueles passeios a atravessar o Atlântico não representam já uma comissões) começar a facturar. Afinal a jovem ainda não tinha perdido a inocência ( How do you dare ?) perdeu-a agora quando percebeu que isto sem umas coroas ( muitas) não dá gozo nenhum.

No pedido, a fundação que tem o nome da activista e da irmã, Beata, solicita reserva ao uso em publicidade, seguros, operações financeiras e monetárias e negócios imobiliários.

Está também abrangido o sector da educação e formação, entretenimento e actividades desportivas e culturais, além de bens científicos, tecnológicos e de desenho industrial, principalmente.

A solicitação inclui a protecção da imagem figurativa de Greta Thunberg, onde o nome aparece debaixo de um coração que se assemelha a um globo terrestre.

E o curioso é que a adolescente até já está apontada para o Prémio Nobel da Paz . Eu por mim acho bem prefiro não andar enganado. É que os sectores registados representam uma pipa de massa.

A bem do ambiente está bem de ver...

Populismo ? Estar contra o lítio mas não dispensar o telemóvel.

Estes populistas que lideram as movimentações das populações contra a exploração do petróleo e do lítio não dispensam o uso do telemóvel, do automóvel e da energia eléctrica. É uma posição fácil, barata e dá milhões.

Há países que exploram o petróleo há dezenas de anos e nunca tiveram qualquer desastre ecológico. Os países do médio oriente vivem que nem nababos bem como países na Europa, em que talvez o melhor exemplo seja a Noruega que saiu da pobreza e é hoje um país limpo, democrata e rico.

É claro que podemos e devemos fazer como fez e faz a Noruega, usar os instrumentos tecnologicamente mais avançados protegendo o ambiente e colocando as receitas ao serviço do povo.

O lítio existe em Portugal em grande quantidade e é uma das matérias primas mais necessárias no futuro próximo. Explorar o mineral e implementar no país a cadeia de valor com fábricas é obrigatório . Portugal não pode dar-se ao luxo de ser verde mas ter 2 milhões de pobres.

Os coletes amarelos abalaram um dogma profundo

Os problemas ambientais não são considerados mais prementes do que pagar a renda ao fim do mês para aqueles que vivem com dificuldades.

Ora só pessoas instaladas na vida e com um certo grau de conforto aceitam que as políticas ambientais se possam repercutir nos seus rendimentos.

É justo que as pessoas com mais rendimentos paguem pelas políticas ambientais, mas profundamente injusto que estas impactam sobre setores populacionais que lutam pela sobrevivência.

As manifestações dos coletes amarelos em França foram a primeira movimentação popular significativa contra políticas ambientais. O seu profundo significado político reside precisamente no reconhecimento deste facto. Até agora as políticas ambientais eram consideradas unanimemente como populares entre os países desenvolvidos. Verificou-se, no entanto, que este pressuposto estava errado. Afinal não era assim. A maioria da comunidade científica, com todo o alarmismo que colocou nos problemas ambientais, não conseguiu fazer com que as pessoas se preocupassem mais com a “pegada ambiental” do que com pagar a renda ou ter mais compras no final do mês.

PS : A GALP está milionária à nossa custa

sl.jpg

 

Luz verde para a exploração de petróleo na Bacia do Alentejo

O estudo de impacto ambiental concluiu que o projecto não tem riscos de impacto ambiental negativos.

"Não foi identificado qualquer ecossistema marinho vulnerável", nem o local de perfuração fica situado numa área protegida, destacou. "Não foram detectados impactos negativos significativos decorrentes da operação. Os impactos identificados são temporários e passíveis de minimização. A operação de sondagem e pesquisa obedece a técnicas e procedimentos robustos de segurança". Em termos de impactos negativos decorrentes da operação, apontou que possam existir "resíduos" no local de perfuração.

O furo de pesquisa vai ter lugar 46 quilómetros ao largo de Aljezur. Durante o processo de consulta pública, foram recebidas "duas mil" exposições de entidades e cidadãos. A Eni é a operadora deste consórcio, detendo 70%, com a Galp a deter os restantes 30%.

 

Ainda não há uma petição contra a gigafábrica ?

Temos um dos maiores depósitos de lítio, riqueza nacional que vai obrigar a cavar algumas serras do país a céu aberto. Uma ferida aberta no ambiente.

fábrica é tão grande que só pode ser instalada no Alentejo onde há espaço, perto do Porto de Sines e de Espanha . Este monstro não estraga o turismo como as plataformas de exploração do petróleo a 40 Kms da costa Alentejana ?

Milhares de trabalhadores directos e outros tantos indirectos vão ficar na dependência de um americano louco que nos quer roubar o sol. Não contentes andamos a escrever livros e a oferecer tesouros históricos.

A acrescentar à ‘caixinha de presentes’ que Musk vai receber, entregue pelo movimento criado no Facebook, está um exemplar de uma versão inglesa dos Lusíadas e do Livro do Desassossego, de Pessoa, um voucher com uma viagem paga e uma chave-secreta que “abre um baú do século XV no Museu dos Coches, na sala do Picadeiro Real”, afirmou Miguel Coelho, divulga o Sapo24. O baú, “esconde as conclusões de um estudo” que pretende mostrar porque é que a Tesla deve instalar a fábrica de baterias em solo lusitano.

gigafabrica.jpg

 

 

Não há razões para haver uma guerra do petróleo

Nem ao meio chegamos. Há petróleo suficiente para o consumo de séculos. Os poços de petróleo esgotados voltaram a encher. O que nos devia preocupar, verdadeiramente, é o meio ambiente. Uma grande parte do consumo vem do transporte automóvel. Sendo assim, os governos podem lançar medidas de condicionamento do tráfego automóvel, principalmente nos grandes centros urbanos.

As últimas investigações no campo petrolífero de Romashkino, um dos maiores da parte europeia da Rússia, mostram que se preencheram de novo com petróleo. E existe somente uma fonte para isso, a uma grande profundidade. Não é possível explicar este fato com a chamada "migração horizontal". Também não existe uma fonte orgânica para isso. Não há como duvidar, vem petróleo novo no campo petrolífero de Romashkino e ele provém das profundezas.

(Nota: o campo petrolífero de Romashkino na República de Tatarstan começou a funcionar em 1948 e já deveria ter-se extinguido há muito tempo, mas ele continua ainda extraindo petróleo.)

Nós não podemos ainda dizer de qual profundidade ele vem, todavia ainda não, mas sem dúvida alguma, trata-se de um novo petróleo profundo.